Capítulo 37- Missão quase impossível parte final

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Outra batida. Elizabeth decide abrir a porta e Jeremy entra, abraçando-a e segurando seu rosto com delicadeza, perguntando a ela se estava tudo bem. Ela finalmente voltou a si e retribuiu o abraço do namorado.

_ Cadê ela, Jeremy? Preciso ver a Emma. Quero ela aqui... _Elizabeth dizia as palavras com dificuldade devido ao " bolo" que se fez em sua garganta ao imaginar a irmã sendo torturada.

_ Eu disse que cumpriria minha promessa. _ Ele sorriu, tranquilizando-a e deu um passo para o lado, revelando uma figura semelhante à Elizabeth, porém nove anos mais nova.

Elizabeth avançou em direção à irmã e a abraçou. Emma estava com as roupas molhadas, indicando que ela esteve muito perto de ser torturada, mas nenhuma das duas pareceu se importar com esse detalhe. Um resmungo recheado de dor interrompeu o momento do reencontro das irmãs Stone.

_ Estou com dor, quero um médico. _ Mesmo após todas as confissões e de ter levado um tiro, Gregório mantinha a mesma postura arrogante.

_ Você atirou nele? _ Jeremy e Emma perguntaram ao mesmo tempo, igualmente abismados.

_ Ele fez muitas garotas passarem por tratamento de choque, mentiu para todas elas, as estuprou e viciou.

_ Será que dá pra parar de listar meus crimes e chamar um médico ou enfermeiro? Tanto faz. _ Gregório diz, empalidecendo.

_ Uma das garotas é médica, não é? _ Jeremy perguntou, se recordando de já ter ouvido aquela informação em algum momento.

_ Jheni, e ela é enfermeira. Chamem- na, por favor!

Alguns minutos se passaram até que Jheni apareceu e, depois de muita relutância, ela decide ajudar o criminoso. Depois de terminar o seu trabalho, ela pergunta:

_ Você conheceu essa garota? _ Jheni perguntou, mostrando a foto dela ao lado da irmã, Aurora.

_ Claro que sim, jamais esquecerei esse rosto. _ Mesmo com dificuldade, ele sorriu. _ Ela foi a última garota a usar o quarto 212.

Jheni olhou para Elizabeth, que estava boquiaberta com a revelação de Gregório, buscando o que ele queria dizer.

_ Jenny, Aurora era virgem? _ Elizabeth perguntou, com cautela, após afastar Jheni de Gregório e pedir que Jeremy o levasse.

_ Apesar de ter um namorado, que apenas meus pais conheceram, ela não se entregou à ele, pelo menos foi o que ela me disse e eu acredito na palavra da minha irmã.

_ Eu também acredito nela , Jheni. _ Elizabeth diz, após constatar o que aquilo significava.

_ Mas, aonde quer chegar com isso? _ Jheni não entendeu o que o criminoso quis dizer, Elizabeth também não entenderia se não soubesse a explicação.

_ Antes de você chegar, Gregório confessou que usava o quarto 212 para um objetivo.

_ Que objetivo? Espera... _ Jheni parou, após interpretar a conversa.

_ Gregório usava o quarto para "transformar as meninas em mulheres", como ele mesmo nomeou o quarto, mas a verdade é que ele estuprava elas e infelizmente sua irmã está na lista.

_ Eu vou matar ele! _ Jheni passou feito um furacão por Elizabeth e correu atrás de Jeremy, que ainda levava Gregório para o camburão.

_ Seu desgraçado, infeliz, nojento! _ Jheni disse, enquanto desferiu socos no ombro, atingido pela bala, de Gregório.

_ Você acabou com a vida dela! Você a obrigou! _ A raiva de Jheni parecia não ter fim, ela não se cansava de socar o corpo de Gregório, que alternava entre gemidos de dor e risadas sarcásticas.

Uma Noite Sem FimOnde histórias criam vida. Descubra agora