Katanas de Sangue

Yoko

Em meio a floresta próxima ao templo xintoista dedicado à deusa Amaterasu. Havia um homem chamado Katsumoto. Membro dos Katanas de Sangue, que sequestrou Yoko. Agora estava tentando encrontrar uma clareira no bosque. Depois de pouco tempo, encontrou. Deixou a criança inconsiente próxima a uma pedra grande, e sentou encima de uma rocha próxima, esperando alguém aparecer.

Não muito longe, estava Akira. Dentro da floresta caminhava, também esperando alguém aparecer. Sentou-se próximo a uma árvore e deixou Hinata, que estava incosiente, na mesma árvore.

Após alguns poucos minutos, a garota acordou do desmaio, bem antes do que o Katana de Sangue previu.

-Onde estou? o que está acontecendo? Tem alguém aí?- Disse a criança muito assustada.
-Olá. Finalmente acordou.- Respondeu Akira.
-Que voz é essa? Quem é você?
-Primeiro, me responda algo que já prevejo a resposta.
-O que?
-Você não consegue me ver, não é mesmo?
-Não. Eu não vejo nada.
-Ótimo, ótimo.
-Eu não sei quem você é. Quem é você?
-Meu nome é Nakano Akira. Qual é o seu nome?- O homem falava com uma voz calma.
-Hinata.
-Hinata, você lembra-se de alguma coisa?
-Como assim?
-Qual é a última coisa que se lembra antes de desmaiar?
-Eu... eu estava conversando com Yoko, e derrepente perdi todos os meus sentidos, parecido quando eu durmo. Aí quando voltei não tinha noção alguma de onde estava.
-Certo...- Akira pensou um pouco antes de responder.- Bem, eu não sei como, mas, eu te encontrei caida no chão, enquanto andava na floresta.
-Me encontrou por coincidência?
-Sim. Que sorte que estava por aqui. Seria perigoso ficar sozinha assim.
-Sim, que bom que está aqui. Meu irmão fala para não confiar em ninguém que eu não conheça, mas você me salvou, senhor Nakano. Posso confiar em você?
-Claro que pode. Onde você mora?
-Eu vivo em um templo bem grande. Mas não sei se está longe daqui.
-Bem, eu vou leva-la até lá. Tudo bem?
-Sim! Obrigada.- Hinata ficou muito agradecida.

Akira ajudou a garota a levantar, segurou sua mão, e começou a andar na floresta com ela.

O samurai não queria ajudar a menina, estava apenas enganando-a, e como Hinata é muito jovem e inocente, não percebeu isso.

-Senhor Nakano.- Começou a menina.
-Diga.
-Como é a sua aparência?
-Oh, que coisa. Essa é uma pergunta que ninguém nunca me fez, pois nunca foi preciso.
-As pessoa costumam responder isso quando pergunto. É que como eu não estou as vendo, quero ao menos imaginar como seriam.
-Faz sentindo.- Respondeu Nakano.- Eu não sou muito alto; tenho um cabelo grande; minha pele é seca, como talvez já tenha percebido.
-Percebi sim.
-Tenho olhos grandes e... bem, não sei o que mais poso descrever.
-Qual é a cor dos seus olhos?
-Castanho-claro. Mas, essa informação, você consegue imaginar cores?
-Não, mas ainda quero saber.
-Intrigante.

***

Em outra parte da floresta. Koyama Katsumoto, andava de um lado para o outro, aguardando algo de imterresante ocorrer. Até que a pequena Yoko, que estava desmaida, acordou antes do previsto. Ela levantou-se, com tontura e tentando orientar-se de onde estava, até que olhou para o homem desconhecido a sua frente.

-Ah! Quem é você!?- Ela disse um pouco assustada e recuando para trás.
-Acho que não era para você acordar agora.- Respondeu Koyama bem decepcionado.
-O que? Quem é você?
-Essa é uma pergunta que eu não preciso responder.

Rapidamente Katsumoto desferiu um golpe com sua mão, no pescoço da garota, fazendo-a desmaiar novamente. Ele carregou o corpo dela e deixo-o novamente perto da pedra onde estava.

O Katana de Sangue então sacou sua chisa-katana que chamava-se Ten-za, fez isso e ficou andando em volta da garota, procurando com os olhos alguém na floresta. Enquanto fazia isso, ficava pensando sobre sua vida.