You can't hide ໒ jjk + pjm

Are you dying?

"Don't you see
This is where your story ends"

(Você não vê que este é o lugar em que sua história acaba?)

— Labyrinth

▪

Anteriormente...

— Se eu fosse você corria... Sr. Segurança.

Merda, isso não tava nos meus planos. Na realidade, eu contava com a ajuda de todos que topassem para atrair aqueles bichos de volta ao Freddy's, e lá colocariamos um fim nessa história. Mas, agora, eles tinham nos encurralado.

— Prender eles? Esse era o seu plano?

— Meu plano é fazer com que eles queimem no fogo do inferno.

▪

Jungkook's p.o.v

Taehyung estava dando pequenos passos hesitantes, mas constantes. Até que, de repente, ele parou no meio do caminho.

— Espera. — murmurou. Ele arqueou a sobrancelha e voltou a falar um tanto alto: — Por que você não vai na frente?

Revirei os olhos. Aquele momento não era o melhor para uma conversa. Nós estávamos no parapeito da janela, rumo ao quarto da Yongsun, e o vento que ameaçava ficar mais forte a cada segundo estava me fazendo morrer de medo de acabar desequilibrando e cair dali. Talvez não ocasionasse minha morte diretamente; só um ou dois membros quebrados, mas os animatronics com certeza seriam atraídos pelo barulho de uma queda.

E por falar em barulho.

— Shhh! — repreendi, com o indicador em frente aos meus lábios, num sinal de silêncio. — Para de ser molenga. Você ta na frente, então você quem tem que ir.

O plano de Jimin era um pouco arriscado. Ele queria que eu e Taehyung distraissemos os animatronics no andar de cima, para ele poder girar os botões do fogão e causar uma explosão, que, claro, ocorreria depois de nós três estarmos fora da casa. Mas a questão era que Jimin tinha se esquecido que eu e Taehyung não nos bicavamos, e que era óbvio que a nossa parte do plano podia ser um pouco desastrosa.

— Mas a casa é sua! Eu lá vou saber qual é a janela que tenho que entrar? — o chatão retrucou.

Grunhi.

— É essa, Kim, essa! — apontei.

— Ta, Jeon, ta!

Taehyung então deu leves passos até a janela. Ele claramente estava com medo, e eu também, mas não podíamos enrolar muito, ou a situação podia acabar piorando ainda mais.

Assim que ele arrastou o vidro, deu um passo para trás até que, depois de criar coragem, pôs-se para dentro do cômodo. Eu fui logo em seguida.

Como o esperado, ali, a única fonte de luz era a luz da lua que vinha forte da janela. Mas isso só permitia que eu visse a cama desarrumada, a porta fechada e a cadeira, vazia, no centro do quarto.

— Cacete. Mangle fugiu. — constatei o óbvio.

Taehyung não disse nada, e nem eu depois disso. Meu primeiro pensamento foi pegar o meu celular no bolso da calça. Acendi a lanterna e mirei as paredes; nada de Mangle.

— Ela pode ter ido ao lado de fora.

— Acho que não. De qualquer forma, vamos nos apressar.