Capítulo 11-Verdade Revelada parte II

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-Eu quero descobrir a sua verdade Bennet!

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Enquanto ele me olhava com aquele seblante aterrorizado e olhos vermelhos quentes de soberania e raiva, eu repousei minha mão em qualquer objeto para me garantir que se ele tentasse algo eu seria mais rápida.

Então ele quebrou o silêncio.

-Descobrir a minha verdade?-dizia ele com neutralidade e voz fria como sem emoção.

-O que você tem a mim dizer sobre isso.

-Não há o que dizer.

-Claro que há. Por que vocês estão com o vírus que acabou com a humanidade, acabou com..

-Apenas deu errado.

-Apenas, apenas vocês mataram milhões, bilhões de pessoas. Você é louco?

-Não é loucura tentar mudar o mundo..

-É loucura tentar destruí-lo.

-Você não sabe de nada.

-Eu sei o bastante pra achar que foram vocês que fizeram essa merda.

-Não fomos nós quem fez. Foi outro colega nosso. Desde quando as coisas sairam do controle tentamos aqui achar a cura ou algo que radicalizasse o vírus.

-E por que não disse nada?

-Por que saber como o vírus age nas pessoas, já estamos cansados de ver. Temos teorias e só funcionaram se infectarmos alguém.

-Esta dizendo que vai infectar alguém pra tentar descobrir se o método de vocês funciona?

-É exatamente, às vezes as pessoas tem que se sacrificar..

-Nós vamos embora!

-A.. não.

Bennet avançou em mim e logo quando tentei atingi-lo ele segurou meus braços e me jogou no chão fazendo com que eu esbarrace no balcão e foi então que um frasco daquele vírus caiu

Quando o frasco no chão estava tratei de pegar rápidamente e para minha sorte só havia rachado um pouco.

Ele pegou um jarro de vidro e veio em minha direção.

Eu me levantei e corri para a porta, mas ele me atingiu com o jarro. Quando cai no chão meio desnorteada ele me amarrou e cobriu meu olhos com um pano preto. Desmaiei logo em seguida.

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Já acordei sem a venda e com tontura.

Mas só foi quando vi Ben ao meu lado que me assutei e comecei a me contorcer notando o âmbito em que estava.

A sala era fechada com paredes pretas. A porta parecia de ferro.

-Acho que estamos na solitaria-disse Ben ao me olhar e me assustar com seu comentario inesperado.

-E por que estamos aqui..-disse desorientada tentando me soltar de uma cadeira na qual estava amarrada.

E Ben já estava completamente acordado e tentando se desamarrar também.

-Sinceramente não sei como vamos sair daqui Jessie.

-Uma hora eles vão ter que abrir essa porta.

-Não invente nenhum plano merabolante que vá arriscar sua vida.

-Se você pensar bem arriscamos nossa vida para entrar aqui e para sair não vai ser diferente.

Me movimentei com a cadeira até a porta vendo uma janelinha no meio dela. Então gritei aos quatro cantos do quartinho em que estavamos.

-Tom! Tio! Jay! Jay!.

-Não creio que vão responder.

-E porque raio de motivo não?

-Quando nos atacaram eu pude ver que eles foram levados para outra direção. Depois desmaiei e acordei aqui. Não faço a minima ideia do por que aqui estamos.

-Ele querem nos usar Ben-o retruquei me arrastando com a cadeira até ele.

-Nos usar pra que?

-Eles fizeram o vírus Ben. Eu tenho que me soltar.

Ben se arrastou até mim também preso a cadeira e me ajudou de todas as formas ate conseguir me libertar.

Já quando conseguiu me propos a ajuda-lo também.

-Veja Ben. Este frasco contém o vírus e estava aqui com eles o que me leva a pensar que eles o fizeram.

-Guarde isso Jessie eles não podem ver o que tem.

-Eu não estou nem aí se eles perceberem. Só quero sair daqui com o meu tio de preferência vivo. Se eles fizerem alguma..

-Não vão. Eles querem nos usar não é?

-Sim. A ideia deles é nos infectar e depois testar uma teoria que criaram.

-Que teoria? Como sabe disso?

-Eu fui até a ala médica e estava lá o frasco que tenho aqui. Infelizmente Bennet me encontrou e me disse algumas coisas.

-Ele te machucou?

-Jogou um jarro na minha cabeça.

-Misericórdia. Você esta bem?

-Não importa, porém temos que saber de meu tio. E do seu irmão.

-Vamos conseguir sair.

-É...

Sentei na cama de concreto cansada, exausta de tanto "correr". Já não bastasse os zumbis, mas também esses malucos. E pensava na incrivel conhecidência de estarem logo em New Orleans. Será mesmo que o vírus eclodio aqui realmente?

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As horas não paravam enquanto estavamos lá e quando eu e Ben nos vimos quase fechando nossos olhos ouvimos passos firmes.

Seja quem for que estava vindo seria atingido por uma cadeira e eu faria a honra.

Depois do FimWhere stories live. Discover now