El Zorro - A Espada e a Rosa

Capítulo 06 - O Luar de Sangue

Dando galopadas em meio à estrada iluminada pela Lua, o herói mascarado seguia o mapa que outrora havia sido roubado por ele e Filipe ainda no Navio que os levava para a Ilha de Bangala, com ajuda da princesa que conseguiu atrair a atenção dos marujos e responsáveis da tripulação, deu-se a oportunidade dos jovens aventureiros adentrarem anteriormente em uma das salas de comando durante a noite em meio a viagem. A princípio a idéia era de encontrar respostas sobre o retorno do navio pertencente à América, e assim, retornar para os Estados Unidos e seguir viagem sobre o envio de escravos que saiam da Espanha. A sala no navio pertencente ao Comandante Montero contava com muitas informações e bem difícil de adentrar, pois ali, haviam-se muitas informações de rotas que transitavam entre o mar mediterrâneo e também para alguns portos na América. Não encontrando possíveis datas de retorno ou algo do tipo, Joaquin e Filipe haviam encontrado algo como se fosse uma espécie de prisão, onde nativos do continente Africano eram retirados dos arquipélagos próximos de Bangala para a Espanha. Havia duas bases sob domínio espanhol de acordo com o mapa encontrado, Castillo de Castellar e outra em Madrid, mais precisamente nas dependências do castelo Real, cabia ao sorrateiro Zorro encontrar respostas e pistas de onde poderia estar Filipe e o salvá-lo de uma injustiça praticada  pelos tiranos da época.

A região de Castillo era repleta de montanhas que pareciam tocar os céus, os Alpes com a floresta ao arredor tornavam o local ainda mais selvagem e até mesmo perigoso onde jamais o Zorro havia lutado, o herói havia de ser cauteloso ou o plano seria arruinado e até mesmo morto pelos inimigos. Com a busola roubada da cabine de controle do navio, a raposa negra seguia em meio à floresta de acordo com as coordenadas apontadas até no mapa em cima de seu cavalo negro naquela noite, tornavam-se camuflados em meio à floresta.

Acampamento Castillo de La Frontera

Algumas carruagens estavam paradas de frente ao acampamento montado em meio a muros semicerrados que estavam sendo construídos na região, ao que tudo indicava era de que o uma espécie de presídio e base militar estava sendo construídos por ali, muitos piratas perambulavam pela noite de lua cheia para carregar algumas caixas de madeira adentro do acampamento por ciganos e índios, alguns dos índios recém chegados no local eram corrigidos de maneira violenta por alguns homens que faziam o acompanhamento, onde pôde ser observado sendo severamente chicoteados e acorrentados uns aos outros. O Fantasma estando no alto de uma colina ficava observando a movimentação agachado para tentar identificar possíveis suspeitos antes de agir e salvar aquelas pessoas que estavam por ali. O herói pode notar também que alguns dos escravos eram de sua ilha, deixando-o indignado e o impulsionando para salvá-los antes que fosse tarde demais.

Descendo em meio ao desfiladeiro, o herói encaminhou-se cautelosamente para que as pequenas pedras não chamassem a atenção de quem acompanhava o carregamento juntamente dos escravos. Nas caixas havia uma espécie de símbolo que do qual, não conseguiu identificar ao longe, mas ao aproximar-se, o espírito-que-anda notou que o desenho era semelhante a um tipo de sextante ou compasso para realizar formar simétricas em desenhos, era difícil identificar com exatidão. Ao ficar escondido por trás de uma pequena carruagem notória, um dos escravos que estavam realizando o carregamento, notou a presença do Fantasma, que sorriu em resposta ao olhar do jovem Bubar – como era chamado – que assentiu com o sinal elevado do herói para manter silencio naquele momento, Bubar sabia que a partir de agora, ele e os demais estariam a salvo por ele.