Uma viagem (in)esperada

·Enfim, a história toda {Parte 6}·

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Juro solenemente não fazer nada de bom
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Dor!
Você me fez, você me fez acreditar, acreditar
Dor!
Você me destrói e me reconstrói, acredito, acredito
Dor!
Oh, deixe as balas voarem, oh, deixe-as chover
Minha vida, meu amor, minha motivação, eles vieram da
Dor!

{Believe -- Imagine Dragons}

🌙

--As férias não foram muito boas.-- Mêtis fala.-- O pai de Theo deu um jeito de sair de Azkaban.

--Como?

--Meu avô ajudou com isso, minha mãe estava doente e ele usou isso como desculpa para meu pai ganhar uma licença, claro que os Nott ainda tinham muita influência e ele mexeu uns pauzinhos. Só que haviam algumas condições, ele só poderia ficar na casa dos Nott e sair em casos de extrema emergência, como chamados da escola quando eu voltasse. Acho que afinal o ministério pensou que dando essa liberdade limitada ao meu pai talvez Voldemort entrasse em contato e descobririam mais coisas sobre os planos dele, mas não foi o que aconteceu. Então os meus pensamentos de que as férias seriam melhores afundaram e logo ele estava de volta com mais raiva do que nunca porque os companheiros de Azkaban dele adoraram lembrar ele da desonra de sua família.

--Clube dos pais que nunca deveriam ter sido pais? O meu com certeza entra nessa.-- Sirius fala.

--Eu viajei com minha tia, meu pai achava que eu precisava relaxar, nessas férias eu encontrei Charlie, meu parceiro do Baile de Inverno, nós ainda nos comunicávamos e foi bom o ver pessoalmente novamente. Ele me pediu em namoro, recusei, além da distância agora havia uma guerra, não era a hora certa, por enquanto só amizade estava ótimo.-- Mary conta.

--Minhas férias foram boas.--Astória fala, o que era verdade se fossem excluídos todos os comentários de sua mãe sobre como ela deveria ser mais isso e aquilo.

--As minhas foram boas, minha avó ficou brava por causa do Departamento de Mistérios, mas também disse que eu fui muito corajoso e que começara a honrar meu pai.

--Minha mãe não devia pôr em seus ombros essa carga.-- Frank fala.

--Acho que no fim a carga não era necessária.-- Neville diz.

--Nas minhas férias eu comecei a ter muitos pesadelos, flashbacks, dores de cabeça, entre outros. Então Ted resolveu me passar com um médico trouxa chamado psicólogo, fui diagnosticada com TEPT, Transtorno de Estresse Pós-Traumático.

--Esse transtorno não te faz mais fraca que ninguém, todos tem jeitos diferentes de passar pelo luto.-- Régulus fala percebendo que a filha olhava para as mãos como se se envergonhasse de ter desenvolvido aquele transtorno. -- E você se deparou com ele vezes demais para alguém suportar, mesmo assim você não sucumbiu.

--O TEPT não foi sucumbir?

Aquilo fez o coração de Régulus se contrair, saiu do sofá que dividia com Héstia e se colocou na frente da corvina, encarou os olhos que eram tão semelhantes aos seus e disse: