11. André Silva | Eintracht Frankfurt FC

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" É tão singular
O jeito que me observa acordar
E o meu cabelo não parece te assustar
Você, incrivelmente, não se importa
Se eu te chutar a noite inteira."

Era por volta das oito horas da manhã quando o português levantou da cama, ao seu lado dormia a esposa

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Era por volta das oito horas da manhã quando o português levantou da cama, ao seu lado dormia a esposa. Não fazia muito tempo que estavam casados, foi um sacrifício arrastar a mulher para o altar depois de três anos namorando e outros dois morando no apartamento do jogador.

Ele soube no instante que a brasileira derrubou um copo de café no seu colo, em um restaurante de Milão, que seria com aquela mulher que formaria uma família no futuro. Sn era o desastre em pessoa, e de alguma forma ele pareceu achar isso encantador.

Fazia muito tempo e ainda sim, parecia tão recente e vivo em sua memória, tal como, seu grande amor pela bailarina e as diversas manias esquisitas que ela tinha.

André a deixou dormindo e seguiu para o andar de baixo. Fez carinho nos pelos macios do seu Golden Retriever, havia sido um presente da esposa em um dos seus aniversários de namoro e agora fazia parte da pequena família dos dois.

- Bom dia, campeão. - falou abrindo a porta da geladeira e pegando dois ovos. - Agradeceria muito se você me desse licença, preciso usar o fogão.

Romeu apenas latiu, agitando seu rabo de um lado para o outro, olhando para o jogador como se pudesse entendê-lo e então se levantou caminhando atrás do português pela cozinha.

- Vamos fazer um café da manhã para a sua mamãe. - comentou, bocejando e olhando para o jardim da casa que eles moravam em Frankfurt, Alemanha. - Ela anda bastante temperamental com tudo que está acontecendo e como você bem sabe, sobra sempre para mim.

No andar superior a mulher acordou sentindo o vazio na cama, do lado onde o marido dormia. Mas sua preguiça de levantar em um dia frio como esse, forá maior que a curiosidade de saber onde o homem havia se enfiado tão cedo da manhã, no seu dia de folga.

Um tempo depois, Sn ouviu a porta do quarto ser aberta e abriu apenas um dos olhos, vendo o português caminhar até a cama com uma bandeja. Ela não conseguiu conter o sorriso que surgiu em seus lábios. André era adorável e o amava cada dia mais, não importando se estavam juntos a um mês ou durante cinco longos anos.

- Bom dia, minha rainha. - a voz do marido ecoou pelo cômodo e a mesma resmungou. - Está na hora de levantar dessa cama, não acha?

- Hum, não. - respondeu e André riu. - Eu ainda estou com muito sono.

Ele sentou na ponta da cama e analisou o corpo semi descoberto da sua esposa. Sn era absurdamente linda, muito sexy e inteligente para caralho.

- Mas eu e o Romeu fizemos o seu café da manhã favorito. - fez carinho no pé da brasileira, que gargalhou, puxando o mesmo do alcance de André.

- Pão com presunto e achocolatado? - ela olhou para o marido com expectativa e se sentou, encostando-se na cabeceira da cama com um sorriso no rosto.

- Não é a mesma coisa do Brasil, mas acho que está comestível. - confessou.

- Bom, o cheiro está delicioso, espero que permaneça no meu estômago mais tempo que o jantar de ontem.

André posicionou a bandeja sobre as pernas da mais nova e se curvou para frente, depositando um beijo nos lábios da esposa e outro na barriga ainda lisa, mas que logo ficaria enorme.

- Oi, bebê, é o papai. - ele pronunciou, fazendo a bailarina sorrir maravilhada. - Poderia, por gentileza, não fazer sua mamãe, muito linda, vomitar? É que ela precisa ficar muito forte, para que você cresça saudável aí dentro.

- Eu amo você, sabia?

- Sim, eu te amo ainda mais, senhora Silva. - sorriu genuinamente. - Agora pode comer tudo.

- Sim, senhor.

- Ainda falta quanto para ele nascer? - indagou curioso e a esposa riu.

- São quarenta semanas, André.

- E isso é muita coisa?

- É sim, amor. - ela acariciou o rosto do português e sorriu. - Você acha que será um menino ou uma menina?

- Não parei para pensar nisso, ainda estou surtando sem saber se serei um bom pai e tudo mais.

- Hey, você será o melhor. - sorriu e beijou a bochecha do marido. - Nós dois vamos dar nosso melhor para que esse serzinho seja muito feliz.

- É um trabalho em equipe.

- Sempre fomos bom nisso, não é?!

- Os melhores.

Romeu entrou correndo no quarto do casal e pulou sobre a cama, fazendo os dois revirarem os olhos, soltando um suspiro.

- Espero que façamos melhor com o pequeno humano. - brincou, dando uma mordida no projeto de "pão com presunto" que o jogador havia feito.

- Sim. - riu. - Então, aprovado?

- Não é como o da sua sogra e esse pão sem dúvidas, não chega aos pés do que eu comia na padaria da minha rua, mas está no caminho certo.

- Já é alguma coisa. - deitou na cama, e pegou o celular, respondendo mensagens do irmão e enviando uma foto da esposa grávida. Afonso seria, sem dúvidas, o tio mais babão do mundo. - Realmente espero que você não tenha desejos malucos com comidas que só tem lá no Brasil.

- Já pensou se o nosso filho nasce com cara de cuscuz? - perguntou abismada e o português gargalhou.

- Não.

- É, não mesmo. - concordou.

- Eu vou procurar aqui na internet restaurantes de comidas brasileiras, só para prevenir. - pronunciou minutos depois e a mulher sorriu.

- Ótimo.

XOXO, MAY

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XOXO, MAY.

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