Provocations | l.s

By larrygden

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Harry nunca pensou em se apaixonar por um garoto, ainda mais quando as circunstâncias eram inteiramente opost... More

Um
Dois
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Sete
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Nove
Dez
Onze
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Catorze
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Dezesseis
Dezoito
Dezenove
Vinte
Vinte e um
Vinte e dois
Vinte e três
Vinte e quatro
Vinte e cinco

Dezessete

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By larrygden

Louis

Paro em frente a casa de Aisha, desligando o motor do meu carro. Olho para a casa e em seguida para o meu relógio, notando que cheguei bem em ponto. Suspiro cogitando se seria conveniente esperar mais alguns minutos ou ir direto a porta. 

A casa parecia simples, porém aconchegante, com pequenas e delicadas decorações em volta, com uma trilha de luz que levava até a porta principal, parecendo mais uma casa americana, com decorações de quintal e uma árvore com um balanço. 

Indubitavelmente, em frente a sua casa, apenas tinha meu carro, indicando que fui o primeiro a chegar. Bati meus dedos no volante pacientemente, mordendo meu lábio inferior. 

Fito novamente o relógio vendo que fazia dois minutos que eu estava dentro do carro. Rolo meus olhos e tiro a chave da indignação, logo após abrindo a porta e saindo do veículo. 

Não gostava de ser o primeiro a chegar, todavia, não gostava de ser o último. Mas eu já estava ali e talvez Aisha já estava nos esperando. 

Caminho pela pequena trilha que dava até os três degraus. Subo, aproximando-me da porta. Aperto a campainha e dou um passo para trás, aguardando alguém aparecer na porta ou simplesmente atender o interfone. 

Ouço a porta ser destrancada e abrir, revelando uma garota de cabelos volumosos e tonalidade escura, com um grande sorriso em seus lábios. 

— Ei, Louis! — Ela parecia animada com seu tom de voz. Sorriu. — Você foi o primeiro a chegar! — Aisha abre mais a porta, dando-me espaço para adentrar. 

— Eu vim sem a mochila, pois eu não sei mais ou menos como vamos começar, mas qualquer coisa deixei no carro. — Viro meu corpo para olhá-la. Aisha fecha a porta e me olha. 

— Eu acho que não será preciso, já que vamos fazer uma pequena anotação mesmo, então podemos fazer isso utilizando apenas um caderno e separei um. — Ela dá um passo para frente. — Venha, vou mostrar onde podemos fazer. — Aisha caminha na frente.

Viro meu corpo e começo a acompanhá-la. A casa parecia ser ainda mais aconchegante na parte de dentro, com móveis simples e alguns outros antigos que pareciam bem conservados. Tudo estava em silêncio, como se ninguém estivesse na casa além de eu e ela. 

— Assim que chegarmos a uma conclusão, irei mandar todas as anotações pela mensagem de cada um, então não precisa se preocupar em questão a isso. — Retorno meu olhar para ela. 

Adentramos no fundo da casa, especificamente na varanda, que parecia confortante, com grades de madeira em volta e almofadas e uma espécie de sofá logo em volta da grades. Tudo parecia arrumado. 

No centro, continha uma pequena mesa com alguns salgadinhos e até mesmo bebidas. Olho para o lado oposto vendo dois cadernos e canetas em cima do sofá. 

— Isso é aconchegante. — Admito, agora olhando para os olhos da garota.

Ela sorriu, deslizando seu olhar rapidamente em volta. 

— Eu passo meu maior tempo deitada nesses sofás longos. É bom. — Aisha diz, fazendo-me sorrir de lado — Vem! Sente-se. — Ela diz se afastando, indo até onde estava os cadernos. 

Sorriu de lado e aproximou-me sentindo mais à vontade com o entusiasmo da garota. Vejo-a pegar uma caneta e um caderno, logo após me olhando. 

— Podemos começar a fazer ou se você quiser comer algo ou beber enquanto espera os outros. — Ela sugere, apontando para a mesa. 

Nego, sentindo-me confortável do jeito que estava. Poderíamos já começar e adiantar as coisas enquanto os outros não vinham.

— Estou melhor assim. Podemos começar. — Viro meu corpo de lado, para olhá-la melhor. 

Ela assente escrevendo na folha do caderno com palavras grandes “Simpatia”. 

— Certo! Você acha que devemos fazer uma história, documentário, explicar ou uma interpretação? — Ela me olhou, balançando a caneta do ar entre seus dedos. 

Dou de ombro, não sabendo qual poderia se encaixar melhor no tema. Interpretação seria bom, mas sabia que maioria não iria aceitar interpretar alguma coisa que envolva o tema. 

— Podemos fazer um documentário que envolva situações em vidas reais e acontecimentos legais que envolvam isso. — Digo, vendo um pequeno brilho nos olhos de Aisha que gradualmente anuiu. 

— Podemos então pegar vídeos e acontecimentos na Internet que envolvam isso e juntamos tudo. Claro, se eles aceitarem isso. — Aisha olha para sua folha, escrevendo a primeira sugestão. — Mas vamos pegar um vídeo com cada caso e juntar? — Ela levanta seu olhar. Assenti. 

— Sim, mas não vamos colocar muito vídeo. — Digo, vendo Aisha anotar em seu caderno. 

— Geralmente quando a professora faz isso, cada aula, ela faz de um grupo diferente, ou seja, vamos ter em média cinquenta minutos de aula para apresentar. — Ela ergue seu olhar. — Mas irei perguntar-lhe segunda-feira se ela vai fazer isso. 

A campainha toca, indicando ter chegado mais gente. Aisha se levanta colocando o caderno de lado, pedindo um rápido “licença” e saindo disparada até a porta, sumindo em outro cômodo. 

Olho para mesa observando alguns bombons. Levanto-me rapidamente, indo até a mesa e pegando um bombom e sentando logo após, abrindo o saquinho e começando a comer, na espera de Aisha e mais alguém vir para dar continuidade no trabalho. 

Olho de relance para a folha vendo que já tinha algumas anotações e logo em seguida em meu relógio, vendo que apenas fazia vinte minutos que eu estava ali. 

Mordo mais um pedaço do bombom ouvindo algumas risadas ao fundo, notando que não era apenas Aisha e mais uma pessoa, e sim continha duas.

Sinto alguma coisa quente passar em meu cabelo, fazendo-me arregalar os olhos e virar bruscamente para trás para ver o que poderia ser. Meu coração parecia acelerado e senti os pedaços do bombom quase parar em minha garganta. Meu corpo parecia tenso e meu cérebro alarmado. Odiava tomar susto. 

Entretanto, meu corpo se relaxa ao ver uma figura conhecida, mas não o suficiente. 

— Podemos conversar depois? — Harry diz, sério. 

Suas mãos já estavam postas na grade de madeira, com seu corpo próximo ao meu. 

Engoli qualquer vestígio de bombom em minha boca, enrugando minha sobrancelha com sua pergunta. Indubitavelmente, não tínhamos nada para conversar e tampouco para trocar algum diálogo a não ser o trabalho. 

No entanto, seu olhar estava sério. Sem zombaria. Sem sarcasmo. Sem nenhum pingo de diversão em seu olhar. 

Eu queria. 

Mas minha mente falava que não era o certo. 

— Não temos nada a conversar. — Digo as palavras que estavam em minha mente.

— Temos muito o que conversar. — Ele diz baixinho. Harry olha para a porta ao ouvir passos mais próximos. — Vamos...responda logo! — Ele olha para mim parecendo um pouco mais aflito. 

— Eu não irei te responder. — Profero, virando meu corpo para frente. 

Ouço Harry bufar e busco ignorar o acontecido. 

Eu não, ao menos, sabia o que o mesmo queria, embora a curiosidade parecia possuir cada parte de minha mente e atitude em quase ceder, descartei, ignorando até mesmo minhas próprias dúvidas. 

Convenci-me que de fato não tinha o que conversarmos e ver que o mesmo aproveitou aquele momento para pedir, deixava-me mais instigado em querer saber. 

“Temos muito o que conversar”. 

Efetivamente, não tínhamos, e sim poderia ser algo específico que Harry queria aprofundar em um diálogo. 

Olho-o de escanteio, vendo ele entrar e ir para para um lugar um pouco afastado, entretanto, olhou-me ao sentar, se relaxando mais no sofá. 

Olho para a porta vendo a figura de Aisha e dois garotos logo atrás dela. A garota então ofereceu as coisas em cima da mesa, fazendo assim, Niall e Zayn pegar uma bebida e sentar ao lado de Harry. 

— Harry, não venha pelos fundos, pois minha mãe puxa na câmera e acha que é ladrão. — Proferiu Aisha, fazendo Harry não demonstrar nenhuma reação. 

Ela vem até em minha direção, sentando em seu lugar anterior, pegando o caderno e retornando ao seu colo. 

— Vocês já estavam começando? — Niall diz, logo após dando um gole na bebida. 

— Sim. Eu e o Louis estávamos debatendo como iríamos fazer. Ele escolheu um documentário e eu gostei da ideia. Podemos juntar alguns vídeos de relatos que envolveram simpatia e fazer o trabalho. — Proferiu Aisha, fazendo Niall balançar levemente sua cabeça, analisando a fala da garota. 

— Eu concordo. — Percorro meu olhar até o loiro, na qual se pronunciou, vendo-o relaxar-se mais sobre o sofá, ao lado de Harry. — Assim pelo menos não vamos ter que ficar fazendo cartazes. — Concluiu. 

Aisha anuiu, escrevendo mais algumas coisas em seu caderno. 

Repetidamente, a campainha toca, entretanto, diversas vezes, fazendo Aisha rolar os olhos e levantar. 

— Joy. — Ela murmura, soltando um pequeno bufo e caminhando rapidamente até a porta antes que a garota quebrasse a campainha.

Olho para o lado, procurando algo que pudesse distrair-me e esquecer que existem três figuras a alguns passos longe de mim. 

Eu podia sentir os olhares de alguns deles em mim, todavia, busco ignorar, olhando melhor a decoração bem detalhada em volta, podendo ser ouvido apenas só o barulho dos galhos da árvore se mexendo juntamente com as folhas no lugar mais afastado da casa. 

Olho para os três ao ver um movimento, observando agora Harry se levantar. 

Mordo meu lábio inferior ao vê-lo caminhar em minha direção, intercalando seu olhar em mim e no caderno. Questiono-me o que ele estava começando a querer dizer com aquilo, até seu corpo se aproximar e inclinar para frente, pegando o caderno ao meu lado. 

Estaria mentindo se eu dissesse que quase não tranquei minha respiração, ainda mantendo meu olhar nele. 

Ele ergue seu olhar e umedece os lábios, olhando em meus olhos, sendo o suficiente para entender o que ele queria dizer com aquilo. 

Eu queria balançar a cabeça em negação, mas sabia que Niall e Zayn poderiam ver. 

Eu não queria falar com ele. Eu não queria ficar a sós com ele. Da última vez em que estávamos assim, acabamos em situações desejáveis, porém inaceitáveis.

Ele retorna para sua postura anterior e vira o corpo, com o caderno na mão e caminha de volta para o seu lugar. 

Solto ligeiramente o ar de meu pulmão e olho para Niall e Zayn, para certificar-me se ambos estavam observando. Viro meu rosto ao ver que não; eles pareciam submerso com algumas coisas ao redor, entretanto, Zayn tinha uma pequena carranca em seu rosto. 

E como uma tempestade de fúria, Joy entrou – a mesma garota em que me chamou de idiota – com seu olhar hostil e sua postura indiferente. Ela percorre seu olhar para todos, até parar em mim, na qual ela fica alguns segundos olhando-me, formando quase um sorriso no canto de seus lábios. Ela caminha até a mesa, pega uma garrafa de bebida e caminha em minha direção. 

Oh céus, nem Harry me intimida tanto como essa garota. Ela sempre demonstra estar com raiva de algo ou alguém que chega ser difícil de distinguir qual é o problema dela. 

Ela senta ao meu lado, quase se jogando, abrindo a garrafa e jogando a tampinha longe, dando um longo gole. 

— Oi garoto esquisito. — Joy diz ao tirar a garrafa perto de seus lábios. 

Franzi o cenho, não entendo o apelido que a mesma adotou em mim. 

— Você que me chama de esquisito, mas quem tem atitudes de um aqui é você. — Rebato. 

Ela sorri de lado e volta a beber, dando de ombro. 

— Em nenhum momento disse que eu não sou esquisita. Você quem está dizendo. — Ela me olha, com seus olhos carregados de lápis preto e seu típico batom nudes.

Em geral, ela era bonita, mesmo com o seu jeito de garota maluca, parecia ter sua própria beleza. Fisicamente. Lábios carnudos, seios fartos, cintura fina, cabelo liso com mechas pintadas e suas roupas fáceis de julgar que ela é uma roqueira misturada com emo. 

Ela aparentava ter mais idade do que realmente tinha. 

Olho para porta vendo Aisha e Amberley adentrar conversando. 

Amberley olha-me, entretanto no mesmo instante desvia seu olhar, finalizando a conversa com Aisha e logo após indo até os garotos, sentando-se ao lado do loiro. 

— Agora estamos completos! Podemos começar? — Diz Aisha, intercalando seu olhar para todos. 

Ela olha em volta, procurando por alguma coisa, no entanto seu olhar para em Harry ao vê-lo com o caderno. 

— Certo! Então Harry vai anotar. — Diz caminhando até o sofá e se ajeitando melhor, pegando uma caneta e jogando para o mesmo. — Bem, eu andei anotando algumas coisas que podíamos fazer. Louis sugeriu que fizéssemos igual a um documentário e eu gostei da ideia dele. 

— Eu não gosto de documentário. — Amberley disse, fazendo todos olhá-la. — Vai ser difícil achar relatos sobre isso. — Explicou. 

Niall negou. — Não acho. — O loiro disse indiferente. Amberley olhou-o com a cara fechada. 

Mantive-me quieto, apenas observando as conclusões deles. Eu não tinha pontos para dar ou uma solução específica além da minha sugestão.

— Podemos fazer interpretação. — Ela, Amberley, sugeriu, retornando olhar para Aisha. 

— Interpretação? — Disse Joy ao meu lado, fazendo uma pequena careta. — Não! 

Mordo meu lábio inferior, começando a notar uma pequena discórdia entre eles. Harry anotava algumas coisas e olhava para cima, prestando atenção em cada coisa que era dita ali, parecendo um pouco entediado com a discórdia entre Niall, Joy e Amberley. 

Zayn, no entanto, ficou quieto o tempo todo. Ele parecia incomodado, todavia tentava não transparecer, mesmo que às vezes era impossível para o seu rosto, como se algo tivesse acontecido. E eu torcia para que não fosse nada vinculado a Liam. 

Aisha começa a entrar na pequena discórdia do trio, fazendo assim, entrarem em um acordo entre documentário ou interpretação. 

Fito genuinamente para Harry, observando-o colocar o caderno em seu colo e a caneta ao seu lado. Ele me olha e inclina seu corpo para frente, colocando a lateral de seu dedo indicador na boca e morde, apontando levemente sua cabeça para a porta. 

Mordo o canto da minha bochecha, respirando fundo. 

Ele era insistente,

Teimoso, 

E, visivelmente, não desistia fácil, mesmo quando tinha pessoas em volta que poderiam acabar pegando-o fazendo tal ato para mim, como se não importasse quem poderia perceber. 

Sinto meus olhos querer rolar ao ter os seus fixos nos meus, mas também podia sentir um pequeno zoológico dentro de minha barriga. 

Era difícil ignorá-lo. 

— Vamos permanecer com o documentário, Amberley. — Olho para Aisha. — Caso não dê certo, vamos fazer a interpretação. Ok? — Ela tenta apaziguar a situação. 

Todos ficam quietos. 

A contragosto, Amberley anuiu, fazendo Niall relaxar mais e beber, enquanto Joy parecia ficar calada. 

— Harry, anote: primeira tentativa, Documentário. Segunda tentativa, interpretação. — Aisha proferiu. Harry assentiu pegando a caneta e marcando. — Pronto. Nosso primeiro dia de trabalho foi concluído! — Ela sorriu, animada. 

Niall levantou-se e foi até a mesa, colocando a garrafa vazia e pegando outra cheia, distenso e despreocupado. Corro meu olhar novamente em Harry, notando-o fechar o caderno e colocar de lado. 

— Eu não perdi uma noite de sábado para vir aqui e ir embora para passar o resto da noite olhando para o nada. — Pronunciou o louro voltando a sentar no sofá. 

— Também não. — Pela primeira vez desde então, Zayn pronunciou-se. Levantou e caminhou até a mesa, pegando uma garrafa. 

— Eu sabia que vocês não iriam embora tão fácil. —Aisha diz convencida. — Por isso que comprei mais bebidas. 

Por mais que a casa de Aisha fosse confortante, sentia-me vontade de querer embora, já não vendo mais motivos para estar ali. Não estava afim de beber e tampouco permanecer ali por muito tempo. 

Não via mais motivos para estar mais ali e, gradualmente, parecia resfriar, deixando ainda mais claro que eu desejava naquele momento minha cama e o silêncio: como de sempre. 

— Aisha? — Chamo-a. Ela me olha, cessando a risada. — Eu irei embora.

— Mas já? Você não quer ficar aqui conosco? — Ela diz murchando seu rosto, parecendo não muito contente com minha fala. 

Entorto levemente meus lábios. 

— Sim. Segunda passarei meu número para você no colégio. — Sorriu de lado. — Obrigado por decidir fazer em sua casa. Aqui é muito aconchegante. — Admito, abertamente. 

Ela sorriu. — Obrigada! — Ela passa sua mão em meu ombro. — Então segunda-feira você me passa seu número?

— Certo. Não precisa me levar até a porta, não quero incomodar. — Levanto-me, ainda olhando-a. — Tchau. 

— Tchau! — Ela acena, ainda com um pequeno sorriso no rosto. 

Ignorando os olhares em mim, caminho até a porta, adentrando na casa. Eles pareciam ter ficado em silêncio, até a voz de Niall ser ouvida e um novo assunto pairar entre eles. 

Apalpo meu bolso para ver se a chave do carro estava, certificando-me, sinto-o. Dentro da casa, parecia tudo silêncio, fazendo os falatórios ficarem mais abafados à medida que me afastava. 

Indubitavelmente meu pai não estaria em casa e mesmo se estivesse, ficaria em seu escritório. Às vezes lamentava-me por ter minha única família se afastando de mim. 

Meu pai era minha única família. Era a única coisa que eu tinha. E até isso estava sentindo que eu estava perdendo. 

Adentro na sala e caminho até a porta, distenso, olhando as pequenas decorações que continha na parede. Observo algumas fotos de Aisha com algumas pessoas, parecendo feliz na maioria dos quadros. 

Paro na porta e sinto uma presença atrás de mim, próximo ao meu corpo, quase encurralando-me. E minha confirmação se intensificou ao ver uma mão ser colocada na maçaneta, impedindo que eu saísse. 

Eu já podia saber quem era. 

Seu cheiro já estava gravado em minha mente, mesmo se eu não quisesse. 

— Você não pode ficar correndo para sempre de mim. — Harry diz com sua voz rouca e baixa. 

Céus, eu tento ignorá-lo, mas desse jeito é impossível. 

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Eu inspirei em fazer esse capítulo através desse gif (que está na mídia) e espero que tenham gostado do capítulo :)

Desculpem a demora, queria atualizar todo o santo dia, mas meus dias começaram a ficar corrido :(

Mudei de banner, pois o outro já estava me enjoando kkkkk.

Espero atualizar muitoooo em breve.

Obrigada por todo o apoio e carinho. Vocês tem um espaço muito especial dentro de meu coração!

Até mais!

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