·Dama Cinzenta·

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Juro solenemente não fazer nada de bom
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Amar pode machucar
Amar pode machucar às vezes
(…)
Amar pode curar
Amar pode consertar a sua alma
(…)
E é a única coisa que levamos conosco quando morremos
Nós guardamos esse amor em uma fotografia
Fizemos essas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca se fecharão
Nossos corações nunca foram quebrados
O tempo está congelado para sempre

{Photograph-- Ed Sheeran}

🌙

Héstia Jones nunca encontrou tanta dificuldade em achar um fantasma na escola, mas vamos ser sinceros onde se procura primeiramente um fantasma pertencente a Corvinal? Logicamente perto da comunal da Casa, o problema é que a lufana vinha propositadamente evitando aqueles corredores.

Quando finalmente percebeu que ou iria até lá ou perderia o café de vez se dirigiu até o andar, acabou achando a fantasma alta e de cabelos até a cintura perto da entrada da comunal. Quando ela percebeu a aproximação da garota começou a se afastar.

--Espera, por favor.-- Héstia pede.

A fantasma parou e observou a garota.

--Dama Cinzenta não?-- a mulher assente.-- Eu preciso da sua ajuda, saber tudo que sabe sobre o diadema perdido de Ravenclaw.

--Não posso ajudá-la com isso.-- a fantasma responde.

--É muito importante, juro...

--Você não é a primeira pessoa a querer aquele diadema, gerações de estudantes vêm me importunando por ele.

--Não o quero pelos poderes dele, o quero pelo mundo bruxo, acho que poderá ter uma serventia para a guerra contra Voldemort, você vai negar ajuda a essa causa?

A Dama não podia corar, mas suas faces transparentes se tornaram opacas e respondeu com irritação na voz:

--Claro que não negarei ajuda a isso...como pode insinuar uma coisa dessas?

--Eu não quis te ofender, me desculpe.-- Héstia fala com sinceridade.-- Então me ajudará?

--Não é uma questão de...-- a fantasma gaguejou.-- O diadema de minha mãe...

--O diadema de sua mãe?!-- aquilo surpreendeu a lufana.

--Eu era Helena Ravenclaw, filha de Rowena Ravenclaw.

--Então deve saber onde ou o que aconteceu com o diadema.-- a esperança preenchia a lufana.

--Eu...Eu não vejo como o diadema pode ajudar o mundo bruxo a vencer o mau, ele concede sabedoria mas...

--Não pretendo usá-lo e também não posso explicar como ele pode ser tão importante, mas se você quiser ajudar a hora é agora.

A mulher ficou flutuando fitando Héstia, a lufana cogitou que a fantasma não contaria nada a ela. O silêncio pesou por minutos, Jones já estava achando que não obteria nada, mas então a fantasma falou algo em voz tão baixa que a lufana não compreendeu.

--O que disse?

--Eu roubei o diadema da minha mãe.-- ela fala mais alto.

--O quê?! Por quê?!

Uma viagem (in)esperadaWhere stories live. Discover now