Slytherin Heir - Draco Malfoy

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- Se eu fosse você se preocuparia com isso depois, antes de voltar eu tenho que ganhar isso aqui. - Aurora sorriu confiante.

Draco a olhou, sorrindo, ele não ia ligar tanto assim se perdesse.

- Você está confiante de mais, senhorita Slytherin. Acha que está sortuda hoje?

- Não sortuda, senhor Malfoy, eu estou talentosa e não é de hoje. - Sorriu de lado.

E Aurora estava mais do que certa.

O jogo entre eles foi como sempre uma aposta acirrada, ambos eram extremamente talentosos em vôo e truques, e sabiam cada coisinha que o outro faria no ar, se conheciam tão bem que conseguiam prever quando o outro iria fazer uma gracinha ou tentar um truque para vencer, tornando as coisas bem mais difíceis para ambos.

Final de jogo, porém, havia um vencedor. Uma vencedora no caso, Aurora tinha ganho por pouco, o que só tornava sua vitória ainda mais emocionante.

- Ah! Como eu disse, talento senhor Draco Malfoy, eu tenho talento!

O loiro revirou os olhos, mas não conseguia segurar o sorrisinho de seus lábios, ele tinha se divertido de mais nessa pequena aposta.

- Não tenho como negar, senhoria Aurora Slytherin. Qual vai ser?

Aurora sorriu, pensando sobre o que ela iria querer como seu prêmio dessa vez. Tinha que pensar bem, não tinha ideia do que seria uma boa coisa para ela agora, não conseguia ter nada em mente.

- ALUNOS FORA DA CAMA! ALUNOS FORA DO CASTELO! - Ouviram Filtch gritar.

- Eu penso sobre isso depois, vamos cair fora! - Aurora exclama.

Eles largaram as vassouras alí mesmo e desarmaram a correr, puxando os capuzes para cima para não serem reconhecidos.

Correram o mais rápido possível em direção contrária de onde Filtch vinha, isso quer dizer em direção as estufas de Madame Sprowt, não era lá o melhor lugar para se esconder, mas iria servir, tinham pensado sobre isso antes.

As chances de serem vistos por Filtch, Madame Noora ou até mesmo Umbridge eram grandes, então tinham um plano de escape para elas.

Correram diretamente e para a estufa do Terceiro ano, aonde Madame Sprowt guardava algumas plantas mais perigosas. Aurora puxou a varinha rapidamente e murmurou:

- Alohomora.

A porta se abriu e eles passaram, fecharam logo depois e se abaixaram, correndo rapidamente assim.

O lugar era longo, com quatro fileiras de mesas cheias de plantas imensas. Todo o lugar cheirava a terra e adubo, e agora com a movimentação surpresa, algumas plantas começavam a se mover.

Todas as plantas são seres vivos, é claro, mas algumas delas são, digamos, mais vivas que outras. Na Estufa Três ainda mais, o lugar era cheio de plantas carnívoras. O lugar era cheio delas, havia desde as pequenas que se alimentavam de moscas, até às imensas que seriam capas de comer até mesmo um cachorro bem grande. E era exatamente por isso que eles estavam ali.

Correram diretamente para a maior planta carnívora que puderam ver, então enfiaram as mãos ali dentro e pegaram um punhado de terra, esfregaram na cara e no manto negro, se sujando. A planta acordou e começou a se mover, era imensa e abriu suas grandes pétalas verdes, mostrando dentinhos finos prontos para agarrar algo. Antes que pudessem virar comida, eles voltaram a se mover.

Abriram o armário aonde Madame Ponfrey guardava pás e instrumentos para cuidar das plantas, então se enfiaram ali dentro e fecharam a porta. O lugar era bem apertado, e as coisas cutucavam suas costas, os ferindo, mas eles ficaram bem quietos, sem dar um pio. Pelas pequenas frestas da porta do armário podiam ver um pouco da Estufa, aonde as plantas já tinham parado de se mover, e ali, eles esperaram.

Sabiam que Filtch iria ter que olhar em casa Estufa, por que teria que relatar tudo para Umbridge logo depois, e ela iria cobrar isso dele. Então, sabiam que teriam o tempo de se sujar e se esconder sem serem vistos, e ainda alguns minutos antes de Filtch chegar. Como de esperado, alguns momentos depois eles puderam ouvir a voz de Filtch ao longe, reclamando sobre pestinhas e demônios que atrapalhavam seu trabalho.

Ficaram muito quietos, esperando, e como de esperado logo puderam ouvir Filtch e Madame Noora entrando na Estufa Três. Espiaram pelas pequenas aberturas da porta, e viram eles dois andando pelo lugar, os procurando.

Como Filtch era um aborto - não sabia fazer magia, mesmo que tenha vindo de uma família mágica - tudo o que ele tinha a seu favor era Madame Noora e seu focinho, sendo assim, a gata ia a frente cheirando e procurando os alunos. Isso a levou diretamente para a maior planta carnívora que tinha ali.

Com o movimento e o calor de um corpo vivo, a planta se despertou. Era um corpo do tamanho perfeito para ela, e isso a fez abrir bem suas pétalas, se inclinando para baixo para pegar a gata.

Claro que ela não alcançou a gata no chão, os dois dentro do armário sabiam que não iriam machucar a gata, nunca foi o plano. O plano era assustar. E acreditem, a gata se assustou.

Ouviram um miado alto e o pulo para trás de Madame Noora deu, se afastando da planta.

- Madame Noora! - Filtch se assusta, agarrando a gata no colo. - Cuidado, cuidado! Ah essas plantas malditas! Como podem criar essas monstruosidades? Tinha que ser. Você está bem querida?

Madame Noora estava bem, mas agora não queria nem saber de chegar perto de qualquer coisa que tenha o cheiro daquela planta. Aurora e Draco esperavam isso, e exatamente por isso, eles estavam exalando cheiro daquela mesma planta, protegidos pela armadura ante Madame Noora que era a terra da planta esfregada na cara.

O plano seguiu como de esperado, Madame Noora saiu da Estufa enfurecida, e Filtch foi logo atrás dela.

Draco olhou Aurora ao seu lado, sorrindo animado. Tinham passado duas semanas pensando no plano perfeito, e estava dando certo.

- Vamos. - Aurora sorriu para ele.

Saíram apressados do armário e foram na direção contrária de Filtch, dispararam pelo campo e entraram pela porta da frente de novo, aonde atravessaram o Salão de Entrada o mais rápido possível e desembocaram nas masmorras, se apressando o quanto podiam para ir logo.

Chegaram ao final e entraram no Salão Comunal, aonde finalmente pudera abaixar as capas e respirar aliviados.

- Não acredito que realmente conseguimos sair dessa. - Draco respirava rapidamente.

- Foi o melhor plano que já tivemos e todas as nossas vidas. - Aurora concordou animada. - Só espero que não tenham reconhecido a gente em algum momento.

- Acho que não, estamos de capuz o tempo todo. - Draco se espreguiça. - Estou morrendo de sono.

- Eu também. Amanhã eu penso sobre meu prêmio. - Aurora se estica e estala um beijinho sobre os lábios de Draco, que mesmo pego de surpresa da um sorrisinho leve para ela. - Boa noite, Draco!

- Boa noite!

Mas antes que Aurora pudesse escapar, Draco a segura pela cintura e a puxa de volta pra ele, se inclinou para baixo e tomou os lábios de Aurora.

A menina arregalou os olhos, mas enlaçou os braços no pescoço de Draco rapidamente, se agarrando a ele, se rendendo facilmente. Ela não tinha nada contra os beijos de Draco, muito pelo contrário.

Quando se separaram, ambos sabiam que cada momento da pequena aventura tinha válido a pena.

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Oi pessoal! Capítulo levinho, por que jaja não vai mais ter capítulos levinhos pra vocês kkkkk