CAPÍTULO XXVI

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26. Uma viagem especial para a terra do nunca.

Jared me chamou para um segundo encontro. Não me deu detalhes de onde iríamos ou o que iríamos fazer no tempo em que passarmos juntos. Antes de dormir imaginei mil e uma cenas de como as coisas aconteceriam, em uma delas nos imaginei em um restaurante chique, onde havia uma banda tocando folk e r&b. Os casais bebiam champanhe em suas taças de vidro, segurando-as daquela maneira elegante, a qual o dedo mindinho permanece para cima. Seria agradável um encontro assim, no entanto era fora da minha realidade. Gostaria de estar sozinha com Jared, próxima do céu e ao mesmo tempo tão longe. Até mesmo uma noite de filmes seria agradável, contando que ele me beijasse no fim e… hm… Se declarasse para mim.

Na manhã seguinte, papai e eu compramos uma televisão com o dinheiro da venda do meu MacBook e com um pouco do salário de Rob. Ela era dez vezes maior do que a antiga e tão delicada que eu tinha medo de tocá-la, era como se ela fosse se quebrar a qualquer momento, mesmo sendo um produto novo e sem uso. Depois de alguns dias, finalmente tínhamos uma televisão em casa e papai não tocaria no meu notebook outra vez, não que isso fosse um problema, até pouco tempo eu possuía dois, mas era um tanto vergonhoso saber que ele poderia acessar minhas redes sociais.

Antes de encontrar Jared para o encontro, organizei alguns dos meus livros e até mesmo peguei alguns dos que não me interessavam para a doação. Não fazia sentido eu colecionar algo que não me serviria mais, garanto que há outras pessoas no mundo precisando deles e que vão gostar lê-los, tão diferente de mim.

Quando acabei, sentei-me para mexer no meu artigo, o qual já estava pronto e impecável, pois passei à noite anterior o revisando, posso dizer que fora mais vezes do que deveria. Eu sentia que faltava algo na matéria, algo que fosse explodir a mente dos leitores e chamar a atenção de uma forma positiva, no entanto não tinha mais o que fazer para melhorá-la e mesmo tentando, ela nunca chegaria aos pés da matéria sobre o transtorno mental de Jared. De fato era a melhor matéria a qual escrevi durante anos, o texto tinha emoção, as palavras certas e o choque de realidade onde explicava que todos eram iguais, mesmo com problemas psicológicos ou físicos, éramos todos humanos no fim.

Meu celular vibrou sobre a mesa da cabeceira, me levantei às pressas na espera de ser Jared avisando que estava pronto. Felizmente era o próprio, no entanto me pediu para descer pois veio me buscar com o carro dos seus pais. Peguei minha bolsa transversal sobre a cama e enfiei o meu celular para guardá-lo. Enquanto eu deixava o meu quarto, fechava o zíper do acessório com toda a pressa do mundo.

Não poderia negar o quão empolgada eu estava para o nosso segundo encontro, agora as coisas eram transparente entre nós dois e eu sentia que tínhamos uma conexão que ainda está em desenvolvimento. Com a nossa saída de hoje, talvez ela se acabe e possamos… hm… dar um passo no nosso relacionamento.

Dentro do automóvel, Jared abriu a porta do carro para mim, quando me sentei ao seu lado sorri em forma de agradecimento. Ele soltou o seu cinto de segurança e me ajudou a colocar o meu, após isso depositou um beijo casto nos meus lábios, tão rápido que eu poderia dizer que Jared Patterson havia acabado de roubar um beijo meu.

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