Capítulo 3

4.6K 417 50
                                    

— O QUÊ?! —literalmente gritei para o homem a minha minha frente

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

— O QUÊ?! —literalmente gritei para o homem a minha minha frente.

Assim que o avião pousou tinha um caipira em uma caminhonete me esperando.

O meu amado pai pediu, pediu não. Ordenou, que o caipira confiscasse o meu celular. Isso mesmo, MEU CELULAR.

O que eu vou fazer SEM celular?

— Meu celular não! —levei ele até o peito como se fosse a coisa mais preciosa que eu tivesse. — Se der mais um passo eu grito.

— Moça, daqui a pouco escurece. Me entregue o celular para eu voltar para minha casa. —o caipira quase implorou.

— Já falei que o meu celular não!

Pude notar que ele já estava quase desesperado.

— Seu pai disse que se você não me entregasse o celular, então você iria passar mais dois meses aqui.

Ele não precisou dizer mais nada. Eu quase joguei o celular em cima dele. O mesmo respirou aliviado.

Ele pegou minha mala e levou até a caminhonete velha e eu o segui mesmo a contragosto.

O caipira apesar de ser meio atrapalhado era bem bonitinho. Mas logo descartei a possibilidade de termos algo, quando vi sua aliança.

Depois de andarmos o que parecia um século, paramos em frente a uma enorme casa. Descemos e o caipira pegou todas as minhas malas e colocou para fora daquela caminhonete velha.

Eu apenas observava tudo com um enorme desgosto, ao constatar que eu realmente estava aqui, jogada e abandonada como um lixo.

Papai não deveria ter feito isso comigo, ele poderia ter me dado apenas uma bronca ou me deixado de castigo por algumas horas. Mas, me mandar para um fim de mundo, foi o cúmulo.

— Moça? —saí dos meus pensamentos e olhei para o caipira que estava na porta da enorme casa, notei que ele já tinha levado todas as minhas malas para dentro. — Vamos entrar.

Bufei revirando os olhos, e subi os poucos degraus que levavam até a casa.

O som dos passarinhos cantando já estava a me irritar. Quando eu voltar para casa já vou estar completamente louca.

— Se não tem outro jeito. —resmunguei o seguindo.

Assim que entrei, notei que a sala era enorme e por um milagre era bem decorada, revirei os olhos ao ver uma garota mais ou menos da minha idade, no final da escadaria me olhando com um sorriso que eu perguntava como cabia em seu rosto.

Ela veio a passos decididos em minha direção e sem que eu esperasse, me abraçou fortemente, como se o mundo estivesse em guerra e eu tivesse acabado de salvá-la.

Tratei de afastá-la, e sorri falsamente para ela.

— Seja bem vinda! —falou animadamente, com seu enorme sorriso. — É um prazer conhecê-la, meu nome é Leila e o seu?

Os Brutos também Amam [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora