•Chapter 47•

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Era hora do almoço. Marinette deixou Emma apenas de calcinha e a serviu.

— Suco, mamãe — ela pediu.

Olhei para Marinette dizendo que eu mesmo poderia fazer aquilo. Me levantei da cadeira e coloquei um pouco de suco de uva em um copo de plástico para Emma, que me agradeceu com um sorriso largo.

— Emilie, está morando em Paris novamente? — Elena olhou para minha mãe com curiosidade.

— Estou pensando em voltar.

— Se você quiser, a mansão está disponível.

— Oh, não — mamãe negou com a cabeça e sorriu sem mostrar os dentes. —, eu me sentiria tão solitária naquela imensidão.

— É mesmo uma pena que Gabriel não esteja mais vivo — vovó fez o ritual da cruz e olhou para o teto. — Que Deus o tenha. Era meio desmiolado, mas um ótimo companheiro.

— Sim, ele era — mamãe assentiu, ainda um pouco desconfortável, mas não deixou transparecer muito.

— Bisa, tem cavalo aqui? — Emma olhou para Elena com a boca ainda cheia.

— Não fale com a boca cheia, meu amor — Marinette sorriu para a pequena, Emma assentiu.

— Sim, meu anjo, aqui tem cavalo. Você gosta?

— Sim! — sorriu alegremente. — E pônei!

Elena sorriu para ela e terminamos de almoçar. Marinette se ofereceu para lavar os pratos e minha mãe insistiu em ajudá-la. Minha avó disse para Emma e eu a seguirmos até um pequeno celeiro. Calcei o tênis em Emma e fomos para o local combinado. Chegando lá, minha avó sorriu e abriu uma porta de madeira, e convidou a gente para olhar.

— Um cavalo, papai! Um neném! — minha filha faltou pular de alegria.

— Sim, é um neném — minha avó sorriu para a bisneta. —, mas é um neném pônei.

Emma fez carinha de surpresa. Era a primeira vez que ela via um pônei de verdade.

— É biito!

— Realmente, meu docinho — concordei, fazendo-a olhar para mim e sorrir.

— É uma princesinha, nasceu tem três dias. Emma, você quer um neném pônei? — ela olhou para Emma, com um sorriso suave na curva dos lábios.

Quelo!

— Ah, então ela é sua.

— Ebaaaaa! — ergueu os bracinhos.

— Dê um nome para ela. — disse, ficando de cócoras.

— Bebê! — sorriu.

— Vai se chamar Bebê? — minha avó a encarou.

— É! Minha Bebê!

Sorrimos com aquilo e Emma abraçou a saia da bisavó, como se estivesse agradecendo pelo presente.

— Para você, como presente de aniversário antecipado.

Voltamos para a casa de campo e Marinette estava tendo a fantástica ideia de fazer pudim de chocolate, receita que aprendera em viagens internacionais. Depois que lanchamos, Emma e mamãe foram assistir algum filme na sala enquanto minha avó descansava em seu aposento.

— Estava divinamente fantástico — elogiei, colocando o prato na pia.

— Fico feliz que tenha dado certo. Essa é a segunda vez que eu o faço — ela riu, depositando o sabão na bucha.

Ainda Te Amo - MiraculousUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum