Capítulo 32- Missão quase impossível parte 10

11 5 0
                                    

No dia seguinte , as garotas são acordadas com o barulho que a porta fez. Jheni foi jogada com brutalidade para dentro do quarto pelos seguranças e gemeu com o impacto de seu corpo sobre o chão.

Mary acordou e se levantou imediatamente, correndo ao encontro de Jheni e lamentando o estado da irmã de consideração.

_Cooper pegou pesado dessa vez.

Jheni cuspiu o sangue que estava em sua boca e sorriu tentando tranquilizá- la. Mary e duas garotas ajudaram - na a se levantar e a encaminharam à sua cama.

_Peguem o kit de primeiros socorros na bolsa dela. _ Lindsay, que estava próxima à mochila de Jenny, pegou-a e levou para mais perto de Mary.

Mary, por sua vez, limpou os machucados de Jheni e lhe entregou um analgésico. Depois de trinta minutos, o medicamento começou a fazer efeito e Jheni fechou os olhos, adormecendo.

_Esse canalha tem que pagar por isso. Ele não pode sair impune. _ Mary estava furiosa.

_E não vai, pode ter certeza. _ Elizabeth disse com convicção.

Lara, que estava deitada numa cama próxima à de Jenny, observava tudo com atenção e decidiu tomar a palavra:

_Precisamos fazer algo e é pra já! Necessitamos de um plano com extrema urgência.

_Eu já tenho um plano, mas preciso que todas estejam atentas, por isso só poderei contar mais tarde. A primeira fase vai começar agora: Voltem aos seus lugares disfarçadamente e sem olhar para a câmera, deitem-se ou sentem- se em suas camas e finjam não saber de nada. _ Elizabeth preparou- se para sua parte do plano.

_"3,2 ,1... que comece o show!"_ ela pensou.

_Meninas, não estou me sentindo muito bem.

Elizabeth deixou que uma expressão apavorada tomasse conta de sua face e só então continuou:

_Estou... com... falta... de... ar._ Sua frase foi entrecortada por sua respiração acelerada.

Ela deixou seu corpo cair ao chão, como parte da peça que ela apresentava, e seu rosto começou a ficar pálido, levando as outras a duvidarem da veracidade do plano.

Lindsay e Fernanda se aproximaram, interagindo com a peça que se desenrolava diante das lentes da câmera acima delas.

_Preciso da minha bombinha de ar, ela está na minha mochila. _ Elizabeth, que continuava a falar com dificuldade, foi compreendida com uma certa demora.

Hannah começou a bater na porta, gritando por alguém. Logo, dois seguranças se aproximaram e viram o estado de Elizabeth, que estava caída no chão com uma palidez extraordinária no rosto.

Depois de falar com Gregório, que viu o estado dela e cedeu ao pedido, a mochila de Elizabeth foi levada ao quarto e ela buscou a bombinha com certo desespero, levando- a à boca assim que a encontrou.

Após alguns minutos de tensão, Elizabeth dá fim ao teatro tomando fôlego para agradecer à peça-chave de seu plano: Gregório.

_Obrigada, nem sei o que teria acontecido se você não tivesse permitido que me trouxesse minha mochila.

_Poderia me agradecer de outra forma: te convido a tomar alguns drinks comigo, que tal? _ Havia certa malícia na voz e no olhar de Gregório, Elizabeth conseguiu perceber.

_E por que não? _ Elizabeth sorriu, um sorriso completamente falso.

_Então estamos combinados. A mochila pode ficar, mas vamos ter que revistá- la e confiscar alguns itens considerados perigosos.

Uma Noite Sem FimWhere stories live. Discover now