Esferas Elementares

By LeticiaMedeiiros3

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Quando coisas estranhas começam a acontecer na vida de Miranda, ela começa a se perguntar se a possibilidade... More

Notas Iniciais.
Prólogo.
Parte I
Capítulo 1 - Um péssimo começo.
Capítulo 2 - Palestras e discussões.
Capítulo 4 - Vamos ao parque?
Capítulo 5 - Encontros.
Capítulo 6 - O mago do ar.
Capítulo 7 - Apresentações.
Capítulo 8 - Conversas dolorosas.
Capítulo 9 - Pequenas grandes coisas.
Capítulo 10 - Uma pequena fada azul.
Parte II
Capítulo 11 - Bem-vindos a Trigan!
Capítulo 12 - Banhos, discussões e profecias.
Capítulo 13 - Os pássaros negros.
Capítulo 14 - Emoções.
Capítulo 15 - Mal-entendidos.
Capítulo 16 - Você se lembra?
Capítulo 17 - Indo a lugar nenhum.
Capítulo 18 - Feridas abertas.
Capítulo 19 - Cicatrizes da alma.
Capítulo 20 - Conversas, muitas conversas.
Capítulo 21 - Feliz aniversário!
Ficha e curiosidades sobre os personagens.
Capítulo 22 - Despedidas.
Capítulo 23 - A beira do precipício.
Capítulo 24 - Sozinhos.
Capítulo 25 - Tempestades.
Capítulo 26 - Despertar.

Capítulo 3 - Uma conversa irritante.

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By LeticiaMedeiiros3

Tyler



Quando eu ouvi histórias sobre um mundo mágico e paralelo pela primeira vez, me lembro de ficar tão encantado com a ideia que até sonhei com os monstros e pessoas com poderes que ouvi. Quando era tudo faz de conta ainda era encantador, histórias e sonhos não podem te machucar. Não como monstros reais fazem. Depois daquele dia, não há uma noite em que eu não sonhe com fogo e gritos desesperados.

Meu envolvimento com toda essa história de mundo mágico, dominação de elementos, monstros tem tanto tempo que às vezes acho que é desde que nasci. Meus pais sabiam muito sobre Trigan, o mundo paralelo onde uma guerra se desenrola a mais tempo do que eu tenho de vida. Pensar que eles descobriram tudo isso por acaso me faz pensar que, talvez, se eu não tivesse despertado o poder da esfera, eu não estaria sozinho.

- Eu achei que você fosse nos contar uma história absurda sobre monstros e não ficar ai sentado bebendo seu café e olhando para o nado com cara de sofrimento – Miranda debochou e sorri.

Essa garota era uma incógnita pra mim, ela era linda, com olhos azuis que pareciam ver minha alma, uma língua afiada, mas também era completamente irritante, dizendo coisas como essa de agora. E, descobri que irritá-la faz muito bem ao meu humor. E tinha, é claro, o fato de que ela aparentemente podia ver os monstros e eu em minha versão "Cavaleiro" e não tinha uma esfera ou uma ligação que fosse com toda essa confusão.

- Desculpa a minha amiga, geralmente a Mira é mais educada que isso, Tyler – Zoe se desculpou olhando feio para a amiga. Ela me sorriu e fiquei sem graça.

Zoe também era muito bonita, com seus cachos escuros, a pele negra e o grande sorriso que me dirigia agora, mas apesar disso tudo, era mais fácil manter um diálogo com ela, talvez por que com Zoe eu não tenha começado com o pé esquerdo como foi com Miranda. Mas no geral essa situação toda era desconcertante e estranha mesmo que o meu normal não fosse lá muito normal.

Eu nunca fui muito bom com mulheres ou sentimentos, talvez por como minha vida se desenrolou todos esses anos com monstros e essas confusões, eu não tive muito tempo para essas coisas e agora estava sentado com duas garotas bonitas, se meu pai estivesse aqui estaria rindo de mim.

- Tudo bem, a Fadinha vai ter que se esforçar muito para me ofender – digo pelo prazer de ver Miranda me olhar feio. – Mas vamos começar, que tal?

- Já não era sem tempo – Miranda resmungou e eu sorri ao passo que Zoe revirou os olhos.

- Por favor – a garota com pele cor de chocolate pediu.

- A primeira coisa que vocês têm que saber que é que aquela coisa que viram na boate com a qual eu lutei, o cão do inferno, não é desse mundo. É de outro, um mundo que gosto de pensar que é meio mágico e diferente e que está em guerra há muito, muito tempo contra o cara que mandou essas coisas atrás de nós. Lá existem quatro nações ou reinos, como quiserem chamar, o da água, da terra, do fogo e do ar. Trigan é um mundo mágico que existe paralelo ao nosso e onde as pessoas fazem uso de algo que nós nem sonhamos que exista: magia. Por que eu acho que vocês não estão surpresas? – pergunto sinceramente e Miranda sorri ao passo que Zoe dá de ombros.

- Do seu bolso você não tirou aquele monstro, sua esfera ou aquela bola de fogo e um mundo paralelo? É uma opção, já que nada disso faz mais sentido – Zoe sorri. – E como a história está interessante, continua aí, vamos ver até onde isso vai.

- Florzinha? – chamo Miranda pelo prazer de provocá-la e ela me olha feio.

- Só continua Sr. Cavaleiro, antes que eu bata em você.

- Como quiser – sorrio para ela que revira os olhos. Esse nosso joguinho até que é divertido. – Enfim, em Trigan está rolando uma guerra há quase cinquenta anos e isso tudo graças a um único mago, ou dobrador, como quiserem chamar. Arian era ou é, depende muito do ponto de vista, um mago da água. Foi ele quem começou essa guerra, tudo por que buscava poder. Basicamente ele achou que governaria melhor os quatro reinos do que seus respectivos reis, então se envolveu com magia das trevas para conseguir tanto poder quanto pudesse obter.

- Meio louco esse colega aí – Zoe comenta e suspiro. Depois de tanto ouvir essa história tem vezes que me pergunto se isso tudo é mesmo real ou não.

- Completamente eu diria.

- , mas e o que aconteceu depois? – Miranda pergunta, seus olhos azuis brilham em expectativa e curiosidade, é divertido de ver.

- No começo quando Arian começou com isso o rei da água, a sua nação, achou que era só delírio de um louco e não deu importância, esse foi o primeiro erro dos reis nessa guerra. Foi a partir daí que Arian começou a vencer, por que ele se envolveu com magia realmente das trevas e descobriu um jeito de dominar todos os elementos e esse é um poder que ninguém devia ter. Ao que parece esse poder lhe permitia roubar a dominação de outras noções, permitia a que ele dominasse todos os quatro elementos. E foi o que ele fez, foi assim que começou a guerra, ele com ajuda de seus seguidores, por que sim, tinha gente que concordava com ele e dos monstros que invocava ele acabou com a nação da água, sua nação de origem, por que essa dominação ele já possuía então não precisava deles e, aqueles que não o seguiram, ou fugiram ou foram mortos sem hesitação.

- O maluco acabou com um reino inteiro por que eles eram "dispensáveis"? – Miranda perguntou fazendo aspas no ar e parecendo horrorizada, fiz que sim.

- Até onde eu sei, foi exatamente isso - respondo e Zoe me olha com curiosidade.

- E como você sabe disso tudo? – ela pergunta e engulo em seco. Essa história eu não preciso e nem quero contar.

- Isso não importa.

- Claro que... – Miranda se interrompe quando Zoe toca sua mão, elas têm uma conversa apenas com uma troca de olhares que dura poucos segundos e então a Florzinha suspira. – Tudo bem, não importa. Mas e então, o que aconteceu com o povo desse mundo e o que isso tem a ver com vocês e essas bolinhas?

- Bem, a guerra contra Arian começou e ele e seus seguidores foram atrás do reino do ar, eles lutaram e resistiram, mas no final o rei e as pessoas se esconderam, sumiram, eu não sei ao certo por que eles não entraram na briga pra valer, mas isso tudo já foi alguns anos depois de tudo começar. E, com o reino da água praticamente extinto, o do ar desaparecido, os reinos do fogo e da terra se juntaram, formaram uma aliança para deter os avanços de Arian. Mas ao que parece isso não foi o suficiente, ele já tinha mais conhecimento e poder das trevas e muitos seguidores e como todos estavam com medo dele conseguir o que queria, no caso dominar os quatro elementos e reinar sobre tudo e todos, os anciões, os sacerdotes de cada nação, resolveram recorrer ao seu último recurso.

- Que seria? Você não pode parar assim do nada! – Miranda diz se aproximando de mim sem perceber, sua proximidade me pega se surpresa e me faz recuar, ela percebe o que está fazendo e se afasta. – Desculpa – murmura ficando vermelha.

- Tudo bem.

- E então? – Zoe nos interrompe e olhamos para ela que sorri. – O que aconteceu? Que último recurso era esse?

- Você não tem nem ideia? – pergunto olhando para sua mão que ainda segura à esfera, as duas garotas seguem meu olhar.

- Eles usaram as esferas – é Miranda quem responde. – Mas como? Elas são armas? Por que vieram pra cá?

A curiosidade genuína da garota me faz sorrir, ela me lembra de mim quando era só um garotinho ouvindo as histórias maravilhosas e inacreditáveis que meus pais me contavam, algumas histórias eram verdadeiras, outras nem tanto. Eu daria qualquer coisa para vê-los outra vez, por um minuto que fosse, apenas para me livrar das imagens das chamas e dos monstros que ficaram gravadas em minha mente.

- Tyler? – Zoe me chama e a olho. – Você está bem?

- Estou, me desculpe. E respondendo a sua pergunta Florzinha, tudo o que sei é que supostamente essas esferas não eram armas nem nunca deviam ter sido, mas toda a confusão com Arian mudou as coisas. Esses sacerdotes deviam guardar as esferas, protegê-las, elas eram os símbolos de cada reino, mas com a guerra eles as despertaram ou elas se despertaram para proteger as pessoas, eu não sei, só sei que a "missão" delas era dar poder aos quatro guerreiros que salvariam Trigan. E é por isso que estão aqui, Florzinha, elas foram mandadas ao nosso mundo e estão buscando seus guerreiros para se unir a eles, emprestarem seu poder e juntos salvarem um mundo, ou pelo menos era assim que era pra ser. Mas no meio disso tem monstros, mortes, tristeza e mais um monte de coisa.

- Então basicamente você está dizendo que agora que encontrei essa maldita bolinha de vidro eu tenho que salvar um suposto mundo mágico de um mago do mal como se estivéssemos em um filme ou livro de fantasia, é isso? – Zoe perguntou ficando de pé e eu suspirei, sabia que não ia ser fácil, então já estava preparado.

- É exatamente isso que você falou. Você tem uma esfera, ela é sua, você achou e eu aposto que tentou se livrar dela e não conseguiu, então sim, Zoe. Sua esfera, seus poderes, sua responsabilidade.

- Mas eu não pedi nada disso, nem sei se acredito em você! – ela exclama e dou de ombros e abro um sorriso irônico.

- E você acha que eu pedi? Que quis isso? Que queria essas malditas coisas na minha vida? Não queria, mas não tenho escolha, por que eles vêm e se eu não lutar contra esses monstros eles vão me matar e isso eu me recuso a deixar acontecer – termino de falar e sei que falei demais por que a garota recua um passo e me olha com um misto de raiva e medo. – Eu não quis...

- Mira, vamos embora – Zoe chama me interrompendo e Miranda fica de pé olhando de um de nós para o outro como se tentasse acompanhar a conversa. – Obrigada pelo seu tempo e a história fascinante, aqui está sua "esfera" – a garota com a pele cor de chocolate faz aspas no ar e deixa a bolinha em cima da mesa ao lado do seu copo de café.

- Você vai deixar isso aqui? – Miranda pergunta à amiga e Zoe faz que sim.

- Vou. Tchau Tyler, boa sorte com a sua missão – e dito isso a garota vira as costas e começa a andar.

- Você vai se arrepender disso – digo simplesmente e Zoe para e volta a me olhar, Miranda faz o mesmo. – As duas vão. Essa ceninha vai acabar matando vocês. E não peçam minha ajuda quando os monstros vierem, e não digam que eu não avisei – termino ficando de pé também.

As duas garotas me olham parecendo perplexas, mas não ligo. Se a educação não funciona vamos pela ameaça. Eu não quero que elas morram ou se machuquem ou pior ainda, me envolvam em mais uma confusão, por que o cão do inferno aquela noite na boate, não era atrás de mim que ele estava. Na verdade eu que estava atrás dele que, provavelmente, estava atrás de Zoe e sua recém encontrada, esfera.

- Isso é uma ameaça? – Miranda pergunta com os punhos cerrados, tenho certeza que ela seria mesmo capaz de me golpear. Dou um passo para trás e nego com a cabeça.

- Não, é um aviso. Tome cuidado Zoe, e você também Florzinha, se pode vê-los, eles também podem ver você e se não tem uma esfera, é um alvo fácil.

- Chega disso, não temos que escutar mais nada, vem Mira – Zoe volta alguns passos, agarra o braço da amiga e a arrasta consigo quando volta a andar. Eu ainda vejo os olhos azuis assustados de Miranda antes delas sumirem em meio a repentina confusão de estudantes pelo campus da faculdade.

Olho para a esfera em cima da mesa e leva exatos dois minutos para ela simplesmente sumir dali, como se nunca tivesse existido. Sorri me perguntando onde Zoe iria encontrá-la dessa vez. Dei meia volta e comecei a andar na direção oposta a elas. Eu também tentei me livrar da minha esfera logo depois do acidente do meu pai, uma, duas, três, vinte vezes, não importava o quanto eu a jogasse fora, ela sempre reaparecia, voltava, eu sempre a encontrava outra vez. Toquei o bracelete que eu tinha no pulso esquerdo, puxei a manga da jaqueta e vi o disco vermelho que parecia vidro com uma pequena chama congelada dentro, preso ao couro negro. Depois que me transformei pela primeira vez a esfera se transformou nesse bracelete e está comigo desde então. A mais tempo do que eu gostaria na verdade.

Os dias que se seguiram eu não sabia se estava aliviado de não ter notícias de Zoe e Miranda ou irritado com isso, se eu não tinha visto nem ouvido falar de nada significava que elas, no mínimo, estavam bem, mas também significava que elas ou não acreditavam em mim ou acreditavam, mas se recusavam a aceitar que tudo que eu falei era verdade. O que, de qualquer forma, eram motivos suficientes para eu mesmo matá-las quando as visse. Aquelas idiotas.

Eu tinha conseguido um estágio na faculdade o que era ótimo para eu ficar de olho nelas e por que eu realmente precisava trabalhar. Mas mesmo ajudando os professores e comparecendo as aulas e palestras eu não as vi em lugar nenhum, se eu não vivesse no mundo em que vivo, diria que podia ser coincidência, mas eu me transformo num cavaleiro de armadura e luto com monstros, então não, eu não acredito em coincidências, aquelas duas estavam me evitando e que Deus me desse paciência, por que elas iam ouvir muito quando nos encontrássemos outra vez, por que nós iríamos nos encontrar, disso eu tinha certeza.

Um cachorro de 5m de altura, um cara com poderes mágicos e o fato de que só elas viram tudo isso não eram provas o suficiente de que alguma coisa estava errada? De que, talvez, eu estivesse falando a verdade? Respirei fundo tomando mais um gole do meu café, eu estava sentado na mesma mesa mais afastada de uma das cafeterias da faculdade em que estive com as garotas. Eu já estava ficando sem paciência para esse joguinho, talvez devesse simplesmente deixar pra lá e ver o que acontece. Se um de nós morrermos a esfera vai encontrar outra pessoa? É uma questão a se pensar.

- Infelizmente você não vai pagar para descobrir não é? – perguntei a mim mesmo suspirando, ficando de pé e trazendo comigo o meu copo vazio para jogá-lo fora.

Eu tinha que encontrá-las, eu precisava, por que no minuto em que eu saí do estacionamento da faculdade e o disco em meu bracelete começou a brilhar com um vermelho tão vivo que tive que cobri-lo com a jaqueta para não chamar atenção, eu soube que tinha alguma coisa muito errada, a sensação era de que algo ruim estava acontecendo ou ainda, prestes a acontecer.

Eu não sabia muito bem como as esferas funcionavam quando estavam juntas, mas não foi difícil deduzir que a minha queria me levar a algum lugar quando comecei a andar e seu brilho foi enfraquecendo até quase sumir. Se eu fosse chutar diria que estava indo para o lado errado. Dei meia volta e comecei a andar no sentido contrário, indo em direção ao parque que tinha perto da faculdade e minha esfera voltou a brilhar, um pouco de cada vez até estar como antes e eu ter que cobri-la.

Continuei andando e o brilho não cessou, eu avistei o parque e corri. A sensação de que algo estava errado crescendo cada vez mais até se tornar um arrepio que sempre me atingia quando eu enfrentava os monstros que apareciam atrás de mim ou da minha esfera, eu nunca soube se eles queriam o pacote completo ou se sou a minha esfera ou eu morrer já resolveriam.

Quando alcancei o parque o brilho do meu bracelete cessou, o parque parecia normal, havia umas poucas pessoas, mas a fumaça que subia da parte mais fechada dele e ninguém mais além de mim parecia ver, foi o que me preocupou. Eu corri em direção à fumaça, desejando poder matar não só o possível monstro que estava ali, mas também as garotas irritantes que provavelmente estão metidas na maior confusão.

E estavam.

Quando alcancei a pequena clareira no meio do parque cheio de árvores, a cena a minha frente me fez congelar, não ia dar tempo. Miranda estava caída no chão e parecia mais assustada que machucada, o que era bom, mas Zoe, de pé na frente da amiga não estava tão bem, ela estava de costas pra mim e a sua frente tinha um dos homens-pássaros cuspidores de fogo que eu tanto odiava.

Eles possuíam formas humanóides de pouco mais de 2m e meio, dois braços e duas pernas, seu corpo era coberto de penas negras e os olhos brilharam num amarelo sinistro, suas asas começavam onde deviam estar sua cintura e se estendia pelo braço como as de um morcego e terminavam nas mãos com garras afiadas, eles tinham bocas que lembravam bicos de pinguins, mas o pior de tudo não era a aparência deles, era o fato que eles, além de voar, cuspiam fogo. O que explicava as árvores em chamas a nossa volta.

Mas o fogo ainda estava pequeno, ele ainda podia ser controlado, esse não era o problema, o problema era que o homem-pássaro olhava para Zoe como um lobo olha para um carneiro. Ele era o predador e ela a presa.

E, quando ele estendeu as asas e atacou diretamente a garota, eu tive certeza que estava tudo perdido.

~~ ♥ ~~

Olá meus amores! Vooooltei!

Espero que estejam gostando dessa loucura! Por que não vou mentir, eu me divirto muito escrevendo esse livro, é um desafio que me deixa animada!

Então, por favor, comentem o que estão achando, não me deixem falando sozinha!

Muitas beijocas e até, Lelly ♥

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