·Bônus (6)·

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Juro solenemente não fazer nada de bom
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Ficamos cara a cara com todos os nossos medos
Aprendemos as lições através das lágrimas
Construímos memórias que sabíamos que nunca desapareceriam
(...)
Quando nuvens de trovões começarem uma tempestade
Acenda um fogo que elas não consigam apagar
Escreva o seu nome nessas estrelas brilhantes
Ele disse: Se aventure além das praias
Não abandone essa sua vida
Eu vou guiá-lo para casa, não importa aonde estiver
Um dia meu pai me disse
Filho, não deixe as chances escaparem
Quando eu era apenas um garoto, eu o ouvi dizer
Quando você ficar mais velho
Seu coração selvagem viverá pela juventude
Pense em mim se algum dia sentir medo
Ele disse: Um dia você deixará este mundo para trás
Então, viva uma vida da qual você irá se lembrar

{The nights -- Avicii}

🌙

Marlene McKinnon queria ser uma inominável, aquilo começara por causa de seu pai, não que ele fosse o tipo de pai que tentasse fazer com que o filho seguisse a profissão que ele quisesse. Marlene tinha se interessado pela profissão por conta de como seu pai parecia amar o trabalho, ele não podia comentar nada sobre, é claro, só que o adorava e que era sua vocação.

Ela nunca imaginou que justo aquilo tiraria ele da sua vida, nem Robert deveria imaginar mesmo sendo perigoso o que quer que fizesse, foi um duro golpe para ela e sua família. Seu irmão tinha voltado logo dos Estados Unidos onde estava, sua mãe tinha caído num estado de torpor e ela mesma ficou sem reação com a notícia.

Não saber como especificamente tinha sido piorou a situação, mas quando se era inominável se assumia termos tão terríveis como aquele.

Depois daquilo pensaram que ela desistiria da profissão, como poderia seguir algo que acarretara na perda de seu ídolo? Não foi o que aconteceu, Lene não pensava que a profissão tinha tirado o pai dela, ela pensava nele falando com fascínio sobre como adorava trabalhar naquilo, do brilho presente nos olhos dele por causa dela.

Almejava aquilo, trabalhar no Departamento de Mistérios e amar o trabalho tanto quanto o seu pai.

O que mais doía era saber que quando chegasse lá, ele não estaria para ver, contudo quando tinha expressado aquela dor ao irmão, ele lhe disse que ele a veria de onde quer que estivesse e estaria muito orgulhoso.

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Quase uma cópia da mãe, era assim que descreviam Mary Pyxis Skelton, até que Anne Skelton morreu e pararam de falar daquele modo com medo de piorarem a dor dela e de seu pai.

Mary era muito ligada aos pais, ambos eram seus maiores exemplos. Se lembrava muito bem do dia que tinha sabido da doença da mãe e escapado para a casa de Andy, escapar não era a solução certa, mas no momento não raciocinou, pensou que se saísse dali talvez os sentimentos ruins ficassem para trás, obviamente que isso não aconteceu.

Então ela voltou, conversou com seu pai, ele e sua mãe tinham achado que o melhor seria não contarem para ela, ainda haviam tratamentos a serem tentados, mas Mary sabia que não adiantaria tentar outros tratamentos pela expressão de seu pai. A loira tentou achar algumas coisa em livros do mundo bruxo, afinal do que adiantava ser especial se não pudesse usar algo daquilo para salvar a mãe? Não achou nada que pudesse, ficou brava com aquilo, tinha que existir algo, mas não existia.

Então Anne Skelton se foi, Mary e seu pai não sabiam como lidar com a ausência dela, os dois se isolaram em suas próprias dores, quase nunca falando um com o outro sobre como estavam com aquilo e aquele foi um dos piores erro deles.

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Marlene McKinnon e Mary Skelton não eram só as loiras, elas tinham uma ligação formada pelo reconhecimento de que uma compreendia a dor da outra melhor do que ninguém. Mesmo Lene sentindo, por mais que pareça egoísmo, certo alívio em partilhar aquele sentimento com alguém, torcia para no futuro mudado a mãe da garota continuar viva, era uma grande oportunidade, uma que ela nunca poderia ter...

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✳Amo muito essas duas💙

✳Muito obrigada pelos 2k de votos, vocês são incríveis e antes de UVI ser concluída terá um último bônus, esse do Régulus 💚

✳Não esqueçam do voto ✨

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Malfeito feito
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Uma viagem (in)esperadaWhere stories live. Discover now