Capítulo 09 - Lendas e Segredos

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O vilarejo escondido em meio ao lado noroeste de Madrid era a base para quem refugiava-se e buscava ajuda, o local havia o símbolo da sociedade que chamou a atenção do Fantasma chegando juntamente dos demais nativos de Bangala e os ciganos. Recebidos por um padre, o herói identificou que ele era o responsável em ajudar a quem se aproximava, um homem calvo do tipo que o fundo de sua cabeça aparecia-se a mostra, vestido com uma bata marrom e com um crucifixo pendurado em seu pescoço, apresentou-se como padre Tomás, falava diversas línguas e na amarração de sua cintura ele portava uma espada com detalhes de guerra.

- Bienvenidos! – Exclamou ele em cumprimento.

- Muchas Grácias padre Tomás. – respondeu o Fantasma com um forte sotaque britânico.

O padre havia percebido e assim começou a conversar com ele em inglês, facilitando a compreensão dele e de alguns que estavam ao arredor juntamente do padre.

- Quem são esses homens que você os trouxe? Parecem cansados e famintos, venham, adentrem a cozinha! Comam e bebam a vontade. – Indicou o padre Tomás para os demais.

O Fantasma foi acompanhando a entrada de cada um e tornou a olhar para o padre que olhava com expressão de tristeza e bondade para os homens.

- E então, como o senhor tem conseguido se manter por aqui sem que alguém os encontrasse? – Perguntou o herói cruzando os braços.

- Bem, o local agora pertence ao Vaticano e ajudamos a muitos pobres que aparecem por aqui. Homens que fugiram das prisões Castillo e das regiões de La Coruña imploram por ajuda quando identificam a estrutura que semelha uma igreja. Oficialmente ainda não é, mas será! Os soldados da coroa respeitam muito o lugar e assim ajudo a todos. – Exclamou o padre.

Assentindo com a resposta, ele pregou mais uma vez seus olhos no símbolo e assim o questionou o que era aquilo. A principio o padre procurou esquivar-se de uma resposta objetiva, e notando afastamento físico e verbal em sua explicação onde dizia que era algo trazido por um dos homens que passara por lá, o Fantasma mostrou os anéis que ele portava em cada uma de suas mãos.

- Este aqui significa que aquele que tiver a marca será um protegido do Fantasma nos quatro cantos da Terra! Não terá nada e nem ninguém que poderá conter a minha fúria se tentar contra a vida de um protegido, já este outro aqui em minha mão esquerda significa a minha maldição, quem se meter no meu caminho e a dos meus protegidos, será golpeado e marcado para todo sempre! Até mesmo no além será reconhecido pela minha marca, onde jamais terá paz durante a eternidade. Venho de um juramento antigo Padre Tomás, o senhor me parece ser alguém digno do que faz e bondoso, mas não minta para mim e nem diante do Criador que o senhor tanto serve. Diga-me, o que aquele símbolo significa de fato, eu encontrei juntamente do Zorro quando ajudamos estes homens a fugirem. – Exclamou o Fantasma.

O padre naquele momento ficava com os olhos saltados na direção do herói e erguia as mãos para o céu em agradecimento.

- Bendito seja! Você disse que estava com o Zorro! Ele está aqui! Ele está vivo... E este símbolo, eu conheço. Você é aquele que habita nas ilhas e as protege com a sua vida. Alguns homens que passaram por aqui já falaram de você. – Respondeu o padre e alegria para o Espirito-que-anda.

- Sim padre, talvez não seja... O mesmo Zorro que o senhor refere-se, mas, ele está aqui e quer ajudar! Estamos na busca de encontrar os responsáveis que estão enviando pessoas daqui para a América. Sai da minha ilha porque existe pessoas inocentes sendo escravizadas, sendo mortas por tiranos que fazem o quer. Não quero derrubar um reinado, mas quero proteger aqueles que não são merecedores do destino proposto. E mais uma vez pergunto, o que de fato significa aquele símbolo? Parece-se como uma espécie de sociedade antiga, mas esses tipos de coisas estao nos livros de historias que falam das antigas cruzadas! – Exclamou o Fantasma.

El Zorro - A Espada e a RosaWhere stories live. Discover now