Capítulo 19

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Com os pés doendo de tanto correr, pude finalmente ver o castelo. O sol já pairava por todos os lugares. Quando chego e entro, muitas pessoas estão sentadas no chão, outras em pé, mas todas estavam com algo em comum. Expectativa.


— princesa?... O que...
— Ganhamos! — Falo antes que termine a frase.
E assim todos pulam de alegria e sorrisos brilhantes surgem nos lábios de todos, menos no meu. Sou surpreendida com Ana correndo até mim e me abraçando fortemente. Retribuindo o abraço, digo:
— Senti saudades.
— Nunca mais a deixarei ir para nenhum canto sozinha.


Conversamos vagarosamente, pois ela entendeu que eu não estava presente naquele momento. Como se a ficha ainda não tivesse caído. Logo, vejo a serva da rainha me olhando admirada e saindo com passos rápidos, porém, a alcanço.


— Deixe-me falar com a rainha primeiro.
— Você tem certeza?
— Sim.


Então saio daquele lugar festivo. Agora me encontrando em frente ao quarto da rainha. Sem coragem ou força para adentrar. Levanto minhas mãos fechadas em sinal que iria bater, porém travo. Não sabendo como iria começar a falar.
Sem cerimônia e avisos, abro a porta e lá estava ela, se penteando em frente o espelho, pensando. Quando percebe minha presença, se vira para mim. Pude ver esperança no seu olhar que me pedia tão desesperadamente para que eu falasse algo que a agradasse. Minha boca se abre fazendo gesto que iria falar, porém nenhum barulho sai. Não consigo encontrar as palavras certas. Afinal, existem palavras certas para dizer a alguém em que seu amado morreu?
Ela se levanta de onde estava sentada e vem até mim.
— Ele foi preso? —
Me pergunta e apenas balanço a cabeça afirmando que não.
— Mas nós ganhamos! Como ele não foi preso? Ele fugiu?


Tento abrir minha boca para lhe falar algo, porém de novo, sou vencida pelo medo de falar algo errado. Apenas balanço a cabeça negativamente, indo ao seu encontro para abraçá-la, mas me impede.


— O que você está fazendo? Está maluca? Fale algo menina! — Fala franzindo a testa e com olhos lacrimejantes.
— Rainha...

Não precisei terminar a frase para que ela entendesse o que aconteceu. Parece que nem mesmo tinha pensado nessa possibilidade. Jurava que o destino não faria tal crueldade assim com ela. Seus olhos começam a sair lágrimas descontroladamente, junto com gritos de desespero. Consegue sentir o meu desespero ouvindo esse som?

Sua falta de energia acabaram fazendo sua perna ficar fraca, fazendo-a cair no chão. Imediatamente, me sento no chão, ao seu lado, e a abraço. Desta vez, ela retribui, puxando minhas vestes para seu encontro.
Não sabia e nem poderia imaginar o tamanho de sua dor. Nada falaria para a confortar, pois nada a confortaria. Depois de muitos choros, a convenço a deitar-se na cama para descansar. Ela me olha, fixamente. Cheias de dúvidas que eu teria o prazer em respondê-las.


— Ele fez algo com você? — Diz quebrando o silêncio.
— Não tocou em um fio de cabelo meu.
— Ele estava feliz?
— Ele falou de como vocês se conheceram. Não com todas as palavras, mas te amava. De todo coração.

Por que eu não a respondi? Porque ele não estava feliz. Mas, não poderia dizer isso. Falar que todas as noites ele estava triste e com saudades? Que morreu assim por não a ter do lado?
Ela sorri fraco, tentando se segurar para não desmoronar de novo. Horas se passaram, eu fiquei no quarto até que Carolina dormisse. A porta se abre lentamente, me viro para trás e lá está Arthur.

— O que você está fazendo aqui? — Diz sussurrando, porém, pego de surpresa.
— Shiii! — Mando fazer silêncio com as mãos. Cubro mais a rainha e saio do quarto em passos lentos.
— Te procurei em todos os locais e lhe encontro dentro do quarto da rainha? O que você pensa que está fazendo? — O seu rosto fica sério e testa fica franzida.


Porém nenhuma de suas palavras são claramente ouvidas por mim. Logo, rapidamente, pego suas mãos fortes e as conduzo para o meu quarto.
Quando chegamos, eu estava eufórica, estão sentei e tentei controlar minha respiração. Ele me olha e sorri balançando sua cabeça, em forma de desdém.


— Ser sequestrada mexeu com a sua cabeça, princesinha? — Diz, pegando minhas mãos e me levantando de onde estava, agarrando-me pela cintura.
— A gente precisa conversar sobre uma coisa...
— Depois! — Diz interrompendo e me dando um beijo quente e molhado.


Antes, eu procurava lutar contra suas investidas e seus toques, mas agora era tudo que eu mais estava querendo. Suas mãos vão ao encontro da minha bunda, apertando-a fortemente. Logo ele para, começa a despir meu vestido por trás.


— Desejava você mais que tudo, todos os dias — Diz entre gemidos e sussurros.
— Arthur — Falo baixo.
— Hoje você não pode resistir Anya... — Vai ao encontro do meu pescoço, depositando beijos e chupões. — Hoje você será minha. Somente minha.


Não conseguia falar mais nada por está coberta de saudades e desejo. Só hoje. Só hoje eu não resistiria a ele. Preciso dele. Tirando meu vestido e sua própria blusa, agora nós encontramos apenas com peças íntimas e facilmente tiráveis. Ele começa a passar a mão nas minhas pernas, empurrando-a para lado, subindo devagar, indo em direção a minha vagina que se encontrava molhada. Ele começa a passar seus dedos por cima da minha intimidade fazendo-me ficar ofegante.
Subo em cima dele, prendendo minhas pernas em volta de sua cintura, o beijando. Fazendo me carregar até a cama. O qual me joga brutalmente. Seu olhar de desejo só me deixa mais rendida a seus encantos. Então ele se deita sobre mim, beijando todo meu corpo, parando em meus seios, o qual ele lambia freneticamente, deixando-os assim enrijecidos. Começou também a colocar seus dedos sobre o meu clítoris, fazendo movimentos divagares, porém logo aumenta a velocidade ao perceber que o clima esquentava cada vez mais. Colocando assim, sem muitos rodeios, dois dedos dentro de mim. Fazendo-me gemer como nunca havia feitos. Ele sabia exatamente onde deixá-los fazer mais pressão e com movimentos precisos me fez ficar completamente molhada.
Assim, ele tira seus dedos de dentro e olhando para mim, com um olhar de predador, pós seus dedos na boca. Não consigo tirar os olhos daquela cena que tanto me hipnotizou. Então chegou o momento em que nós dois mais esperávamos. Ele se acomodou em cima de mim, ficando cara a cara comigo. Tentei beijá-lo, mas ele se distancia.

— Quero olhar seu rosto.

O olho, franzindo a testa, ainda não percebendo o que ele estava querendo dizer. Quando sinto enfim, seu membro começando a entrar dentro de mim, me abrindo completamente. Assim eu o olho nos olhos, e meus lábios começam a se abrir soltando pequenos gemidos. Procuro algum lugar para apertar, pois a mistura de prazer e dor me deixavam com a necessidade de se segurar em algo. Encontrando assim, a cabeceira da cama. Arthur começa a fazer movimentos de ida e vinda e as poucos a dor diminuía. Até que, já não sentia nada, apenas prazer fazendo-me relaxar e aproveitar. Os movimentos começaram a ficar rápidos e fortes. Fazendo-me gemer mais alto.
Então, ele se levanta rapidamente e me puxa para ficar em pé ao lado da cama, me posicionando para que eu me empinasse, apoiando minhas mãos na cama, ficando de quatro. Então ele, levantado, entrou em mim de novo, segurando minha cintura para que nossos corpos se chocassem a cada entrada, fazendo um barulho incrivelmente prazeroso. O prazer estrava ctranscendendo e fazendo-me revirar os olhos. Assim passamos toda aquela manhã.

O rei tirano Where stories live. Discover now