Capítulo 17

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— Está maluca?! —esbrajevou com a mão ainda no rosto

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— Está maluca?! —esbrajevou com a mão ainda no rosto.

— Maluco está você em me beijar a força!

Ele riu ironicamente.

— Desculpa, mas eu não vi nada forçado, muito pelo o contrário, você retribuiu muito bem.

Olhei furiosa para ele.

— Olha aqui, eu não sou obrigada a ficar no mesmo ambiente que o seu! —exclamei e passei por ele como um furacão em direção a porta.

Me surpreendi ao girar a maçaneta e a porta não abrir, tentei novamente e nada.

Estava trancada.

Me virei para ele, que estava de costas para mim.

— A porta está trancada.

Ele virou-se, e me olhou com a testa franzida, sem dizer nada veio até a porta e girou a maçaneta e nada.

— Está trancada. —me olhou parecendo surpreso.

— Ah, não me diga. —revirei os olhos.  — LEILA, MARTA?

Comecei a gritar para ver se alguma delas vinham me ajudar. Eu não queria ficar sozinha aqui com o Afonso, não depois de tudo o quê aconteceu.

— Quer parar de gritar. —pediu sem paciência. — Não vê que foram elas que nos trancaram.

Ele simplesmente se afastou e sentou-se no chão ao lado da minha cama. Olhei incrédula para ele.

— Por quê elas fariam isso?

— Não sei. —deu de ombros.

Me afastei da porta e fui até a sua frente.

— E desde quando você fica tão calmo em uma situação dessa? —questiono.

Ele levantou a cabeça para me encarar, Afonso parecia um pouco distante da realidade.

— E o quê você quer que eu faça?

— Que tal derrubar a porta? —sugeri com obviedade.

— Uma hora ou outra elas terão que abrir essa porta, não acha?

Bufei cruzando os braços.

— E enquanto isso o quê? Ficamos trancados aqui?!

— Exatamente.

Soltei um pequeno suspiro e comecei a andar nervosamente de um lado para o outro no quarto. Sinceramente eu não acredito que isso está acontecendo justamente comigo.

Deixei os meus pensamentos de lado ao ouvir um pequeno soluço, olhei na direção de Afonso e o vi de cabeça baixa.

— Afonso?

Os Brutos também Amam [COMPLETO]Where stories live. Discover now