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Deitando minha cabeça contra seu ombro, ambas as mãos deslizavam por meus quadris, encorajando-me a aproximar até que não houvesse espaço entre nós. Seus lábios continuaram o movimento contra mim, duro e doce, e minha cabeça flutuou enquanto ele passava sua língua pela minha boca, sua mão agarrou minha coxa, mergulhando entre as dele para que nossas pernas estivessem cruzadas juntas. Eu me inclinei contra ele e ele gemeu, uma mão massageando meu quadril e a outra se elevando contra meu suéter, dedos quentes se espalharam em minhas costas.

Um dos meus braços esmagado entre nós, eu coloquei o outro contra o seu peito, dedilhando a abertura da frente de sua blusa de flanela, secretamente deslizando os botões pelos buracos, sentindo a variação entre a superfície lisa e a textura irregular da camisa de malha térmica abaixo dela. Camisa desabotoada, tirei-a de lado e deslizei minha mão contra seu quente e duro estômago. Ele prendeu a respiração e me afastei para me apoiar no meu cotovelo e olhar para baixo para ele.

— Quero ver suas tatuagens.

— Você quer, é? — Seus olhos queimaram nos meus. Quando eu acenei, ele retirou sua mão do meu suéter e sentou-se, levantando uma sobrancelha para mim quando olhou para sua camisa desabotoada. Meu rosto se aqueceu com seu sorriso e ele riu, tirando a camisa e jogando-a de lado.

Alcançando atrás de seu pescoço, ele removeu a camisa de malha térmica branco da forma como os garotos fazem, empurrando para frente por cima de sua cabeça, sem se preocupar se a maquiagem se arruinaria, ou se o blush iria manchar. Ele deixou cair sua camisa, do avesso, em cima da de flanela, e deitou novamente no chão, oferecendo-se para minha inspeção.

Sua pele era macia e bonita, seu torso dividido com definições de músculo e ornamentado com as duas tatuagens que tinha visto no meu quarto, e quatro linhas escritas na direita. Havia outra, uma rosa em cima de seu coração, as pétalas em vermelho escuro, o caule verde levemente curvado. Em seus braços eram a maioria desenhos, finos e negros como trabalhado em ferro, todos eles parecendo serem interligados, fazendo um bichinho da curiosidade se instalar dentro de mim sobre cada uma delas.

Corri meus dedos por cada uma, mas ele não se virou e eu não pude ler as linhas do poema que se contorciam por seu lado esquerdo. Parecia com um poema de amor, e senti ciúmes pelo que quer que tenha inspirando-o a tamanha devoção, que o fez deixar tais palavras permanentes. Imaginei que a rosa representasse ela também, mas eu não podia perguntar.

Quando meus dedos trilharam por seu abdômen para a linha de pelos descendo seu umbigo, ele se sentou.

— Sua vez, eu acho.

Confusa, eu disse:

— Eu não tenho nenhuma tatuagem.

— Não achei que tivesse uma. — Ele se levantou e me alcançou uma mão em minha direção. — Você quer ver o desenho agora?

Eu senti que deveria voltar com algo inteligente, como "devo chamá-lo de Calum ou Thomas na cama?" Mas eu não pude dizer. Me estiquei e peguei sua mão, e ele me levantou com facilidade. Sem soltar minha mão, ele se virou em direção ao quarto, e o segui.

A tênue luz externa do quarto iluminava os móveis e a parede adjacente a sua cama, onde pelo menos vinte ou trinta desenhos estavam grudados. Ele acendeu a luz e eu vi que a superfície inteira da parede estava coberta com cortiça. Eu imaginei se ele teria instalado, ou se estava aqui quando ele esteve procurando um lugar para morar, ele soube imediatamente que aquilo devia ser para ele.

As duas paredes cortinadas estavam pintadas com um cinza claro simples, e seus móveis eram negros e nada como um típico garoto universitário, da cama Queen-size até a sólida mesa e cristaleira.

Jet Black Heart // cth Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang