Capítulo 18-Marina Orleans

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Não sei como chegaríamos na Marina. Não sei como ainda estava viva. Quero que isso acabe.

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Já anoiteceu, mas embora os ânimos tenham se acalmado o clima de tensão estava bem presente. Ben não dizia uma palavra e era como se estivesse petrificado pelas ruas que passávamos. Não sabia o que dizer e se precisava dizer algo.

Ele não estava mais triste, estava perdido.

-Crianças se preparem! Estamos chegando-disse Tom

Eu e Ben nós levantamos rapidamente e vimos que não estávamos muito longe da Marina, porém estava escuro e precisávamos de um lugar para ficar. De manhã vamos ter que ir para lá e o pior é não saber o que de certo vamos encontrar por lá.

-Tio? Onde vamos ficar?

-Ficar.. Como assim?

-Dormir, descansar...

-Aqui mesmo.

-Como? Tem certeza que aqui é seguro?-se manifestou Ben.

-Não temos pra onde ir, aliás não sabemos o que tem lá fora e vocês sabem que a noite eles são mais perigosos.

-Tio acho que aqui não é muito seguro.

-Jessie não existe lugar com mais ou com menos segurança, existe lugares com e sem Stiço.

-Então vamos dormir um pouco-concluiu Ben.

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-Ben você está bem?-decide perguntar bem mais tarde depois que decidimos ir dormir. Ele não conseguia pregar os olhos, se não eu não tinha acordado.

-Aham..

-Ok. Acho que vamos conseguir entrar amanhã na Marina.

-É..
-Você está ansioso?
-Talvez.
-Eu estou, aliás quem não está...
-Seu nervosismo não te deixa dormir?
-Como se você estivesse com sono.
-Boa noite Jessie.
Ele se calou e virou para o outro lado me ignorando. Eu entendo ele, porém não tive tempo de mim revoltar com as coisas, pois estava preocupada demais em garantir minha vida.
De repente meu tio chama a atenção de Ben.
-Escute...
-O que?-ele pergunta.
Eram Stiços passando por nós. Pelo vidro fumê da janela do caminham dava para ver uns dez. E só o que eu perguntava era de onde vieram, pois devem estar famintos.
Nosso caminham começou a se mover, pois acho que algum deles sentiu nosso cheiro. Tentamos ficar longe de onde vinha tal ser que provavelmente nos sentiu.
Porém o balançado ficou cada vez mais frequente e forte.
-Acho que vamos ter que sair-disse nervosa.
-Não diga nada Jessie.-retruga Tom.
Quando nos demos por si eles já estavam quebrando o vidro e não tivemos outra escolha senão atirar e tentar dar a partida o mais rápido possível.
Eu e Ben dávamos tiros nos monstros, mas não que fosse funcionar, porém os atrasavamos. Meu tio deu partida e tivemos que correr bem depressa. Um zumbi aparece tentando atacar meu tio, porém Ben é mais rápido e atira no infeliz. Saímos disparados sem frear por nenhum segundo sequer. Invadimos a Marina e por lá havia vários monstros. Nesse momento não sabíamos para onde correr. Não dava para acreditar na quantidade, porém nossa salvação estava a metros de nós. O iate.
Meu Deus eu não vou morrer hoje, era só o que eu pensava.

Depois do FimWhere stories live. Discover now