·Estratégias·

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Juro solenemente não fazer nada de bom
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"Guerras são vencidas na mente, não no campo de batalha."

{Rainha de Copas -- Sangue no país das maravilhas}

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Sirius tinha razão, era a noite dos monitores mais desatentos, o que facilitou a ida de todos que não tinham um mapa da escola nem uma capa da invisibilidade. Os únicos dois que encontraram certa complicação foram Severo e Régulus, mas ambos encontraram uma mesma solução: mais poção do sono colocada em petiscos tentadores demais para seus gulosos companheiros de dormitórios resistirem.

--Deu tudo certo então?-- Héstia pergunta para Régulus, o esperava do lado de fora da sala.

--Deu.-- o sonserino responde.

--Que bom.-- a lufana fala aliviada.

--Héstia, esse é só o começo.

--Vamos logo, não estou afim de começar a me preocupar com isso agora e você ainda tem um ano na segurança da escola.

A lufana passou pela tapeçaria as três vezes necessárias e entraram.

--Noite.-- diz Remus que estava sentado entre Tiago e Sirius.

Todos os outros já estavam presentes, incluindo o diretor, e automaticamente os olhos de Régulus se direcionaram para Mêtis que olhava para os dois.

--Noite.-- Héstia responde.

Os dois seguem até um sofá de dois lugares vazio e se sentam.

--Agora que todos estão acomodados.-- Astória começa.-- Nós temos que começar a parte mais importante, começar a planejar e trilhar um caminho até o sucesso onde esperemos que fiquem vivos. Antes ficou uma situação, hum, complicada? Acho que essa é uma boa palavra, ficou uma situação complicada com relação a Draco e vocês todos e isso só traria desvantagens para o restante do que temos que fazer, então vamos resolver isso e ele vai falar umas coisas.

A garota voltou a sentar entre Dorcas e Draco, o garoto não se levantou para falar.

--Eu vou contar mais sobre a história do meu sexto ano porque na hora que eu perdi a calma deixei uma impressão mais que péssima. Não sou nenhum santo, nem muito bom em autocrítica mas disse muitas coisas que justificam nenhuma pessoa cair de amores pela minha pessoa e eu não me arrependia nenhum pouco de nada disso, só que o meu mundo de garoto mimado sofreu um choque desde que o quinto ano terminou, culpa disso foi a prisão do meu pai depois que falhou na missão dada por Voldemort...

--Então para ele foi só uma falha.-- Tiago diz com raiva.

--A morte de Sirius foi como um efeito colateral que Voldemort viu como proveitoso já que mais um dos protetores de Potter estavam fora do caminho, mas não era o objetivo. Então Voldemort quis punir meu pai pela falha e me usou como substituto dele, ele venho como se fosse uma proposta, mas eu sabia que negando seria morto, minha mãe e meu pai também, então eu aceitei e depois recebi a missão.

Uma viagem (in)esperadaWhere stories live. Discover now