·Enfim, a história toda {Parte 5}·

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Juro solenemente não fazer nada
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Você me ensinou a coragem das estrelas antes de partir
Como a luz continua eternamente, mesmo após a morte
Com falta de ar, você explicou o infinito
Quão raro e belo é apenas o fato de existirmos
Eu não pude deixar de pedir para você dizer tudo de novo
Tentei escrever
Mas eu nunca consegui achar uma caneta
Eu daria qualquer coisa para ouvir
Você dizer mais uma vez
Que o universo foi feito
Só para ser visto pelos meus olhos

{Saturn -- Sleeping At Last}

🌙

--Quinto ano.--Harry diz -- Acho que começo pela parte dos dementadores.

--Dementadores?

--Isso não está nem perto do pior daquele ano.-- Mêtis fala e os passado/presente são tomados por preocupação.

--Eram as férias de verão, eu estava na rua e Duda também com a turma dele, vi que ele estava voltando para casa e percebi que era hora de voltar também, para tio Válter e tia Petúnia a hora que Duda voltava era certa. Então quando ele se despediu de seus amigos e caminhava para casa, eu o alcancei e comecei a provocá-lo.

--Por que fez isso? Não que tenha uma razão para se provocar alguém, mesmo que seu primo fosse um troglodita e mimado.-- Alice diz.

--Eu estava há quatro semanas na rua dos Alfeneiros, sem notícias sobre Voldemort e se estava tramando algo. Isso me fez ficar frustrado e zangado, meio que provocar Duda era um escape.

--Pessoas não devem ser um escape para nenhum tipo de situação.

--O que disse para ele?-- Dorcas indaga.

--Eu perguntei se os amigos dele sabiam que a mamãe o chamava de Dudiquinho, ele me mandou calar a boca. Perguntei quem eles andaram espancando aquela noite, disse que sabia que espancaram Marco Evans no outro dia e ele disse que ele estava merecendo pois o desacatou, falei que se Marco tinha falado que ele parecia um porco que aprendeu a andar nas patas traseiras não era desacato, mas verdade.

--Nisso você tem razão.-- Sirius fala.

--Black.

--Lils, seu sobrinho foi um escroto com Harry por anos, foi errado Harry jogar a frustração nele, mas também merecido.

--Duda ficou irritado, falou que eu me achava um grande homem carregando uma varinha, eu o provoquei, disse que ele não era tão burro como parecia. Duda disse que eu não tinha peito para enfrentá-lo sem a varinha, rebati que ele precisava de quatro amigos nas suas costas para atacar um garoto de dez anos.

--Que covarde.-- Frank fala.

--Duda disse que eu não era tão corajoso à noite, eu disse que era de noite, ele vociferou que eu não era corajoso quando deitado.

--Quando deitado?

--Disse que eu falava enquanto dormia, gemia.-- Harry fala olhando para as mãos -- Fez uma voz de falsete, imitou o que eu dizia: não matem Cedrico, não matem Cedrico. Perguntou se ele era eu namorado.

Uma viagem (in)esperadaWhere stories live. Discover now