Caminhos Quebrados

By emmamonroe__

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Depois de ganharem um sorteio no qual o prêmio seria uma viagem grátis para Las Vegas, Olívia e Emily embarca... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Lê aqui ;)
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Agradecimentos

Capítulo 3

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By emmamonroe__

Olívia Miller

- O que foi isso? - Emily me olhou de boca aberta.

Depois que o homem de terno me encarou por longos segundos, ele foi puxado pelo amigo para o elevador, cortando totalmente a "conexão" ou sei lá o que havia acontecido ali. Eu sentia meu coração quase sair pela boca, como se eu o conhecesse de algum lugar. Respirei fundo tentando manter a calma e finalmente olhei para a Emily.

- Do que está falando? - perguntei sonsa e ela me olhou incrédula.

- Os dois homens gostosos que entraram agora a pouco. Será que são famosos? Olívia, você é muito lerda!

- Não sou lerda, Emily. O hotel simplesmente parou para os dois entrarem, só que não vi nada demais! Podemos continuar o nosso caminho? Estou com sede! - mudei de assunto e ela revirou os olhos.

- Pelo menos não empata a minha noite. Se beber e ficar com sono, te jogo no quarto e desço novamente! - dessa vez quem revirou os olhos fui eu.

Demos as mãos e caminhamos até a recepção, Emily se informou sobre a pequena festa do bar e a recepcionista nos deu pulseiras com livre acesso, porém nos lembrando o horário de voltarmos. Chatice! Fomos entrando pelos corredores e seguindo algumas pessoas, até que paramos em uma porta vermelha com os dizeres "sex night bar"

- Emily, acho que erramos o bar!

E quem disse que a bendita me escutou? Emily me puxou com força para entrar na droga do bar e me surpreendi completamente. Ele tinhas as paredes em um tom vermelho, pole dance no meio e um pequeno palco mais pra frente. Havia também open bar com um barman seminu fazendo bebidas e uma música um tanto quanto duvidosa.

- Acho que isso não é um bar comum... - Emily me ignorou novamente e foi até o bar, sabe se lá o que pediu, mas logo voltou com duas taças de uma bebida colorida.

- Só para começar. - me entregou a taça, quase neguei, porém Emily foi mais rápida.- Olívia, nós merecemos nos divertir! Passamos tantos sufoco em New York, não tínhamos tempo nem para beijar na boca. Por favor, pare de ser careta! - assenti e peguei a taça.

Dei um gole e a bebida desceu rasgando um pouco. Fazia tempo que não bebia álcool, muito menos andava em festas. Eu não posso ser careta! Não essa noite!

- Tive uma idéia... - Emily sorriu diabólica, deixando-me assustada. - Nessas duas semanas seremos outras pessoas, iremos curtir, beijar e... Transar bem gostoso com algum desconhecido.

- Emily! - dei risada e ela acabou rindo também.

- Vem, vamos dançar! - me puxou para o meio das pessoas.

Dançamos um pouco desajeitadas, porém fomos pegando o jeito. Não estava lotado, a maioria eram homens acompanhados de belíssimas mulheres, outros estavam sozinhos comendo com os olhos cada rabo de saia que passava por ali. E pensando o quão tediosa seria aquela noite caso eu não me soltasse, bebi três taças daquela bebida uma atrás da outra. O álcool fez efeito de imediato devido ao tempo em que não bebia. Minutos depois, uma ideia ridícula - que naquele momento parecia ser boa - passou pela minha cabeça.

- Vou ver se aquelas aulas de dançam serviram para algo. - entreguei a taça para Emily e arrumei o decote do vestido.

Caminhei despreocupada até o DJ e pedi que ele colocasse two feet - i feel like i'm drowning

Uma sensação quente percorreu o meu corpo indo até o meio de minhas pernas. Levantei o vestido mais um pouco e comecei a dançar lentamente pelo pole dance. Emily me olhava abismada e todos que estavam no bar também. Não tive vergonha, acho que o álcool havia ajudado. Fechei os olhos e deixei me levar pela música, segurando na barra do pole e rebolando como se fosse uma vadia cheia de fogo. Alguns aplausos me fizeram abrir os olhos novamente e meu coração voltou a disparar, fazendo minhas bochechas queimarem. Todos me olhavam, mas alguém específico me comia com os olhos, tão fortemente que um arrepio gostoso pela barriga me fez pulsar. Era ele, o homem de terno e do olhar sombrio.

Ao invés de parar de dançar - coisa que a a Olívia sóbria faria - continuei dançando, dessa vez me aprofundando nos movimentos calorosos daquela dança. Ele me olhava com tanta vontade, que quase pude sentir suas mãos agarrando-me e pressionando-me contra a parede. Que droga... Eu estava muito excitada! A música parou, coloquei os pés no chão e encarei todos ao meu redor. Outros aplausos me fizeram descer do palco do pole dance e voltar para Emily, que ainda me olhava abismada.

- Olívia, você é... Incrivelmente gostosa! - Emily pulou igual uma maluca, fazendo-me rir.

Um senhor de cabelos grisalhos aproximou-se de nós duas e com um sorriso cheio de intenções, estendeu a mão para mim. Educada, apertei sua mão e ele se apresentou.

- Prazer em conhecê-la, me chamo Antônio Marinho.

- Olívia Miller. - sorri e ele me olhou dos pés à cabeça.

- O seu show foi excepcional. Podemos conversar sobre valores? - ergui a sobrancelha totalmente incrédula com tamanha cara de pau.

- Valores? - cruzei os braços e ele sorriu novamente, dessa vez embrulhando-me o estômago.

- Já está acompanhada? - antes que eu pudesse responder aquele idiota, alguém se aproximou, colocando-se em nossa frente.

- Antônio, como está? - o cheiro do perfume masculino foi quase inevitável. Ele estava muito cheiroso.

- Estou bem, Henry. Onde está Giancarlo? Pensei que ele viria esse final de semana.

- Meu pai precisou resolver alguns negócios. Está acompanhado dessa belíssima dama? - me olhou e sorriu de lado, fazendo com que minhas pernas ficassem bambas.

- Eu estou... - Henry o atrapalhou antes que completasse.

- Ótimo. Irei acompanhá-la pelo restante da noite. Até mais, Antônio! - me ofereceu seu braço e mesmo com receio, aceitei.

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