Caminhos Quebrados

بواسطة emmamonroe__

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Depois de ganharem um sorteio no qual o prêmio seria uma viagem grátis para Las Vegas, Olívia e Emily embarca... المزيد

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Lê aqui ;)
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Agradecimentos

Capítulo 16

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بواسطة emmamonroe__

Henry Bianchi

Matteo me levou até o escritório do Hotel, parecia completamente desesperado e sem saber o que fazer. Se o bastardo fez algo de errado, provavelmente não escaparia das punições de nosso pai e se fosse algo grave, tudo que estávamos construindo ia por água a baixo. Fechei a porta e vi meu irmão andar de um lado pro outro, quase tendo um ataque de tanto nervosismo, aproximei-me o olhando desconfiado, aquele comportamento era estranho vindo dele. Tão debochado e seguro de si.

— Sabe, estou perdendo uma noite maravilhosa com a dama que estava comigo... Pode falar o que diabos aconteceu? — ele sentou no pequeno sofá de couro e colocou as duas mãos na cabeça. Aquilo já estava me deixando nervoso...

— Henry, fiz uma burrice muito grande! Por favor, você tem que me ajudar! — me encarou com os olhos brilhando.

— Ora, você já fez tantas burrices, irmão. Não me diga que está se envolvendo com uma mulher casada... — dei uma risada debochada, porém Matteo ficou quieto. Não, não havia nenhuma piadinha de mal gosto ou problemas que somente um inútil daqueles teria. Era algo de errado, muito errado!

— Preciso que fique em silêncio e escute tudo que tenho a dizer. — murmurou trêmulo.

Fiquei quieto, escutando todo o motivo daquele nervosismo e no final da história, senti meu coração bater o mais rápido que o normal. Matteo sabia o quanto aquele homem era perigoso e que nosso pai fazia de tudo para mantê-lo longe da família, por que ele cometera tamanha insanidade?

— Está me dizendo que a filha do homem que conspira contra nossa família está em Las Vegas e quer matar você?

Ele fechou os olhos dando socos na sua cabeça, outra atitude surpreendente.

— Eu sei que você me odeia, mas não pode me abandonar agora. Se nosso pai souber irá me punir de uma forma terrível, você sabe muito bem do que ele é capaz. — havia terror em sua voz, como se ele já tivesse provado da fúria de Giancarlo.

— Ok, nós precisamos pensar no que fazer. Quantos dias ela te deu?

— Três malditos dias, Henry! Nós temos apenas TRÊS dias! — examinei seu desespero e um aperto no peito me fez bufar.

Eu não odiava o meu irmão, droga! Nossas briguinhas bobas não era motivo para isso, mas o que ele fez foi errado, um caso pensado para ganhar a admiração do nosso pai.

— Sabe que não podemos continuar com essas briguinhas idiotas, não sabe? Precisamos nos unir para resolver esse problema. — Matteo assentiu. — Essa competição pelo afeto de um homem que não faz questão de merece-lo tem que acabar aqui, agora!

— Sim, você está certo. O que vamos fazer?

Minha cabeça estava confusa. Meus pensamentos embaralhados e uma forte sensação de desespero não estava me ajudando a chegar numa conclusão.

— Primeiramente vamos procurar sobre as mortes envolvendo pessoas próximas de Monique Ferrari. Caso ela esteja falando a verdade sobre os maridos assassinados, teremos que ser cuidadosos com o plano. Não sabemos exatamente nada dessa mulher, isso é um terreno desconhecido para nós. — expliquei e ele assentiu.

Passamos algumas horas pesquisando o nome Monique Ferrari no Google e vieram várias notícias sobre as mortes de seus maridos, os jornalistas apelidaram-na carinhosamente de Viúva negra. O primeiro casamento foi aos dezessete anos, este foi o que mais durou entre os outros. Não havia quaisquer acusação envolvendo seu nome, apenas colocaram-na como vítima de homens cruéis com passados nada bons. Matteo só pensava na reação de nosso pai e não fazia ideia de que o inimigo era bem pior do que imaginávamos.

Olívia dormia tranquilamente ao meu lado e por um minuto invejei aquilo. Fazia muito tempo que a minha mente perturbada me impedia de ter um sono agradável.

Deixei-a dormir e caminhei sem fazer barulho até a varanda do quarto. O dia estava amanhecendo, o céu amarelado mostrava os primeiros raios de sol. Não dormi nada naquela noite, assim que fechava os olhos a minha cabeça me traía e pensava no que Matteo havia feito. Giancarlo estava chegando, sabe-se lá o que ele faria ao descobrir o que estava acontecendo. Fechei as cortinas da varanda e quando pensei em voltar para a cama, o telefone da suíte tocou.

- Alô? Sr. Bianchi? - era Diana a recepcionista.

- Bom dia, Diana. O que aconteceu? - perguntei já esperando o pior.

- Seu pai chegou no hotel pela madrugada e deseja que você compareça ao restaurante do hotel imediatamente.

- Avise que estou descendo. - desliguei.

É claro que Giancarlo não chegaria de manhãzinha e sim pela madrugada. Ele não queria algazarra dos funcionários quando entrasse no hotel e nem perdia a oportunidade de saber sobre tudo que rolou durante a sua ausência. Me arrumei com rapidez e desci diretamente para o restaurante, Giancarlo estava sentado em uma mesa, bebendo uma xícara de café. Sozinho e pensativo, meu pai só percebeu a minha presença quando sentei em sua frente.

— Bom dia, pai. — ele me encarou desconfiado, parecia procurar algum problema no meu rosto. Porém, desde muito novo consigo lidar com aquele tipo de manipulação vindo de meu pai.

— Onde está Matteo? Não acredito que beberam até tarde.

— Não bebemos. Ele deve estar descansando da noite anterior, os jogos tomaram boa parte do nosso tempo. — me servi com café, ignorando o açúcar como sempre faço.

— E você, o que andou aprontando durante esses dias? Pensei que tivesse cuidando das reuniões. — senti certa ironia em sua voz.

— Deveria ter me contado que Matteo é o novo sócio da empresa. — devolvi, fazendo-o rir.

Imediatamente, seu sorriso desapareceu e os olhos de águia foram diretamente em uma direção. Acompanhei seu olhar até Carlo Montenegro e sua filha adotiva, a simpática Carolina. Giancarlo estava com um semblante de desprezo, o mesmo de muitos anos atrás quando viu a garota pela primeira vez...

Itália, 15 anos atrás.

O aniversário de Martina Bianchi estava entediante para o pré-adolescente Henry. Ele odiava as festas dadas pelos seus pais, pois todas eram chatas e iguais. Só podia se contentar com a irmã Paola, que sempre estava ao seu lado, roubando docinhos e guloseimas da cozinha.

Giancarlo conversava com seus sócios em uma mesa regada de comidas e bebidas. Ele estava feliz pela conquista do seu segundo hotel em Seattle. Só parou de dar atenção aos colegas de trabalho quando viu Carlo Montenegro chegar com sua esposa e uma garotinha desconhecida nos braços.

— Carlo adotou essa... criança? — perguntou a Martina.

— Sim, que gesto lindo! Agora os dois tem duas filhas encantadoras. Vou cumprimentá-los! — Martina deixou o marido sozinho e sorridente cumprimentou o casal de amigos.

A menininha deixou Giancarlo enojado pelo seu tom de pele, pensamentos nada agradáveis rondavam sua mente. Que ridículo! Pensara ele. Algumas horas mais tarde, o homem notou que os filhos brincavam com a nova filha dos Montenegro. A raiva ferver seu sangue, fazendo-o quebrar um copo sem que os outros percebessem, Henry se aproximou do pai com um sorriso genuíno nos lábios.

— Papai, posso levar Paola e Carolina para brincarem na piscina? — esperando uma resposta gentil vindo do pai, o doce Henry sorria de alegria por ter feito uma nova amiguinha.

— Está me insultando com tamanha loucura. Afaste-se daquela... Daquela menina e leve sua irmã com você! Vá, agora! 

Henry não estava entendendo. Qual o problema de brincar com Carolina? Ignorando o pedido do pai, o garoto voltou a brincar com a garota. Aquela atitude renderia uma punição mais tarde, punição essa que lhe deixou uma cicatriz nas costas...


___________

O wattpad está tirando o travessão dos capítulos, alguns podem ter, outros não. Peço desculpas desde já!

Bom começo de semana a todos vocês, meus queridos leitores! ❤️

Segue abaixo a foto de Giancarlo Bianchi;

Obs: Não compactuo com nenhuma atitude racista vindo desse personagem.

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