O Que Poderia Ter Sido.

CAPITULO20: Meu abrigo

— Eu também te amo Henrique. Amo mais que tudo nesse mundo, você é muito especial para mim, entende?

  Diz ele de forma sincera e doce. Um tom de voz que conseguia acalmar Henrique desde sempre.

  O mais novo sorriu levemente e abraçou o loiro com carinho, sentindo o aroma doce de Theodore Grey.

— Obrigado por estar sempre comigo... eu... não poderia pedir por alguém melhor em minha vida amor.

  Diz com os olhos marejados enquanto os fechava devagar, tentando não chorar, queria apenas aproveitar o momento doce que partilhava.

  Ele não sabia como seria sua vida se não tivesse conhecido o rapaz, não conseguia se ver em um mundo sem Teddy.

  Não fazia ideia disso, de como estaria hoje, se teddy não tivesse vindo com aquele sorriso convencido e tolo, mostrando seus dentes estupidamentes brancos.

  Quando finalmente o menino pareceu totalmente calmo, Teddy deitou ele na cama do quarto, para passar um pouquinho de pomada em seu bumbum.

  Henrique choramingou, quase chorando de novo, sentindo as mãos do namorado massageando seu bumbum vermelho.

—Prontinho meu amor, calminha, é só para você se acalmar um pouquinho mais,  viu só? Sem chorinho, não está doendo, é só pra ajudar.

  Ele falou com amor, e depois o levantou do lugar, para que pudesse vê-lo de pé, mesmo se ficasse longe por alguns momentos.

—Mas vai pro cantinho por ter feito aquilo, ok? Tem que ficar com o nariz no canto meu bebê.

— Eu não gosto do cantinho... E nem de ficar com o nariz no canto, é chato... o cantinho é ruim.

  Fala Henrique com uma leve careta no rosto, ele realmente detestava ficar no cantinho de castigo, gostava de se mexer.

  Ele não era muito bom em obedecer quando estava manhoso, preferia ficar no colo ganhado carinhos e beijos.

—Eu sei minha vida, está tudo bem, mas você vai ter que ficar, querido, sabe que o que fez foi errrado.

  Theodore falou, levando o menino até um cantinho de uma parede do quarto, o posicionando com cuidado e ajeitando suas roupas.

  Ele deu um pequeno beijinho na testa do garoto com amor, para que não saísse de lá.

—Fique está bem? Tem que ficar no cantinho, depois você sai, vou preparar sua comida.

— Tá bem... Mesmo não gostando vou ficar aqui por você tá? Porque eu amo muito você...

  Indaga Henrique olhando o namorado por alguns segundos antes de voltar sua atenção para a parede.

  Ele sorriu levemente ao imaginar o que não faria por Teddy, desde que fizesse teddy feliz...

  Não havia nada que ele não fizesse ou dissesse para deixar seu namorado confortável e feliz.

Teddy sorriu de maneira larga, olhando seu bebê paradinho onde ele tinha o deixado.

  Sabia que isso era mais para Henrique se acalmar, do que para um castigo em si, não queria ver seu namorado mal de saúde.

  Ele passou a mão pelo bumbum do seu garotinho, vendo que ainda estava quente.

—Que bebê mais obediente, so por isso vai ter bolo de chocolate de sobremesas

  Henrique se virou para olhá-lo com um belo sorriso estampado nos lábios, adorava quando teddy cozinhava.

  Ele estava tão animado com o fato do rapaz não estar mais bravo, se sentia mais aliviado.

  Estava realmente contente.

Teddy não conseguia ficar nervoso com Henrique muito tempo, além do que estava muito mais aliviado que nervoso.

Quando viu Henrique caído no chão ele pensou que seu namorado tinha morrido ou estava em coma.

Seu coração parou, ele sentiu tudo andar de forma lenta, pensou que fosse morrer ou desmaiar ali mesmo.

  O garoto teve que ser apoiado por um segurança, quase desmaiou, realmente passou mal na hora.

  Quase foi parar no hospital, ele deveria punir Henrique bem mais do que fez, mas não teve coragem.

Ver seu menino bem, era muito mais importante que punir ele, seu coração não aguentava.

Só queria abraçar Henrique e não soltar nunca mais.

Teddy não pode deixar de pensar na influência negativa que Maddie mostrou ter com sob Henrique.

Eles eram amigos e embora a menina fosse uma boa pessoa, era bem teimosa e desafiante.

Rebelde... E consegue levar Henrique com ela facilmente.

Isso o deixou bem preocupado, iria conversar com Christian sobre isso.

Maddie tinha que se endireitar, o menino não era como ela, era muito mais sensível.

Henrique quando fazia algo errado ou aprontava, ficava com peso na auto estima.

A menina conseguia tudo que queria com Henrique, era capaz dele aceitar assaltar um banco.

O menino terminou de fazer. Comida de Henrique e viu que já tinham se passado vinte minutos.

—Bebe! Vem comer amor.

  Henrique sorriu e correu para a cozinha procurando o namorado com olhar, vendo Teddy de costas mexendo na comida.

— O que faz hoje?

Pergunta curioso enquanto tentava se sentar à mesa, sentido seu bumbum doer com bastante força.

—Fiz nuggets, macarrão instantâneo e tomates em miniatura, de sobremesa um bolo de chocolate bebê.

  Falou Teddy pegando um pratinho infantil de dinossauros e homens das cavernas para  Henrique.

  Pegando também em um copinho azul com bico, cheio de estrelinhas o enchendo de suco para o namorado.

—Acha que isso aqui está bom? Ou não quer comer isso meu bebê?

  Henrique aos poucos foi entrando em seu little space, ficando muito feliz com aquela comida tão boa, mas ainda não conseguia se sentar.

  O menino pegou o prato e começou a tentar comer de pé, para assim evitar de machucar seu bumbum que estava ainda bem vermelho.

  Teddy sorriu para aquela cena terna de Henrique, mas ainda sim, não podia deixar seu bebê de pé, ia fazer uma bagunça.

—Bebe, sabe que tem que se sentar para comer, eu sei que tá dodói, mas não poderias de pé.

Henrique fez um biquinho fofo, e viu teddy, colocando uma almofada em uma cadeira para ele.

  Henrique sorriu, tinha um namorado muito amoroso, que iria sempre cuidar dele, não importa o quão errado estava.

  O garoto de cabelos azuis comia feliz da vida, e enquanto tomava um suquinho gelado para ficar ainda melhor.

—Prontinho bebê, depois vamos ter que ir para a casa do Papai ok? Sabe que precisamos voltar, seu que esse apartamento é meu, mas prefiro ficar lá.

—Pode ser amanhã? Estou muito cansado, meu bumbum dói de mais, sua mão é bem pesada.

—Claro bebê, quer colocar uma roupinha pra dormir? tem alguns de seus pijamas aqui em casa ainda.

  Teddy ofereceu de maneira carinhosa, sabendo que Henrique amava seus pijamas fofos.