Capitulo 29

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Estava a sentir a boca que acorrenta meus piores devaneios, com o homem que escondia meus desejos mais sórdidos. Nosso beijo casava e nossos corpos se colavam. A ansiedade de senti-lo novamente fazia-me ficar eufórica. O corpo do Arthur simbolizava a droga em que meu corpo já estava limpo, porém nunca deixará de desejar. Levo minha mão até a coroa, tirando-a e jogando- a no chão. A escuridão fazia-se presente, junto com o barulho da chuva e as velas acesas pelo quarto.

— Anya. — Suspira Arthur entre beijos.
— Sempre que você fala algo, a gente briga — Tampo sua boca com as mãos — Agora não, por favor.

Então ele respira profundamente e me solta dos seus braços. A minha maior dificuldade do momento era conseguir me manter em pé sem a ajuda dele, minhas pernas bambas estavam me fraquejando. Então, ele me olha como se estivesse tentando buscar coragem, se virando para a janela, me dando as costas, fazendo-me levantar uma sobrancelha.

— Tem algo que precisa ser dito...algo que antes não tive coragem. — Se vira para continuar a frase, mas o interrompo.
— Eu te amo. — Digo, direta, nervosa e com calafrios. Seus olhos parecem não acreditar no que escutou.
— Você me ama? — Fala ainda extasiado.
— Completamente. — Respiro fundo — Tentei me convencer em outras bocas que não, mas... — Meus olhos enchem de água — Eu sempre queria que fosse você... — Tento secar as águas que caem — A pessoa que eu veria quando abrisse os olhos, mas você não estava lá Arthur. Então tive que tentar se acomodar com o fato que eu estraguei tudo ao partir...
— Se eu tivesse no seu lugar também teria ido embora — Me interrompe — Eu não queria aceitar que você tinha se tornado mais do que umas noites. — Toca no meu rosto, limpando as lágrimas que caíram — Você tinha se tornado ciúmes, risos, coração acelerado... — eu o olho — Se tornou a minha mulher. — Ele fecha os olhos — ...a pessoa que eu amaria a cada batida que meu coração suportasse dá.

Nesse momento, meus olhos se expandem, mostrando surpresa. Eu disse que o amava sem a esperança de retribuição. Ele, finalmente, disse a única coisa que me faria largar tudo para dá uma chance a nos dois. Muitos me chamariam de tola por tal ação, mas tolo é quem não agarra um amor quando aparece. Meus olhos brilhavam mais do que a lua, e a felicidade já não conseguia mais ser guardada no peito, transparecendo em um largo sorriso. Parece que a insegurança de Arthur passa quando me ver sorrindo, ele relaxa os ombros tensos e se aproxima mais de mim.

— Eu me caso com você. — Falo sem poder me segurar.
— Eu sei que casa — Fala com um sorriso sacana e animado.

Me pega pela a cintura para um beijo ofegante e molhado, puxando meus lábios inferiores para mais perto dele. Levo um pequeno susto quando Arthur rasga meu vestido com facilidade, demonstrando brutalidade e força. Tiro de mim o resto de tecido que estava, o jogando no chão. Seus olhos fitam meu corpo como se fosse a primeira vez que estivesse vendo, porém, não o culpo, nesses anos havia praticado muita luta, deixando-me mais robusta, com músculos que realçavam as curvas do meu corpo. Começa então a tirar suas próprias roupas. Lanço-me em sua direção, enlaçando minhas pernas em sua cintura, tirando-me do chão, entre beijos. Minha vagina se encostava em seu abdômen que possuía voltas de músculos, tremo quando ele coloca suas duas mãos na minha bunda para me segurar melhor, porém, uma mão desce mais, possibilitando seu dedo encostar na minha vagina, fazendo-a responder com movimentos e gemidos. Arthur anda até a cama e nos joga nela na mesma posição.

Sem cerimônia, guiado pelo desespero, ele tira suas calças me olhando profundamente sexy, e se deitada novamente sobre mim, segurando seu membro. Fazendo ele encostar a cabeça em minha intimidade, forçando para entrar em mim. Cada centímetro que afundava mais, meus gemidos ficavam mais sexy e devotos a situação. Começo a morder meus lábios quando sinto que ele já está totalmente submerso a mim.
Rapidamente, Arthur começa a me penetrar sem piedade, sendo rápido e bruto. Seus movimentos de vai e vem poderiam ser ouvidos facilmente pelos barulhos das nossas peles se chocando. Quando senti que seu membro quente começa a pulsar euforicamente dentro de mim, ele retira seu pênis e me levanta, colocando-me de quatro, permitindo ter a visão completa das minhas costas e bunda, que estavam suadas. Começa assim a me penetrar novamente. Cada entrada dada, era um tapa forte depositado em minha bunda que era deixado. Ele começou assim a segurar minha cintura, apertando-a com força, fazendo-a bater mais forte sobre seu corpo, permitindo assim que seu pênis entrasse mais prazerosamente em mim. Arthur deposita o último tapa quando goza, e assim posso sentir uma sensação maravilhosa e quente dentro de mim. Então ele me levanta, puxando meus cabelos para que eu ficasse de frente a ele, depositando um beijo de língua. Quando ele tentou me carregar para mais uma posição que me levaria aos céus, penso na minha preferida, a qual não abriria mão. Tiro suas mãos dos meus cabelos e ele me olha franzindo a testa, com um sorriso sacana. O deito na cama, e subo em cima dele, encostando minha vagina em seu membro. Ele logo leva a mão a minha cintura achando que faríamos penetração.

Porém, tiro sua mão e a levo a minha boca, lambendo-a de forma sexy. Logo, vou me ajeitando, distanciando-me do pênis e indo a caminho de sua boca. Então, com a minha vagina em seu rosto e sua cabeça afundada entre minhas pernas. Ele começa a lamber-me, penetrando agora, sua língua dentro de mim. Fazendo-me gemer alto. O prazer logo foi aumentando, e chego ao meu clímax. Saio de cima dele, deitando-me ao se lado. Os dois estavam ofegantes e suados. A aquela noite ficaria para a história.

Exaustos,deitamo-nos na cama e nos acomodamos abraçados um no outro, pegando em um sonoprofundo. Precisávamos dormi, para aguentar as consequências que a separação deArthur e nosso casamento teriam, assim que o sol nascesse.

O rei tirano Where stories live. Discover now