Apenas diga que me ama

By Josiperini1

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Alina e Noah namoraram por um curto periodo durante a faculdade, acreditando que a paixão seria eterna. Entre... More

Sinopse
Apresentação dos personagens
Prólogo
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capitulo quinze
Capitulo dezesseis
Capitulo dezesete
Capitulo dezoito
Capitulo dezenove
Capitulo vinte
Capitulo vinte e um
Capitulo vinte e dois
Capitulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Bônus
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capitulo trinta e oito
Capitulo trinta e nove
Capitulo quarenta

Capítulo um

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By Josiperini1

Noah narrando:

Os almoços de domingo que minha mãe inventa pelo menos uma vez por mês - por conta de nossas agendas ocupadas - é um evento obrigatório, e coitado do infeliz que não aparecer, irá precisar aguentar uma boa quantidade de ligações sobre o quanto ele esta desvalorizando os momentos juntos com a familia.

E justamente por este motivo, eu nunca ousei não comparecer. Minha mãe me mataria, se assim fizesse.

Assim que estaciono meu carro na vaga reservada entre os carros dos meus avós, saio do veículo e vejo minhas irmãs vindo em minha direção completamente eufóricas.

Katherine e Amélia correm a todo vapor e eu sorrio, abrindo os braços para as duas. Ambas me agarram pela cintura, dando pulos animadas. Katherine é a mais velha, ela está com quinze anos e Amélia com doze.

-Que bom ver minhas irmãs favoritas de novo!_abraço as duas enquanto andamos pelo jardim até a varanda nos fundos da casa, onde está a mesa em que são feitas as refeições de domingo.

-Noah, quando você vai me levar pra andar de kart de novo?_Katherine pergunta com a voz ansiosa.

-Que tal na próxima semana?

-Legal!

-Eu posso ir também?_Amelia pergunta, puxando minha camisa.

-Claro! Acha que vou deixar minha gatinha de fora?

Ambas pulam felizes e saem correndo. Assim que me aproximo da mansão, minha avó, Margot, foi a primeira a vir em minha direção, me dando um abraço esmagador pelo pescoço.

-Que saudades! Parece até que esqueceu que tem uma avó._ela fala após me dar um beijo na bochecha.

-Nem se eu quisesse iria conseguir._abraço-a apertado pela cintura.

Minha avó é divertida e está sempre sorridente. Tem os cabelos grisalhos e olhos claros como os meus. Meu avô veio logo em seguida me cumprimentar com um abraço e um aperto de mão.

-Como vai, querido?

-Estou bem._respondo, depositando um beijo em sua testa.-E o senhor?

-Estou ótimo.

Minha mãe surge e me da o mesmo abraço esmagador que minha avó.

-Querido, estava morrendo de saudades._ela me enche de beijos na bochecha.-Como tem passado? Você parece pâlido, tem se alimentado direito?_abraço-a e a tiro do chão alguns centímetros antes de soltá-la.

-Mãe, eu estou bem._dou um beijo em sua testa.-Tenho vinte e oito anos, sou um garoto grandinho agora.

-Vocês todos sempre serão meus bebês.

-E nem tente dizer o contrário._meu pai veio logo atrás rindo. Ele passa o braço em volta do meu ombro em um abraço.-Depois você irá me contar o que rolou na boate fabric._sussura em meu ouvido, em tom de desaprovação.

-Vou lá dentro ver como vai o almoço.

Mamãe se retira e JP vem em minha direção me cumprimentar com um aperto de mão, bem típico dele.

-Vi notícias suas em um site._comenta, me fazendo revirar os olhos.

-Pelo que parece você esteve com duas na última noite. Você não cansa, não é mesmo?_Nicolas surge, com os cabelos bagunçados.

Meu irmão está alto, com um olhar mais maduro e adulto. Seu corpo esguio já não é tão magricela, seus braços agora são forte e definido. Nicolas está com dezenove anos.

-Bom te ver também, Nick._digo, esmagando-o em um abraço.

Seus olhos verdes se estreitaram e James balança a cabeça antes de se afastar para ir até sua esposa. Sarah é uma mulher bonita. Tem um corpo esguio, elegante, belos olhos castanhos e cabelos na mesma cor, cortados na altura do ombro.

Meu pai balança a cabeça negativamente e entra para dentro da mansão, a procura da minha mãe.

-Melhor me sentar. Estou cansado._digo, indo até um dos sofás da varanda, me jogando nele.

-A noite foi boa._Nicolas comenta se sentando logo à minha frente.-É sério que você saiu com duas?

-Não._balanço a cabeça.-Isso é coisa do Louis, cara.

-Mais saiu no...

-Até parece que você não me conhece._digo.-Nem tudo que sai nesses sites é verídico._ele dá de ombros e concorda.-Como está a faculdade?

Nicolas entrou em Oxford no ano passado, ele está cursando engenharia e eu não poderia estar mais orgulhoso do meu irmão.

E como sempre, apesar da diferença de idade, nossa irmandade continua a mesma, absolutamente nada mudou.

-Tudo tranquilo._responde, relaxado.-Estou gostando muito da área.

-Isso é bom.

-Sim.

-E aí, alguma garota?_pergunto e ele rapidamente nega.

-Não, estou focado nos estudos._concordo.-Não quero me relacionar com ninguém na faculdade, não sou burro como você.

Levanto meu dedo do meio para ele, que solta uma gargalhada alta e se levanta, caminhando para perto do pessoal.

Nicolas tem razão.

Fui mesmo muito burro ao me relacionar com alguém na faculdade. Eu era jovem quando me relacionei com Alina, tinha vinte anos e, apesar de ter ficado com outras garotas, ela foi minha primeira namorada e minha primeira paixão.

-Noah._levanto meus olhos e encaro Amélia, me observando a poucos metros de distância.-Mamãe está chamando.

Observo seus traços e vejo como a garota é idêntica a nossa mãe. O formato do seu rosto, cor dos olhos, cabelos, a sardinhas em suas bochechas. Tudo nela lembra nossa mãe, absolutamente tudo.

E mesmo ela sendo a única a ter o seu DNA, Hannah nunca nos tratou diferente por conta disso. Não tem favoritismos. Mamãe nos ama igualmente. Nós quatro.

-Estou indo.

Levanto-me e sigo Amélia em passos lentos. Minha irmã caçula está crescida, quase uma moça.

Ela é linda. Assim como Katherine. Sinto que as duas vão me dá trabalho no futuro e deixar meu pai de cabelos para o alto. Mas eu torço todos os dias para que nenhum moleque se aproxime delas, caso contrário, eles vão se ver comigo.

-Ei, Amélia._a garota se vira em minha direção, com os olhos curiosos.-Não tem nenhum garoto em cima de você, não é mesmo?

Ela nega.

-Não._responde de imediato.-Papai disse que não tenho idade para namorar e eu também não quero.

-Nosso pai tem razão, você não tem mesmo idade.

Ela revira seus olhos e sorri.

-Garotos são chatos e infantis._concordo apressadamente, fazendo ela sorri.-Menos você, papai, Nick, vovô, tio Richard e o JP.

-É verdade._meu sorrio se abre.

-Mas não seja tão convencido.

Levanto minhas mãos em rendição e concordo.

-E Katherine?_perguto.

Minha irmã caçula vira seu rosto em minha direção e dá de ombros, um pouco insegura.

-Eu não sei, você vai ter que perguntar para ela.

Amélia então corre para dentro da casa, sumindo do meu campo de visão, fazendo-me suspirar derrotado.

-Mãe._entro na cozinha, buscando seus olhos.-Katherine não está namorando, né?

Quando eu pergunto, minha irmã surge na cozinha. Seus olhos se arregalam e eu a vejo engolir em seco.

-Noah, porque você não pergunta diretamente para mim?_Kath cruza seus braços contra o peito, batendo o pé no chão.

-Você está namorando?

-Não._ela revira os olhos.

-Tem certeza?_insisto, fazendo ela bufar e encarar nossa mãe.

-Mãe, manda ele parar.

-Noah, deixe sua irmã.

Arqueio minhas sobrancelhas e então dou de ombros, ainda desconfiado.

-Tudo bem, mas se eu descobrir que existe algum garoto se aproximando de você, juro que...

-Você não é meu pai.

-Mas sou seu irmão mais velho.

Minha mãe coloca as mãos em meus ombros, fazendo-me olhar dentro dos seus olhos verdes. Ouço Katherine bufar e sair da cozinha impaciente.

-Deixe ela em paz._reviro meus olhos.-Katherine não está namorando, ela me contaria se estivesse.

Deixo este assunto de lado, contrariado. Ajudo minha mãe levar algumas coisas para fora, na mesa externa. Logo, estávamos todos reunidos, almoçando em família.

Por fim, quando o almoço terminou, eu me sentei novamente no sofá externo, bebendo uma cerveja, conversando com meu pai e meu tio que havia chego a alguns instantes atrás.

Carly, esposa do meu tio e amiga da minha mãe, está dentro da mansão em algum lugar.

No jardim está Katherine e Amélia dentro da piscina e, Nicolas desapareceu para dentro de casa, falando ao celular.

Meus avós, James e sua esposa já tinham partido a poucas horas atrás.

-Fale um pouco sobre como estão as coisas contigo, Noah._meu tio inicia uma conversa.

-No trabalho está tudo bem.

-E as garotas?_pergunta, sorrindo.

-Estou conhecendo uma mulher da boate de ontem, ela é garçonete de lá.

-Afinal, você passou mesmo a noite com duas?_meu pai pergunta, se referindo a notícia falsa que havia sido publicada.

Eu sabia que Louis iria acabar me envolvendo em algum tipo de cilada ao ter pedido meu carro emprestado. Em suas palavras, ele queria impressionar as garotas e meu carro chamaria atenção delas.

É, Louis é um idiota.

-Não, isso é coisa de Louis._digo.-O carro é mesmo o meu, mas não era eu quem estava com as garotas.

-Achei que finalmente você tinha voltado à ativa._meu tio comenta, fazendo meu pai revirar os olhos.

-Eu estava ocupado. Fiz várias viagens nos dois últimos meses._fecho meus olhos e apoio minha cabeça no encosto do sofá.-Admito, não sabia que ficar sem sexo era tão doloroso, foram dois meses bastante difíceis.

Desde que assumi a presidência da Advocacia Thompson, meu mundo virou de cabeça para baixo. São negócios, mais negócios. Viajo diariamente, afim de expandir nossa empresa.

Eu sabia que quando eu me formasse e começasse a atuar na área, muitas pessoas iriam dizer que as coisas foram fácil para mim, que eu não precisei fazer meu nome, pois já tinha, por conta do meu pai.

Por este motivo, me dediquei arduamente aos estudos, na minha pós e especializações. Eu não comecei na presidência, iniciei naquela empresa assim como todos outros outros advogados. Mas, como meu pai dizia, eu sou o primogênito e era o meu dever assumir sua posição.

Meu pai, hoje, com quarenta e seis anos, ainda vive na empresa. Ele só não atua mais como advogado criminalista, apenas lida com os papéis burocráticos.

E minha mãe, sua marca é ainda mais estourada, ela expandiu-a para vários lugares e hoje é só sucesso.

Tenho muito orgulho da mulher tão forte que ela é. Me lembro claramente das coisas ruins em que ela passou...o encontro com sua mãe, a perda do pai, o sequestro.

Na época, tive que ser forte pelos meus irmãos e fingir que não sabia de absolutamente nada do que estava acontecendo, quando na verdade, estava ciente que a vida da minha mãe estava em risco.

Meu pai já estava a beira de um precipício, louco de preocupação, e por este motivo, preferi agir como se não soubesse, por eles.

-É por isso que procuro estar sempre em atividade._Richard olha para Carly, saindo da casa, acompanhada da minha mãe.

-Não sei como seu pau ainda não caiu._meu pai comenta, me olhando fixamente.

-É só saber os lugares certos para colocá-lo.

Tio Richard solta uma gargalhada e meu pai balança a cabeça negativamente.

Eu não sou um cara cafajeste, acredito no amor e já fui mais romântico. Mas, certos acontecimentos me mudaram bruscamente.

Não é como se eu saísse por aí pegando todas mulheres em que eu vejo em minha frente, eu só aproveito o máximo minha vida de solteiro.

Nicolas volta para nossa companhia e nós continuamos conversando. A tarde passou rápido, volto para casa perto das seis horas e tomo um banho quente.

Hoje é minha última noite livre até começar a semana e voltar para minha rotina e ao trabalho com força total. Por isso, jogo meu corpo sobre minha cama macia e fecho os olhos, afim de relaxar.

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