Katanas de Sangue

Cidade de Fogo

O Japão estava sendo totalmente dominado há anos por aqueles chamados: "Katanas de Sangue". Um grupos de dez pessoas que junto a um exército que foi cada vez mais se expandia. Esse era o exército que Sato Saigo combateu, junto com os demais clãs do Japão que viram que eles se tornaram uma ameaça maior a todos. Porém esse inimigo em comum era forte demais e um a um todos caíam diante seu poder, já haviam invadido quase todas as vilas e cidades do Japão, e uma das poucas que isso ainda não havia ocorrido era a vila onde Saigo vivia; essa que era bem escondida.

Já havia passado-se cinco anos desde o início do treinamento especial de Akarui. Esse com seus vinte e dois anos de idade, estava indo muito bem em seu treinamento e desenvolvias-se de maneira incrível.

***

Em uma noite estrelada, onde a lua crescente era gigantesca nos céus. Akarui estava em uma sacada da mansão olhando as estrelas, até que Himari apareceu ao seu lado.

-O que está fazendo, Akarui?- Perguntou a jovem e bela mulher de vinte e um anos, que possuía uma voz macia e acolhedora, além de um longo e sedoso cabelo escuro juntamente com olhos verde-claro.
-Estava pensando sobre como as coisas estão ruins. Não duvido que um dia próximo tudo isso seja invadido e queimado.- Respondeu Akarui, melancólico.
-Acho que está pessimista demais.- Himari falou tentando consolar seu amado, enquanto colocava de maneira carinhosa a sua cabeça no ombro dele.- Akarui...
-Fale.
-Eu te amo. Você me ama?
-Que pergunta é essa?- Akarui deu um sorriso.- Claro que eu te amo, você é é única pessoal no mundo que eu amo.- Segurou na cintura de Himari e lhe deu um beijo.

Após isso, ambos ficaram conversando sobre o seu relacionamento.

***

Não muito longe daquele local, mais precisamente na entrada da vila, estava Saigo. Como sempre, estava com sua katana, Hinoha, na cintura. Ele era umas das duas pessoas encarregadas por vigiar e proteger o local, sendo a segunda o seu próprio aprendiz. 

Passou-se alguns minutos, de Sato sentado em uma pedra grande olhando para o horizonte. As pessoas da vila não entendiam o porquê disso, pois segundo elas a vila era muito escondida dentro de florestas e planaltos, sendo muito difícil alguém encontra-la. Mas Saigo mesmo assim frequentemente ficava de guarda. No seu tempo de general aprendeu a nunca ficar totalmente relaxado.

De repente, ele começou a escutar um barulho muito alto vindo da estrada, um barulho que parecia ser com o som de um grupo de pessoas marchando. Levantou-se e afastou-se um pouco da vila para tentar ver a origem do barulho. E nesse momento, confirmou-se, o que ele mais temia era uma pequena divisão dos katanas de Sangue, com cerca de cinquenta homens ou mais sendo a maioria arqueiros.

E para piorar, esses grupo possuía um líder, mas não qualquer líder, era um samurai com uma armadura vermelho-sangue; alto; e pouco mais jovem que Saigo. Esse homem deu ordens para suas tropas, essas ordens não foram ouvidas por Sato, e depois retirou seu capacete e andou até o protetor da vila enquanto seus soldados passavam por ele e pelo mestre de Akarui. Ao aproximar-se mais, finalmente Saigo pode reconhece-lo, o homem que liderava os soldados, chamava-se "Ryujin". Anos atrás os dois espadachins havia lutado no campo de batalha, no duelo o portador de Hinoha foi vitorioso  e deixou uma cicatriz grande no rosto do oponente, que não foi morto por pena.

-O que está fazendo aqui!?- Perguntou o protetor da vila, muito irrritado.                                                  -Em parte por vingança, em parte por ordens.- Respondeu Ryujin.