Capítulo 21

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— Então, ela já vem?

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— Então, ela já vem?

Leila me perguntou assim que me sentei à mesa. Assenti sem esconder o meu sorriso.

— Que sorriso bobo é esse? —Marta perguntou, estreitando os olhos para mim.

— Espera! —Leila diz empolgada. — Não vai me dizer que se entendeu com Cecília?

— Sabe o quê eu acho? —olhei de maneira divertida para as duas. — Que vocês são duas intrometidas.

Elas me olharam fingindo que estavam indignadas, mas cairam na risada.

— Eu gosto da Cecília.

Elas cessaram a risada e nossa atenção foi em direção ao pequeno Théo que vinha em nossa direção com um pequeno sorriso no rosto.

— Ah é? —sorri para ele. — Posso saber por quê?

— Acho ela legal. —deu de ombros. — E você, senhor Afonso? Também gosta dela?

— Primeiro, não precisa me chamar de senhor, eu já lhe disse muitas vezes não foi? —ele assentiu. — E sim, eu gosto da Cecília.

Nossa conversa foi interrompida quando ouvimos fortes batidas na porta, franzi a testa.

— Quem será a essa hora? —perguntei estranhando.

— Não sei, mas seja lá quem for deve ser urgente, pois está quase derrubando a porta, melhor eu ir abrir logo. —dito isso, Marta foi até a porta.

Não demorou muito para que Rafael aparecesse a minha frente, ele parecia preocupado.

— Rafael, o quê faz aqui há essa hora? —me levantei o encarando de maneira curiosa.

Algo me dizia que não era uma notícia nada boa.

— Desculpa vir incomodá-lo, mas eu estava finalizando as minhas tarefas aqui na fazenda, quando vi de longe uma escada em frente a janela da senhorita Cecília, e tenho quase certeza de que era um homem que estava subindo até o quarto dela.

Rafael não precisou dizer mais nada, fui a passos largos até o quarto dela, com todos ao meu enlaço.

Eu estava cego de ódio, chutei a porta do quarto dela com raiva, assim que entrei em seu quarto a cena que vi me deixou com um ódio jamais sentido por mim.

Eduardo estava apertando o pescoço de Cecília ela estava com os olhos quase fechados, sem hesitar fui em sua direção e dei um soco forte no rosto de Eduardo fazendo com que ele se afastasse dela, o corpo de Cecília caiu no chão.

Não me contive e fui novamente para cima de Eduardo, dei outro soco nele ainda mais forte o fazendo cair no chão, subi em cima dele e comecei e esmurrá-lo com toda minha força.

Minhas mãos estavam sujas de sangue, mas eu não conseguia parar quando a cena do que eu vi agora pouco me vinha a mente.

Rafael me segurou tentando me puxar, mas eu estava irredutível.

Os Brutos também Amam [COMPLETO]Where stories live. Discover now