A queda II...

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Guinevere

--- Que barulho foi esse? (Pulo da cama e corro em direção a janela para ver o que estava acontecendo… Quando me deparei com aquela cena. O Arthur estirado no chão, em frente a minha casa, não deu tempo nem de pôr o chinelo, sai do quarto desesperada achando que ele havia sido atropelado, desci as escadas correndo, abri a porta e fui ao seu encontro).
--- Rapunzel… -Disse ele.
(Ahn? Será que bateu a cabeça?!... O ajudei a se levantar, estava todo ferido. Confesso que me senti um pouco estranha, não de estar o ajudando, mas sim do nosso contato, nunca havíamos nos aproximado assim antes, senti-lo assim era estranho… Entramos em casa, enquanto o deixei no sofá, fui procurar alguns curativos no armário do banheiro, não havia muitas opções, apenas algodão e soro, mas acho que já ajudaria muito… Entrei na sala e fui limpar o seu ferimento. Tudo aconteceu tão rápido, que parando para lembrar até que foi engraçado… Notei que percebeu o meu sorriso, fazendo assim um questionamento… Mas algo mexeu comigo, não o que ele perguntou, ou o que eu respondi, mas sim o que ele falou em seguida…).
--- Quem gosta, faz loucuras.
(Aquele momento eu vi sinceridade em seus olhos, eu nunca havia olhado para um homem que nem eu olhei para o Arthur, percebi que ficou sem graça com o que acabará de dizer… Me senti em total transe. Mas um estalo veio a minha mente, um sentimento de medo me fez acordar…)
--- Prontinho. (Falei finalizando os curativos… Ahh… Que situação, por mais que eu tenha fingido ignorância com o que ele acabará de dizer, lá no fundo eu gostei de ter ouvido isso. Agora eu entendo quando as pessoas falam sobre borboletas no estômago… Se bem que no meu caso estava parecendo mais um enxames de abelhas… Eu nunca havia reparado tão bem o quanto o Arthur é atraente, a minha vontade era de conversar, conhecê-lo um pouco mais, saber qual era a dele, já é a segunda vez que vem a minha porta, será que ele é mal intencionado?! Será que fiz bem em falar que estava sozinha?! Humm... Não… Ele não parece ser como o Camilo, ele aparenta ser um homem do bem... Assim eu espero. Mas enquanto me agradecia, eu o olhava firmemente, até porque não ia ficar muito legal se eu demonstrasse a minha "curiosidade"… Ou então, ele poderia até entender errado…).
--- Tem certeza que já consegue ir?
--- Sim, está tudo bem. Obrigado. -Disse ele já se levantando. (Bem, já que não foi nada grave; é melhor assim, ele ir, até porque o medo que eu estou do Camilo chegar a qualquer momento, e vê que eu trouxe alguém aqui, estava falando bem alto na minha cabeça).
--- Te acompanho até a porta.
--- Ok, obrigado.
(O ajudei até o portão, e assim ele foi).

TriânguloWhere stories live. Discover now