Sweet Creature

De _ales28

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Existem histórias do passado que poucos sabem e os que sabem, tem acesso a meias verdades. É o que Jeanine Le... Mai multe

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Olá, risos!
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De _ales28


******* Vocês já sabem que avisos no começo do capítulo são raros, mas eu precisei deixar esse logo de cara e dizer que não é um aviso, mas um agradecimento. Todos os comentários de vocês são incríveis e me motivam a continuar a história da Jeanine. São 7,2K de leituras e eu só consigo agradecer por todo o carinho de vocês!

Prometi para uma leitora que até o final da semana esse capítulo saia e, por isso, estou começando ele hoje (28/06) e vou tentar postar ele no sábado. Consegui organizar meus horários da escola e para estudar para o ENEM além de um concurso que estou inscrita. Por isso, se as postagens atrasarem, eu peço desculpas. Estou tentando o melhor para vocês e, de novo, obrigada!

Mais uma coisinha, vou deixar no final do capítulo, algumas coisas que vão acontecer no decorrer da história, a maioria começa no terceiro ano, que começa dentro de quatro capítulos. É isso, espero que curtam!********


O Estoque de Poções


Jean não havia dormido naquela noite, e nem nas seguintes. Assim que amanhecera, usou Tufus para enviar para Narcisa uma carta, pedindo o livro com a árvore genealógica dos Black. Afinal, RAB podia ser um Black, certo? Então era melhor começar pelo caminho mais fácil.

Além disso, a corvina estava preocupada com o caminho que o trio de ouro estava tomando ao tentar fazer uma poção como a Polissuco. Foi, enquanto pensava nisso, que a menina concluiu que só havia um lugar onde o trio poderia conseguir todos os ingredientes necessários. O estoque de poções. O único problema era que os alunos não tinham acesso ao estoque de Severus, sendo assim, Harry Potter iria aprontar alguma.

Além desse detalhe, Jean continuava parecendo muito cansada, o que não passou despercebido pelos amigos. O fato era que, a carta de RAB e todas as coisas que a menina havia adicionado a sua lista de tarefas, estavam exigindo muito dela. Cuidar dos nascidos trouxas, estudar e ajudar na enfermaria. Ficar de olho na Weasley mais nova para garantir que ela estaria bem,  provar que Draco era inocente e garantir que o Potter não se meteria em problemas.

E, agora, havia mais uma coisa com a qual se preocupar, foi o que a menina pensou ao chegar na enfermaria na manhã seguinte ao jogo de quadribol. Em uma das macas da enfermaria, Colin Creevey, o primeirista que era fã de Harry, estava petrificado. Jean não conseguiu tirar os olhos do menino enquanto deixava algumas de suas anotações na mesa da enfermeira. Madame Pomfrey, ao notar o olhar da menina, apertou um dos ombros da mais jovem.

-Ele ficará bem, senhorita Snape- Jeanine concordou, tinha certeza que sim, afinal, ela própria estava buscando uma forma de despetrificar Madame Nor-r-ra e, agora, Colin também.- Já liberei o senhor Potter e, a única coisa que preciso que faça, é organizar as poções do armário, então está liberada, querida.

-Pode deixar, Poppy, vou cuidar de tudo!

E, dessa forma, a corvina foi deixada sozinha, organizando o estoque de poções e, hora ou outra, analisando o grifinório. Jeanine caminhou até o garoto, sentando ao seu lado e arrumando as cobertas que haviam sido postas em cima dele.

-Queria que pudesse me contar quem fez isso, Colin. Mas fique tranquilo, vou encontrar um jeito de trazer você ao normal.

A corvina deu um beijo na testa do mais novo e, juntando suas coisas, saiu. De algum modo, a notícia sobre o grifinória, já havia se espalhado. Assim que a Snape encontrou Gina no Salão Principal, a menina suspirou. A ruiva parecia mais pálida e assustada.

-Oi Ginny- A mais velha sorriu, usando o apelido que havia dado para a menina.

-O-oi, Jean!- A Snape não disse uma palavra a mais, apenas se manteve sentada ao lado de Gina, acariciando os cabelos ruivos. Ao longo da semana, Fred e George tentaram animar a caçula, mas a corvina os repreendia pelo jeito nada delicado com o que faziam, assustando-a quando chegavam do nada pelas costas dela.

Os gêmeos se aproveitaram do medo dos alunos para venderam supostos amuletos, o que fazia Jean revirar os olhos e rir, sempre dizendo coisas como "você não tem jeito" ou "parem com isso, crianções", mas sempre ria. 

Quando dezembro chegou, professor Flitwick passou pela mesa da Corvinal durante o café, perguntado quem ficaria para o Natal. Jean, Theo e Draco tinham combinado de ficar, já que a corvina aproveitaria o tempo livre para passar mais tempo para o pai e, dessa vez, Draco também ficaria, porque Jeanine havia insistido para que o primo não voltasse para a Mansão Malfoy naquele Natal, sabendo que as coisas poderia ficar perigosos quando o garoto estivesse sozinho com Lucius. Theo, sem pestanejar, aceitou ficar também. Além de querer ficar mais tempo com os melhores amigos, havia o pedido de Jean, que tinha lhe dito que precisava lhe contar um segredo.

Em uma das passadas pelo banheiro da Murta, Jean ouviu o trio sussurrar que era hora de conseguir os ingredientes necessários para terminarem a poção. Embora, no começo, a corvina tivesse pensado em sabotar o trio, para poder inocentar Draco, lhe ocorreu que nada deixaria mais claro que não era o garoto, se ouvissem e vissem isso por eles próprios, desse modo, o que Jeanine faria, seria facilitar o acesso ao estoque de poções.

Sabendo exatamente o que seria preciso, Jeanine organizou os frascos do pai e deixou todos os ingredientes que o trio precisaria a vista. 

Durante a aula de poções que Corvinal compartilhava com a casa das cobras e dos leões, Jeanine puxou Theo para uma mesa separada, onde trabalhariam apenas eles, enquanto Draco se juntava aos seus guarda-costas.

-O que fazemos tão longe deles, Jean?- Foi o que teu perguntou segundos antes da Solução para Fazer Inchar que estava no caldeirão de Goyle, explodir e respingar em vários alunos. A confusão se instalou na sala de poções, quando a maioria dos sonserinos foi atingido pela poção, tendo partes do rosto inchando e, no meio dessa confusão, Jeanine viu quando Hermione entrou pela porta do estoque. Enquanto o pai colocava ordem na sala, Jeanine pode ver então, Hermione sair do estoque com as vestes estufadas e não pode conter um sorriso.- Você sabe o que aconteceu?

Theo tirou a atenção da corvina dos leões, que encarou o melhor amigo e sorriu marota.

-Não faço ideia, Theo.

Quando os alunos foram dispensados, Jeanine ainda pode ouvir Harry dizer que Severus sabia que era ele. Não estava errado, afinal, seu pai sabia mesmo.

A menina se despediu de Theo, que gargalhava com as reclamações de Draco, prometendo encontrá-los no jantar. A menina ia em direção a biblioteca quando viu a coruja do primo, Tufus, entrar por um dos corredores e deixar uma carta e um embrulho dos braços de Jeanine, que tirou uma barrinha de cereal que guardava no bolso das veste e lhe entregar.

A carta era de Narcisa, o que fez a menina correr até a biblioteca e se esconder na mesa mais ao fundo, cercada de livros. Quando viu a caligrafia bonita da tia, sorriu, sabendo que poderia ter respostas.

Estrelinha,

Fico feliz que esteja tudo bem. Estou mandando para Draco uma cesta de doces que ele deve dividir com você, se divirta com os doces.

Estou bem, apenas com saudades das minhas crianças. Muito feliz também, querida. Sinto tanta falta da minha irmã e sou muito grata por estar trocando cartas com ela.

Obrigada, meu bem.

Como pedido, estou enviando o livro que contem a árvore genealógica atualizada dos Black. Para que o quer, minha querida?

Espero que esteja bem, me escreva logo. Amo você, estrelinha.

Tia Cissy.


Jeanine sorriu, e desembrulhou o mais rápido que pode o livro, folheando-o com atenção. O lema da família Black, estampado na primeira folha, trazia certo enjoo para  amenina. 

Toujurs Pur

A Mui Antiga e Nobre Casa dos Black

Membro das Sagradas Vinte e Oito

Enquanto analisava a árvore, Jeanine conseguiu, com rapidez, encontrar alguém que encaixaria com as iniciais do remetente de sua carta. Ao menos, parcialmente. Regulus Black. Então, procurando mais a fundo no livro, enfim encontrou o nome completo de seu parente mais próximo.

RAB.

Regulus Arcturus Black.

Regulus.

O mesmo garoto que havia sido o melhor amigo do pai durante Hogwarts, o mesmo rapaz que Jeanine havia visto no Espelho de Ojesed, no ano anterior. O mesmo garoto da foto que Jean guardava no meio de seu livro trouxa favorito.

-Regulus Arcturus Black.

A menina correu as páginas do livro, em busca de mais informações sobre Regulus, forçando sua mente a ignorar os nomes de Bellatrix e Rudolph.

Regulus Arcturus Black

1961-1980

Sangue-puro

Sonserina

** Honrado e leal**


Jeanine passou a ponta dos dedos com cuidado pela foto de Regulus. Os cabelos castanhos escuros, como os da menina, tinham pequenos cachos e estavam pouco abaixo das orelhas, o terno preto lembrava a corvina de Draco, assim como o sorriso discreto. Mas ali, olhando bem, oque mais chamava atenção era a semelhança dos olhos de ambos. O mesmo céu cinzento e tempestuoso, como se houvesse um caos particular ali dentro.

Foi como se olhar no espelho.

Afinal, caos reconhecia caos.


Clube de Duelos


Jeanine analisou o livro dos Black por mais duas noites, constatando que a árvore genealógica ali não eram tão atual quanto sua tia havia dito, já que ela e Draco não apareciam. Contudo, a informação realmente relevante foi encontrada.

A menina esperava ansiosa para quando receberia a próxima carta de Regulus. Mas, por algum motivo, a corvina não sentiu vontade de compartilhar aquela informação com ninguém, era como se o segredo devesse se manter entre ela e Regulus e assim foi.

Nos dias que se seguiram, ainda parecendo cansada, a menina corria para acompanhar os nascidos trouxas pelo castelo, ajudava nos grupos de estudos e pesquisava mais e mais por informações que pudessem ajudar com a Câmara. A Snape só parou quando, em uma sexta feira, George e Fred tiraram os pergaminhos e penas de seu alcance e a levaram para a comunal da Grifinória em segredo, subiram as escadas em silêncio e se juntaram a Lino Jordan, jogando Snap Explosivo.

Os quatro riram durante a noite toda, enquanto apostavam quem tirava o melhor sabor nos feijõezinhos de todos os sabores. Lino e Jean desafiaram os gêmeos para saber quem conseguiam colocar mais marshmallows (um doce trouxa que Lino havia contrabandeado para dentro do castelo) dentro da boca. Com quatorze, o moreno parecia prestes a vomitar, George encerrou com vinte, enquanto via seu gêmeo se esforçar para chegar a vinte e dois, enquanto Jeanine (que havia aprendido a colocar o maior número de doces na boca quando ia para a cozinha dos Tonks, junto da prima, torcendo para Andrômeda não as encontrar) colocava o vigésimo quinto sem dificuldade. No fim da noite,  Jeanine havia ganho três galeões e alguns sapos de chocolate, além de parecer voltar a coloração normal do rosto pálido, mas sem o ar doente.

-Ei, Snape, você é bem maneira! Pode aparecer mais vezes, só ficar ouvindo o Georg....- George havia tampado a boca de Lino e sorria nervoso para a mais nova, que já estava saindo do quarto, enquanto Fred gargalhava da cara do irmão.

Foi na semana seguinte que todos pareciam muito animados na comunal da Corvinal, que Jeanine achou outra coisa para mantê-la animada também. Depois de desejar um bom dia para Helena Revenclaw, Jean foi até o mural de recados que havia na comunal das águias, onde se notificava a abertura do Clube de Duelos, o que animava a todos. Jeanine esperava que o responsável pelo clube você o diretor de sua casa, afinal, professor Flitwick era o professor de feitiços, além de ter sido o campeão de feitiços quando mais jovem, um orgulho para a casa.

Mas, qual foi a surpresa quando, ao lado de Theo e Draco, viu Lockhart entrar acompanhado de seu pai no primeiro dia do clube. E, em coro, o trio sussurrou.

-Homenzinho desprezível.

Para contentamento de Jeanine e de muitos outros alunos, Severus havia desarmado o professor de DCAT sem problema algum e, então, haviam sido instruídos a se juntarem em duplas para praticarem. Jeanine  Theo não hesitaram ao se encararem, enquanto Draco fazia dupla com Goyle (ou Crabbe, Jeanine nunca sabia diferenciar.), mas foi interrompido por Severus (Jeanine não gostou nada da ideia do pai) que uniu Malfoy e Potter. Os amigos eram realmente bons juntos, enquanto Theo lançava um feitiço, Jean se protegia e já lançava outro, em uma sincronia perfeita.

Quando o professor de DCAT mandou todos pararem os duelos, Jean e Theo olharam ao redor assustados, afinal,  a maior parte dos alunos estava descabelado, machucado ou os dois. Além do ar nada pacífico que as duplas exalavam. Enquanto isso, Snape e Nott apenas estava ofegantes, mas sorriam um para o outro. Foi quando Lockhart disse que ensinara os alunos a se defenderem de feitiços hostis com uma demonstração voluntaria que Jean percebeu que o Clube não seria uma coisa para deixá-la animada, mas para lhe preocupar mais ainda.

Potter e Malfoy, em frente a todos duelavam de um jeito nada bonito ou majestoso. Não havia nada do encantamento dos duelos que Jean já havia lido, Theo, ao seu lado, acompanhava a menina nas caretas. Em meio a feitiços nada gentis, Draco conjurou uma cobra que, a corvina tinha certeza, estava pronta para atacar Justino Finch-Flechley, Harry Potter abriu a boca e disse algo incompreensível na direção da cobra.

-E-ele... Ele é ofidioglota?- Foi o sonserino ao seu lado quem sussurrou, ao que Jeanine apenas moveu a cabeça, ainda em choque. Enquanto todos saiam do salão, ao cochichos, a garota caminhou até o primo, que sorriu convencido e depositou um de seus tapas costumeiros na nuca pálida do mais velho.

-O que tinha na cabeça, Draco? E se aquela cobra machuca alguém?- Draco tentou argumentar sobre o assunto mas, como de costume, a prima estava certa e ele sabia.- Agora, vamos!

E saiu, puxando Draco pelo braço, com Theo ao seu lado, enquanto discutiam sobre o que havia acabado de acontecer.

-Mas, para ele ser ofidioglota, teria que ter parentesco com Salazar, não? Digo, nosso fundador é o único com essa habilidade, não?- Theo ponderava, enquanto caminhavam para o salão comunal das cobras.

-Bem, na verdade- Draco foi quem começou, arrumando as vestes que haviam sido amaçadas pela prima- Existem boatos de que Você-sabe-quem falava com as cobras também, então...

-Harry não é parente de Voldemort, Draco.- A corvina viu o primo estremecer com a menção- Salazar é uma possibilidade, mas muito incerta, afinal, ele viveu há mil anos.

Theo concordou, enquanto entravam na comunal, em direção ao quarto dos garotos. Blaise estava lá, sentado lendo um livro História da Magia.

-Olá, senhorita Snape, encantador vê-la por aqui!- Jeanine sorriu com a polidez de Blaise. Na primeira vez que se encontraram, a menina não havia gostado do jeito que o moreno havia falado com ela, mas, ao perceber que se tratava da personalidade do sonserino, passou a se sentir mais confortável. Durante as muitas idas a comunal das cobras, Jeanine e Blaise ficavam horas conversando sobre assuntos em comum e, por fim, acabaram se dando bem.

-Oi, Blas. Como você está?

-Melhor agora!- Draco revirou os olhos para o colega de quarto, enquanto jogava para a prima um de seus pijamas estampados, que ficava no quarto do garoto. Jean foi ao banheiro e voltou com os cabelos presos e com os pés descalços. Sem se preocupar, sentou na cama com Blaise, que pegou uma escova do criado mudo ao seu lado e passou a desembaraçar os longos cabelos escuros da menina.

Enquanto isso, os outros discutiam sobre Salazar e Harry Potter.

Foi durante a noite que Jeanine se lembrou de uma coisa muitíssimo importante sobre Mandrágoras. Elas poderiam ser usadas como um tônico que funcionaria para despetrificar os alunos e, sem pensar duas vezes, a menina escreveu em um pergaminho tudo sobre as mandrágoras e enviou por Atlas, que estava junto dela, o pergaminho até a professora Sprout, onde haviam mais informações de poções que ajudariam a acelerar o crescimento das plantas.

Nos dias que se seguiram, tudo o que se ouvia pelos corredores era como Harry Potter odiava os trouxas e que ele era o responsável pelos ataques. Balela, besteira, estupidez. Era o que a corvina dizia a Pirraça, que ajudava Jean a carregar os livros para a próxima aula. Mas, até mesmo o poltergeinst, acreditava nos boatos.

Poucas horas depois da conversa, outro boato se espalhou por todo o castelo. Justino Finch-Fletchley estava petrificado pouco tempo após te uma cobra sendo "mandada" por Potter, tentar atacá-lo.

Assim, quando a noite chegou e todos na comunal das águias falava sobre, Jean sentou ao lado de Luna em um dos sofás.

-Acha que é verdade o que estão dizendo?- A voz calma da Lovegood fez Jeanine olhá-la  e sorrir um pouco.

-Não. Mas as pessoas costumam acreditar no que querem, Luna. E temem aquilo que não querem conhecer de verdade.- A mais nova sorriu e, com um beijo na bochecha da Snape, subiu para seu dormitório, levando Atlas consigo (a guarda do gatinho era compartilhada entra as corvinas). Quando subiu para seu quarto, Jean puxou o malão de debaixo da cama e tirou pergaminhos e um de seus livros trouxas. De dentro do livro, a foto de Regulus foi para suas mãos que tinham os dedos esbranquiçados gelados pelo frio da madrugada.

-Acho que é o certo, não é?- O garoto na foto sorria de forma discreta, como em todas as outras vezes que a corvina havia visto seu rosto. O uniforme da Sonserina reluzindo e, em seu braço direito, a vassoura apoiada.- Bem, é, acredito que sim. 

Jean deixou um beijo na foto, sem realmente notar o que estava fazendo. Então apanhou os pergaminhos e livros sobre poções e Animais Fantásticos que Neville havia lhe emprestado (com o autógrafo de Newt Scamander) e passou a ler tudo minuciosamente.

E, mais uma vez, Jeanine Snape estava se preparando para proteger Harry Potter.

***********************************************************************

Oi!

Desculpem a demora, eu comecei a escrever dia 27 e só consegui acabar agora! Algumas coisas  amais foram acrescentadas a nossa história, como a relação da Jean com o Blaise, que só vai evoluir.

Nossa protagonista indo, de novo, salvar o Potter, aiai.

Quais as teorias de vocês para o Regulus?

Guardem o fato da árvore dos Black não estar atualizada, ela é importante. 

E, como eu disse, algumas coisas que eu queria contar para vocês sobre a história. Primeiro que, o segundo ano está quase acabando e, a partir do terceiro, tudo fica bem mais intenso. Então vamos lá as coisas para quais vocês devem se preparar.

1º Teremos personagens LGBTQIA+, mas eles só serão apresentados no terceiro ou quarto ano, porque quero desenvolver a personalidade dos personagens ainda.

2º A relação da Jeanine com alguns personagens vai mudar ao longo da história, assim como a personalidade dela vai evoluir.

3º Teremos alguns flashbacks da época dos Marotos, para explicar algumas coisas.

4º Sobre uma coisa que me disseram em uma mensagem privada. Eu NÃO romantizo as atitudes erradas dos personagens. Em todos os momentos em que o Snape foi minimamente escroto com algum aluno, a Jean interveio de algum modo, além de mostrar que não concorda com as atitudes. Ela também repudia as atitudes do tio e do primo, tanto que passa chamando a atenção dele. 

A personalidade que a J.K. Rowling criou foi uma, eu criei e desenvolvi a personalidade dos personagens de acordo com a história que quero que seja passada. O Severus é um bom pai aqui, porque ele não teve um bom pai. Ele não é obcecado pela Lily, embora ame ela. E, acima de tudo, a maior preocupação DESSE Severus e a Jeanine. O bem estar dela, a segurança e felicidade. 

Além dele, temos os Marotos que ainda vão aparecer. E, de antemão, quero dizer que, do mesmo modo que a Jean repudia as atitudes puristas da família e de outros alunos, ela repudia o bullying que os garotos praticavam. "Ah, mas ela e os gêmeos fazem a mesma coisa" Não! Isso vai ser esclarecido mais para frente, mas a Jean sempre se preocupa em fazer pegadinhas que NÃO prejudiquem ou traumatizem alguém (exceto o Lockhart, ele é um pé no saco), porque ela lembra da primeira pegadinha que fizeram com ela no primeiro ano. A Jean sempre vai até as pessoas para ter certeza que não prejudicou elas de algum jeito.

Ao longo da história, TODOS os meus personagens vão cometer erros e isso não vai ser jogado para debaixo do tapete, esses erros vão ser mostrados e RESOLVIDOS. Um deles, é a própria relação da Jeanine e do Harry.

Eu só queria deixar isso claro, porque me senti bastante incomodada quando disseram que eu romantizava essas coisas. Bullying não é legal, diminuir uma pessoa por qualquer motivo não é legal, ser cruel com alguém não é legal.

Enfim, espero que gostem!
Votem e comentem!

Nox!








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