O Namorado da minha irmã • PJM + JJK

Capítulo 10

Capítulo 10.

— Yoongi! 

 Bati na porta de seu apartamento que era bem enfrente ao meu e ele não veio. Então, comecei a bater incansavelmente, e logo depois de alguns longos minutos, ele chegou levantando sua bermuda virada do avesso.

Tava transando, esse safado!

— Que foi, Jimin? — me olhou com as bochechas vermelhas e um bico raivoso, junto aos cabelos totalmente despenteados para cima.

— Eu preciso conversar com você, hyung. Papo sério.

— Mas eu não quero agora, e eu estou em um momento crítico e não posso falar com você, cara! — Apontou para dentro da casa e eu pude enxergar a mulher coberta por um cobertor em cima do sofá, olhando em minha direção.

— Ah, tudo bem, eu já entendi... — sorri pequeno, dando um soquinho em seu braço e pondo a língua para fora. — Safadinho...

— Então pode ir embora?!

— Não, porque é importante, hyung!

— Qual é, Jimin! Eu quero transar porra!

— Mas Yoongi- — coloquei o pé na porta quando vi que ele iria a fechar e fiz careta, sentindo a porta bater em cheio, mas não se fechar.

— Droga, cara! Então fala logo, caralho, eu ainda tô de pau duro! — soltou um tipo de rosnado em minha direção e eu sorri, achando fofo o jeito que os seus dentes apareciam.

Parece um gatinho com raiva, iti malia.

— É que, sabe, eu queria que fosse pro meu apartamento, lá a gente pode conversar melhor e-

— Ah vai se foder, Jimin, você vem às onze e meia da noite enquanto eu estou no meio de uma transa para poder me pedir para ir até seu apartamento para conversarmos? Aish, faça me o favor! Amanhã nós conversamos, passar bem! — Bateu a porta na minha cara e eu bufei irritado, batendo mais uma vez.

— Yoongi hyung! Meu hyungzão lindo, gostoso! Pspsps, vem cá vem. 

Afinei a voz um pouco, batendo mais algumas vezes e me assustando ao ouvir o grito estrondoso de dentro do apartamento m

— Deixa eu transar, desgraça! — e eu ri, me dando por vencido.

Teria que esperar até amanhã.

— Tudo bem, então. — puxei a chave de casa de dentro do meu bolso e destranquei a porta, vendo meu gato dormindo em cima do sofá com as patas pra cima.

Ele tinha apenas três meses e era um filhotinho de pêlos totalmente cinza.

Meu xodozinho

— Oi, meu filho. Demorei um pouquinho mas já cheguei. — Acariciei seus pêlos da barriga e ele ronronou manhosinho, arranhando minha mão com as suas garrinhas pequenas mas bastante afiadas. 

Ele ainda não tinha um nome.

 — Vamos dormir, meu amor? Já tá bem tarde, né? Papai demorou porque tava com o jungkookie... o titio que o papai te falou naquele dia, lembra? — sorri, tocando seu nariz com o meu assim que o levantei no ar e ele se espreguiçou e miou, lambendo meu rosto. — Seu manhosinho lindo... — sorri um pouco, o acariciando devagar e caminhando lá pra cima com o mesmo em colo, indo para meu quarto.

Adentrei o cômodo e tirei os meus sapatos, os deixando de lado e caminhando até a cama, me sentando e deixando o gatinho em cima da mesma, o vendo se espreguiçar, me fazendo sorrir.

Retirei meu casaco e joguei sobre a cadeira que tinha ali, desabotoando minha camisa, botão por botão, soltando um suspiro cansado ao terminar, passando minhas mãos pelo meu peito tatuado.