·Bônus (3)·

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A ___yasmim___ me deu uma ideia muito boa com um comentário, então muito obrigada e ele ficou mil vezes melhor do que seria por ter dado o gatilho para minha mente.💙

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Juro solenemente não fazer nada de bom
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E o que é pequeno se transforma em uma amizade
Uma amizade se transforma em um laço
E esse laço nunca será desatado
O amor nunca será perdido

{See you again -- Wiz Khalifa feat. Charlie Puth}

🌙

Ambos estavam sentados num corredor perto da então desconhecida por eles sala precisa. Estavam sozinhos imersos em seus pensamentos desagradáveis e com os olhos vermelhos da lágrimas que insistiam em cair.

O primeiro que interrompeu o vazio de um deles foi o garoto alto e com uniforme da Lufa-Lufa.

--Boa noite.

A pessoa de cabelos pretos ergueu a cabeça, reconhecia o garoto dos jogos de quadribol, era Cedrico Diggory, capitão do time da Lufa-Lufa e monitor.

--Está tudo bem? -- ele pergunta.

--Já vou para minha comunal -- falou em voz baixa, mas bem audível no corredor vazio.

--Eu perguntei se está bem.

--Sim.

--Claramente não está, Mêtis, não é?

--Isso, Mêtis Black e você é o Cedrico Diggory.

--Então, o que faz tarde da noite sozinha num corredor?

--Só pensando.

--Pensamentos desagradáveis se te deixou nesse estado.

--Olha, me desculpe se soar grosseira -- fala ainda num tom de voz baixo -- Mas não quero falar disso com um quase total desconhecido.

--Talvez precise, às vezes é mais fácil falar com um quase total desconhecido do que um amigo, se não você não estaria aqui sozinha.

--Se eu falar você vai me achar louca.

--Eu já estou acostumado com pessoas loucas -- ele fala divertido -- Pode falar, eu nunca julgo alguém.

--Todos julgamos alguém algum dia.

--Tem razão, mas hoje não é um desses dias.

Ela pensou naquilo, não conhecia muito o garoto, mas ele de algum jeito emanava confiança.

--Você, como todo mundo, sabe que meu tio fugiu de Azkaban, um dia Harry veio me perguntar algo relacionado a ele e eu menti, ele percebeu e ficou ressentido.

--Por que mentiu?

--Porque a resposta era sobre algo que eu nunca consegui acreditar e se eu falasse iria ser mais real. É um instinto maluco de que não é verdade, que o que aconteceu não foi bem daquele jeito e eu acabo me apegando a ele.

--Calma aí, você acha que o seu tio é inocente? -- ele pergunta surpreso, mas não com um tom julgador.

--É agora que você foge -- ela diz.

--Não vou fugir.

--Acho que na verdade você é louco, afinal.

--Vou lhe contar um segredo, as melhores pessoas são.

Uma viagem (in)esperadaWhere stories live. Discover now