Caminhos Quebrados

By emmamonroe__

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Depois de ganharem um sorteio no qual o prêmio seria uma viagem grátis para Las Vegas, Olívia e Emily embarca... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Lê aqui ;)
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Agradecimentos

Capítulo 6

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By emmamonroe__

Henry Bianchi

Meu interesse por Olívia só aumentou ao perceber que ela era muito inteligente, só não sabia o porquê de tantas mentiras. Tenho certeza que ela não é uma mulher fútil como tentou transparecer e olha que conversamos bem pouco. Fomos interrompidos por Carlo Montenegro, um dos sócios do meu pai, e que possivelmente estava a trabalho em Las Vegas assim como eu.

— Vejo que está muito bem acompanhado. Ela é linda! — falou, enquanto andávamos até a mesa onde os outros estavam.

— Sim, ela é muito linda. — concordei, olhando discretamente para Olívia, que permanecia no mesmo lugar. — Veio a trabalho ou a férias?

— Os dois. — sentou um pouco distante dos outros, fiz o mesmo. — Minha esposa está em um resort com a minha amada sogra. — falou com desdém. — Estou aqui a pedido do seu grandioso pai e acabei encontrando com Alicia.

— Sua filha? Ela casou? Lembro-me da última vez que nos vimos, ela estava noiva.

Enchi o copo de Bourbon e bebi um gole, Carlo me olhou desconfiado.

— O noivado não vingou. Pensei que seu pai já tinha conversado com você...

— Henry! — Adam se aproximou com a amiga de Olívia. Os dois estavam agarrados.

— Adam, está tudo bem? Você me parece... Bêbado. — rosnei. Adam sabia que tínhamos limites para beber, principalmente quando nossa viagem se tratava de trabalho.

— Oh, desculpe! Eu estou bem, estou acompanhado dessa belíssima dama. — olhou sorridente para a moça em questão.

— Que ótimo! O que deseja?

— Estou indo para a minha suite, se não se importa... — beijou o rosto da garota, fazendo-na corar.

— Cuidarei de seu amigo, prometo! — ela disse, rindo do modo em que Adam a abraçava.

— Sei que vai. Pedirei para Carter levá-los.

Tirei o celular do bolso e disquei rapidamente o número de um dos seguranças, mandando-o vir depressa para onde estávamos. Ele obedeceu e em minutos estava aqui, lhe dei regras rigorosas sobre Adam e a garota que estava o acompanhando. Logo os três saíram do bar, respirei aliviado.

Olívia havia sumido também e sequer notei. Acredito que ela resolveu ir para seus aposentos. Me despedi de todos e também segui rumo a minha suíte.

Naquela manhã quente de sexta-feira, acordei bastante disposto. Logo no início do dia, fui diretamente tomar o café da manhã e enquanto isso olhei algumas anotações do que deveria fazer hoje e uma delas não me chocou, apenas surpreendeu. Não me admirava ler aquele "pedido" quando se tratava deGiancarlo, ele sempre fazia com que eu fizesse o trabalho sujo em seu lugar. E então com a maior calma do mundo, sentei-me em uma mesa distante no restaurante do hotel e comecei a comer. Já não bastava todas as preocupações que obrigaram-me tomar doses de um remédio que me dopou durante a semana inteira, não ia perder a cabeça com aquilo, pelo menos não agora. Meus pensamentos estavam longes quando uma certa loura sentou na mesa em que eu estava estava: Alicia. 

Ela estava deslumbrante, bem vestida, levemente maquiada e com um sorriso genuíno nos lábios. Nós nos conheciamos  há anos e ela sempre foi assim, nunca mudou.

— Bom dia, Henry. — sorriu mais uma vez.

— Bom dia, Alicia. Encontrei com Carlo na noite passada, estão curtindo as férias no hotel? — chamei o garçom, que veio de prontidão. — Sirva a dama com...?

— Chá, por favor. — disse educadamente e assim foi feito. — É basicamente isso. Meu pai conversou com Giancarlo recentemente.

— Sobre? — os olhos dela brilhavam.

— Não pensei que um dia chegaríamos a isso, fiquei surpresa quando papai me comunicou, mas não hesito de forma nenhuma. Estou bem disposta em aceita-lo.

— Onde quer chegar com isso, Alicia? — uma ideia passou rapidamente pela minha cabeça, mas Giancarlo não seria capaz disso... Seria?

— Nossos pais pretendem unir nossas famílias, querido. Em breve iremos nos casar! — pegou minhas mãos com total felicidade, deixando-me sem reação.

— Casar? — repeti, tentando digerir aquela situação.

E antes de Alicia responder, fui salvo pelo gongo no exato momento que meu celular vibrou e havia uma mensagem na tela.

"Estamos prontos, chefe."

— Podemos conversar sobre isso depois? Tenho uma pequena reunião agora. — levantei-me com rapidez e Alicia me olhou desconfiada.

— Ok, estarei esperando. — assenti e andei rapidamente até a saída do restaurante.

Deixei várias mensagens para o meu pai, tentando entender que merda estava acontecendo. Casamento com a filha dos Montenegro? Até que ponto meu pai chegaria por poder? Eles tem uma boa condição financeira, vem de linhagem de pessoas importantes, são tudo que Giancarlo queria ser e não pôde. Agora serei obrigado a compactuar com essa loucura! Não que eu não pensasse em casar, pensei nisso há muitos anos, porém com a vida que tenho, colocar pessoas inocentes em risco não era a minha prioridade no momento e nunca irá ser, para falar a verdade.

Cheguei no local combinado e desci do carro, indo em direção aos meus seguranças, eles me passaram breves informações sobre o homem que estava lá dentro. Coloquei uma ponto 40 na cintura e entrei com toda a raiva que me consumia naquele momento.

O homem em questão sabia informações valiosas sobre um inimigo antigo de Giancarlo. Não sei exatamente que inimigo era aquele, mas sabia o quão importante era descobrir sua identidade. E como falei: Sempre resolvo o trabalho sujo.

Ao chegar próximo dele, a primeira coisa que fiz foi ataca-lo com o cano da arma em sua cabeça, o homem gemeu e uma quantidade mínima de sangue jorrava de sua testa.

— Não sou uma pessoa muito fácil de lidar quando se trata de inimigos. Então, seja rápido e conte-me sobre o homem que conspira contra Giancarlo Bianchi. — a figura a minha frente olhou para o chão e respirou fundo.

— Não sei do que está falando, senhor. Não faço ideia do porquê me trouxeram aqui.

Mais uma pancada com o cano da arma e a testa do homem começou a sangrar cada vez mais.

— Ah, não sabe? Vamos ver se não sai nada da sua boca. — Carter me entregou um iPad com fotos de uma mulher morena com um bebê no colo. Os dois estavam na entrada de uma bela casa, no endereço de... — Park Slope. Reconhece? — ele empalideceu com o nome. Ótimo, estou no caminho certo.

— O que acha que está fazendo... — outra coronhada e ele gritou. Peguei-o pelo colarinho e encarei seus malditos olhos.

— Diga-me tudo que você sabe ou se arrependerá de ter entrado no meu caminho! — sua expressão endureceu, porém ele continuou em silêncio. Sorri, sentindo a raiva ferver em meu sangue. Soltei seu colarinho e mostrei a foto da mulher com a criança. O rosto novamente perdeu a cor e seu semblante mudou para desespero. — Se continuar em silêncio, farei com que cave a sepultura dessas duas pessoas.

— Por favor, não...

— Carter, vá até o Brooklyn...

— EU FALO! — voltei a encara-lo. — Não faça nada com a minha família, eu imploro!

— Excelente, comece... — entreguei o iPad para um dos seguranças e esperei a informação que precisava para concluir essa situação estressante.

— Não sei exatamente de quem se trata, o homem em questão é muito inteligente, vive mudando de lugar e usa nomes falsos... Porém, uma pessoa me deu o nome de um restaurante localizado em Miami. Acredita-se que esse restaurante é da filha dele! — respirei fundo, minha cabeça começou a doer.

— Já sabem o que fazer. — olhei para os seguranças. — Não deixem rastros.

— O quê?! Eu falei tudo que sabia! — o homem começou a se debater em desespero, deixei aquele lugar escutando os  gritos de horror e me direcionei até meu carro.

— Ora, ora! Henry Bianchi e seu temperamento difícil. — reconheci a voz daquele maldito e me segurei para não manda-lo à merda!

— Matteo Gali. — virei-me para cumprimentar meu irmão bastardo.

— Estragou um terno de dez mil dólares? Que pecado! — debochou, colocando as mãos nos bolsos da calça.

— O que faz aqui? — tirei o terno e entreguei para o meu motorista.

— Sou o novo sócio dos hotéis Bianchi Gali.

Giancarlo teve um caso com Antonella Moretti Gali, a esposa de meu falecido tio. A safadeza resultou em Matteo Moretti Gali, o filho bastardo que meu pai adorava. Ele fora criado na casa da amante até a morte dela em meados dos seus dezoito anos, como sempre quis a aprovação de Giancarlo, Matteo passou boa parte de sua adolescência e vida adulta estudando. Construiu seu próprio império sob os olhares orgulhosos de nosso pai. Não me admira ele ter conquistado o posto de sócio da empresa, com a herança deixada por Antonella e os frutos que conquistou durante seus esforços, Matteo tinha uma vida financeira estável.

— E nosso pai mesmo assim me pediu para comparecer as reuniões com você. Estranho, pensei que fosse um desconhecido pelo jeito que ele falou de você, irmão. — Matteo engoliu seco.

— Isso não vem ao caso. Estou aqui para ajudá-lo a encontrar o homem que conspira contra nosso pai também, então me diga as informações que conseguiu. — neguei com a cabeça.

— Vamos para o hotel e quem sabe posso conta-lo sobre o plano que tenho para pegá-lo. — Matteo assentiu contragosto.

Matteo Gali

Alicia Montenegro

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