Caminhos Quebrados

By emmamonroe__

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Depois de ganharem um sorteio no qual o prêmio seria uma viagem grátis para Las Vegas, Olívia e Emily embarca... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Lê aqui ;)
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Agradecimentos

Capítulo 30

290 30 2
By emmamonroe__

Olívia Miller

Giancarlo ainda apontava a arma em minha direção, parecia determinado a me matar. Havia mágoa e muito ódio em seu semblante, como se tivesse cara a cara com o homem que traiu sua confiança anos atrás.

A traição de meu pai acabou com a nossa família, deixando um buraco fundo e sombrio entre nós. Minha mãe ficou depressiva, vegetativa e sem perspectiva de vida ao longo dos anos, Vincent continuou com a amante até o dia de sua morte — que disseram ter sido um acidente de carro. Mas agora nesse momento tenho total certeza que esconderam muitas coisas de mim e, não sei até onde elas podem me levar. A arma foi destravada, fechei os olhos esperando o tiro atingir alguma parte do meu corpo, mas por sorte ou não, a porta do escritório foi aberta com força.

— Por que você não pega alguém do seu tamanho, maledetto! — Monique entrou na sala com uma arma em punho.

Giancarlo até tentou atirar contra nós, mas Monique aproveitou sua vulnerabilidade por estar de cadeiras de rodas e jogou uma cadeira de madeira em sua direção, acertando-o na barriga. Ele gemeu, soltando a arma, totalmente derrotado.

— Monique, como você soube...

— Anos de experiência. Acha mesmo que um infarto pode derrubar um Bianchi vingativo? Ele soube da minha hospedagem aqui e pegou o primeiro jatinho para Vegas. O que diabos você está fazendo aqui, bambina? — guardou a arma na cintura, olhando-me com uma pose de mãe brava.

Segurei o riso vendo a pequena linha de expressão entre as suas sobrancelhas e também me surpreendi com a preocupação que ela demonstrara ao meu respeito.

— Aparentemente não sou muito inteligente quando se trata de pessoas com o caráter duvidoso. Ele está bem? — Giancarlo estava quieto demais, não esboçou qualquer reação ao nos ver juntas.

Monique caminhou sorrateiramente até o homem e tirou a cadeira com cuidado. Ele estava com os olhos abertos, mas não tentou absolutamente nada.

— Por que tentou matá-la? Ela não tem nada a ver com a nossa rivalidade! Está ficando caduco, Giancarlo?

O homem ficou em silêncio, tão cheio de si que sequer respondeu a pequena provocação de Monique.

— Quero que você saia do meu hotel. — encarou Monique com os olhos em chamas.

— Por um acaso descobri onde seu filho bastardo está, tem certeza que quer isso?

Giancarlo olhou para a mulher com o semblante frio, calmo. Nem parecia ter ouvido o que ela dissera.

— É claro que sabe, ele está com vocês. Isso não me admira, o que me admira é Henry permitir que você transite neste hotel.

— Ele não está conosco, isso você pode ter certeza. — Giancarlo riu sem humor nenhum.

— Ok! E o que garante que isso seja verdade?

— Eu garanto! Dou a minha palavra que Matteo não está em posse da minha família. Sabe muito bem que um Ferrari não dá sua palavra em vão.

O homem assentiu contragosto.

— O que quer pela localização dele? — apesar de aparentar não estar se importando, sabíamos que ele estava preocupado com o filho e que faria de tudo para tê-lo consigo.

— Uma aliança entre as famílias. Matteo será minha bandeira de paz, pois garanto que quem o resgatará sou eu.

Monique exalava empoderamento, tão determinada e forte. Aquilo me fazia inveja-la de certa maneira.

— Uma aliança? Isso já foi proposto há mais tempo do que você está na Terra, querido. Seu pai não é muito honesto. — senti um tiquinho de deboche na voz de Giancarlo, Monique percebeu.

— Como você fosse o exemplo de honestidade e bons feitos, não é mesmo?

Giancarlo fechou a cara e deu a volta a mesa, aproximando-se de nós duas.

— Ok, uma aliança. Seu pai está sabendo disso? Não sei o que ganhará com essa aliança, querida Monique. — ele, obviamente não acreditara em nada.

— Em breve assumirei boa parte dos negócios da minha família, então meu pai está fora dessa aliança. — Giancarlo a olhou surpreso. — Sabemos que se unirmos nossos ideais seremos bem poderosos e temidos por todas as outras. Dinheiro, poder e principalmente: Respeito. É isso que teremos com essa aliança, é isso que eu almejo assim como você.

O homem pensou por longos minutos e então sorriu satisfeito com o que pensara. Monique continuava firme em sua postura, estava tão convicta que Giancarlo aceitaria, parecia Emily e seu otimismo.

— Excelente, estamos de acordo! Traga Matteo em segurança e nossa aliança será a mais forte de todas as outras. Eu dou a minha palavra. — estendeu a mão e foi ali, bem na minha frente que duas famílias poderosas selaram a paz.

****

— Você foi bem inteligente em propor uma aliança com os Bianchi. — falei ao sairmos da sala.

— Pode ter certeza que essa aliança será bem proveitosa por ambas as partes. — garantiu.

— Obrigada por ter me salvado. — falei com sinceridade e Monique parou de andar, olhando-me com um sorriso nos lábios.

— Ninguém mexe com um Ferrari. — passou a mão pelo meu braço esquerdo. Ergui a sobrancelha confusa, sem entender o que ela dissera, porém não questionei nada.

— Como salvará Matteo sozinha? Posso ajudá-la se quiser. — me ofereci. Por mais louco que fosse, ainda me sentia culpada pelo desaparecimento de Matteo.

— Não, isso está fora de cogitação e eu não estou sozinha, pode apostar!

— Mas... Eu posso te ajudar, Monique! — ela negou com a cabeça.

— Não posso ficar me preocupando com a sua segurança enquanto estivermos no fogo cruzado, Olívia. E eu já tenho ajuda o suficiente para resgatar Matteo, não dou ponto sem nó!

— Então, me diga algo que posso ajudar, não preciso ir com você, mas não quero me sentir inútil. — voltamos a andar.

— Você pode... Hmm.. Lavar o meu carro! Isso, Olívia! Ele está imundo depois do acidente e...

— Eu não vou lavar o seu carro, Monique!

Ela riu alto, parecia estar brincando comigo.

— Fique no seu quarto, em segurança e se possível dando conselhos amorosos para a sua amiga doidinha por vídeo chamada. Logo estarei aqui, pois ainda temos outra questão para resolver. — paramos no elevador e ela colocou o andar do meu quarto.

— Que questões? — cruzei os braços. Tudo parecia tão confuso, nada me fazia sentido.

— Você saberá. Por favor, fique longe do maluco Bianchi, não se pode confiar em um mafioso.

Assenti e então o elevador abriu e mesmo com milhares de perguntas, entrei. Nada me faria melhor do que um banho relaxante e pesquisas sobre os Ferrari.




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