Are you fine?

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"You can't deter me this time

(Você não pode me deter desta vez)

No I'm done

(Não, eu estou pronto)

I won't go back to my stage

(Eu não vou voltar para o meu palco)

It's my new trend

(É a minha nova tendência)

Well let's say hi to the new friend"

(Bem, vamos dizer oi para o novo amigo)

Era um dilema e tanto. Enquanto cuidava do meu curativo, sentado na cadeira confortável que era pra ter sido meu único companheiro pela madrugada toda, eu pensava nisso.

Não fazia tanto tempo desde que Jimin havia saído impulsivamente em busca de sua irmã, após brigar comigo. Acho que era questão de segundos. Estes que eu passei sem ter uma reação, lento para raciocinar suas palavras tão repentinas.

Pensava em qual seria a melhor opção: ignorar o que meu cérebro gritava para fazer e ir salvar o cabeça oca do Jimin, levá-lo para outro cômodo e convencê-lo de que precisamos de, ao menos, um plano para ir atrás de sua irmã, ou sair da pizzaria e torcer para que a polícia consiga salvar os dois. Poxa, a segunda opção era tão atraente.

Soltei um suspiro longo. Eu não gostava de tomar decisões rápidas, normalmente não raciocinava tanto quanto era necessário, como minha escolha no salão principal.

Me girei na cadeira de rodinhas e me aproximei dos monitores, observando Jimin vagando pelo corredor, tentando achar a escadaria que havia dito.

Tsc... E se ele morresse e sua última lembrança fosse nossa briga? Que já não bastasse a culpa que eu estava sentindo pela decisão no salão principal...

Ah, quer saber? Ta! Ok! Foda-se o raciocínio! Um a zero para Jimin!

Me levantei preguiçosamente e bati no botão vermelho, abrindo as portas e desligando o ar.

Pude até sentir uma dor de cabeça, era meu cérebro chorando por eu estar partindo para a morte junto daquele idiota. É aquele ditado: um bom coração pode te fazer morrer cedo!

— Ei, espera!

Jimin parou sua caminhada e virou para mim, apontando a lanterna bem em meu rosto.

Assim que terminei minha corrida e enfim parei em sua frente, fiz uma careta e pus o braço em frente aos olhos para bloquear a claridade.

Sem que esperasse que eu dissesse mais algo, o garoto em minha frente empinou o nariz e falou, mal humorado:

— O que você quer agora? Eu não vou mudar de ideia.

— Eu sei, desculpa, não queria te chatear, é sério... — fiz um biquinho espontâneo, mas o desfiz para dar lugar a uma careta incomodada. — Da pra tirar essa luz de mim?! Ta me cegando, porra.

Ouvi ele bufando, mas não disse nada, apenas mirou a luz para o chão.

Pisquei algumas vezes, finalmente sem aquela maldita claridade dos infernos. Recuperado, pigarreei e continuei:

You can't hide ໒ jjk + pjmWhere stories live. Discover now