Saio do meu quarto vestindo uma calça jeans rasgada no joelho e uma blusa branca que deixa uma parte da barriga amostra. Quando saio Yoongi está me esperando na porta, ele tava com um boné nas mãos e outro na cabeça. Antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele coloca o boné na minha cabeça e sai, acompanho o mesmo.
Entro no carro e ele estava no volante, meu coração acelera. Eu ia à um encontro! Meu Deus, isso é real?
Chegando no parque descemos, compramos os ingressos antes de entramos, tenho vontade de sair correndo mas então o Yoongi segura minha mão me causando arrepios por todo o corpo. Sem falar nada ele me conduz até um carrinho de soverte e compra dois, sentamos no banquinho ali perto e ficamos por lá. Yoongi vira o rosto para me olhar, sorrio para ele e vejo que a boca dele estava suja de soverte. Minha mão vai até sua boca ele franze o cenho mas não recua.
— O que está fazendo? — pergunta sem entender.
— Sua boca está suja. — meu dedo esfrega seu lábio limpando-o, ele me estudava. E então vi um sorriso brotar no canto do seu rosto.
Ficamos ali por mais algum tempo, até que começamos a andar pelo parque. Tenho vontade de entrar na montanha russa, mas o aperto da mão de Yoongi me impedia de sair correndo. Escuto seu celular tocar no bolso, ele pega com a mão que está livre, sem soltar a minha mão nem sequer por um segundo.
— Os paparazzi foram embora. — ele aperta minha mão — vamos voltar.
— Que? — digo frustada, solto minha mão da dele e paro na sua frente. — eu quero ir nos brinquedos.
— Eu não me importo — diz dando de ombros.
— Se você não quer a notícia que está sendo traído, então eu acho bom você ir comigo nesses brinquedos. — ameaço, ele arregala os olhos. Pego na mão dele e puxo ele para a montanha russa.
— Isso é tão infantil.
— Tudo bem ser infantil as vezes. — puxo ele para fila e ele solta uma gargalhada pela primeira vez desde de quando nos conhecemos.
Fico dando pulinhos animados quando chega nossa vez, o moço falou para colocamos nossos pertences na caixinha para não cair. Yoongi coloca nossas coisas lá dentro e vem ao meu encontro. Sento no banco e coloco o cinto, o moço desce a proteção nos deixando seguros. Quando a montanha russa começa a andar eu dou gritinhos empolgada, Yoongi tentava manter o semblante sério mas quando a montanha russa começou a andar rápido e dar as voltas ele gritava junto comigo.
Quando descemos minhas pernas estavam bambas, mas eu ria que nem uma hiena por causa da cara que o Yoongi fez no final. Ele sorri e me dá um empurrão, ele corre para pegar nossas coisas sem tirar o sorriso do rosto.
— Toma — ele me entrega a minha bolsa.
— admite que você gostou — ele faz cara seria novamente, reviro os olhos com isso.
— Jen... — ele é interrompido com algumas meninas gritando o nome dele.
— É o Suga! — elas corriam em nossa direção, Yoongi pega na minha mão e começa a correr.
A respiração do Yoongi estava ofegante. Olho para ele de canto e percebo ele mais pálido do que o normal, puxo ele para o lado. Entramos em uma loja de roupa, procurei alguma peça e puxo ele para o vestuário. Entrando lá solto a mão dele e minha mão vai até sua testa, ele pega meu punho.
— O que você está fazendo?
— Você está pálido! — digo e empurro ele para se sentar no banquinho que tem ali. — deixa eu ver. — ele franze o cenho e solta meu punho. Coloco a mão sobre sua testa e percebo que está quente. — vamos ficar um pouco aqui, até elas irem embora. Depois vamos para sua casa.
Ele assente e fica me encarando. Coloco a mão na minha cintura, elas tinham que ir embora rápido. Ele não podia ficar ali daquele jeito, essas fãs não sabem o quanto prejudic...
Era assim que eles viviam? Passando mal e tendo que fugir de fãs? Quem elas pensam que são para invadir a privacidade de alguém assim?
— Ser famoso é difícil — resmungo, de repente tudo fazia sentido. Ele estava cansado de ser tratado assim, não só ele. Mas todos eles! — fica aqui, eu vou cuidar disso. — ele pega na minha mão e balança a cabeça negando.
— Fica aqui, elas já já vão embora. — diz com a voz fraca.
— Mas você est...
— eu estou bem. — assegura
Trinta minutos depois saímos do vestuário. Quando chegamos em casa eu chequei a temperatura dele, ele estava com febre. Liguei para minha mãe e perguntei o que fazer para baixar a febre. Ela me ensinou as coisas que fazia comigo quando adoecia.
Já era de noite, a febre ainda não tinha baixado. Ele toma um banho e coloca um pijama, quando estou indo dormir ele me para.
— Fica comigo, por favor — ele implorou.