capítulo quarenta

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— Você vem amanhã? — indaguei quando já estavamos voltando do Mc.

— Se você quiser.

— Claro que eu quero, Jason. — assumi rindo e ele assentiu, já tava se passando de uma da manhã quando ele parou na frente ao meu prédio, me desprendi do cinto de segurança e me inclinei para selar sua boca, ele pousou a mão no meu rosto e intensificou tudo transformando em um beijo, encerrou quando nos faltou ar e foi me selando até o meu pescoço.

Nos depedimos e ele só arrancou com o carro quando eu já estava dentro do  hall do prédio, entrei no apê e as fifi tava saindo de perto da janela, semirrei meus olhos e cruzei os braços.

— Tomar conta da própria vida pra que né?

— Encheu o bucho ou só bebeu leite? — revirei os olhos e dei o dedo do meio pra ela.

— Bebi nada além de uma coca cola bem gelada, ô ridicula. — e ela riu junto das meninas e depois fomos subindo pra dormir.

××××××××
15h37.

Eu já estava bem animadinha, tinha comido uma porrada de coisas, recebido presentes, já estava até descalça, mas ainda faltava alguém ali. Eu estava do lado de fora do salão, olhando as fotos que a Luisa tinha me ajudado a tirar, escolhi uma, dei uma arrumadinha e a postei.

@andrad_mel: +um papai, 23! 🎉

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@andrad_mel: +um papai, 23! 🎉

Guardei meu telefone no bolso e fui andando para a rodinha onde o Caio estava e tinha me chamado, ele me abraçou passando o braço por meus ombros e selou bem rapidinho o meu pescoço.

— Tá gata demais, Melzinha.

— Vem com esses teus papos de gavião pra cima de mim não, Caio. — empurrei seu rosto e ele riu, selou minha bochecha e eu acabei rindo também.

— Pô, cê custumava gostar das minhas cantadas.

— Agora ela tá apaixonadinha, aí já viu né?

— Nossa, Cecília morre! — impliquei e ela riu.

— Quem é o sortudo? — encarei os olhos azuis do Caio e estava para responder mas fui interrompida pelo o dono da resposta.

— Linda? — foi quase que inevitável que eu abrisse um sorriso quando o olhei, me desvinculei do abraço do Caio e quase corri pro colo do Xamã.

— Achei que você não vinhesse mais, Jason. — resmunguei quando o soltei do meu abraço e ele riu.

— Eu tive um contratempo aí, mas não iria deixar de vim te ver. — confessou e eu assenti. — Não sabia o que te dá, mas acho que vai ficar foda.

Me entregou dois embrulhos, um menorzinho de uma joalheria e outro da heart merch, abri e era a blusa dele, acabei dando uma risadinha. — Muito criativo, Jason Carlos.

— Espera pra ver o outro. — disse num tom de risada e eu o encarei, esperando que ele contasse. — Não vou falar, amor. Tem que abrir.

— Af, menino. — resmunguei. Dei a blusa para ele segurar e abri a caixinha da joalheria, era um cordãozinho dourado, bem fininho e tinha um pingente de abelhinha, muito bonitinha. — Jason!!

— Pode falar, Linda, eu sou foda. — se gabou e eu empurrei o seu ombro. — Deixa eu colocar em você.

— Hmm, é?

— Isso, vem depois. — ele riu entrando na minha provocação e eu ri, me virei de costas para, suspendi o cabelo e ele prendeu o cordão em meu pescoço. Encarei o pingente e acabei dando um sorrisinho toda apaixonadinha, me fodi.

— Vem cá, vou te levar ali pra você comer. — segurei em seu braço e ele soltou, fez a minha mão descer e entrelaçar na dele. Claro que eu fiquei um pouco surpresa, mas iria guardar os fogos e as batidas erradas do meu coração só pra mim.

O pessoal tava nos olhando meio estranho, mas pelo tanto que conheço a minha família ninguém iria vir caindo em cima, ainda mas por já terem se acostumado com o Ret em nosso meio, e como a recepção dele tinha sido beeem escandalosa com o Jason não fariam o mesmo.

Entrei com ele na parte de onde tinha umas coisas lá pra comer e ele foi pegando o que queria, conversei com uma prima minha bem rapidinho e o Jason estava todo posturadinho atrás de mim. Meu pai foi se aproximando e eu já comecei a rir, sabia que ele iria fazer alguma gracinha.

— Você então é o moleque que eu não aguentava mais ouvir as músicas?

— Acho que sim. — eu nunca tinha visto aquele homem de um metro e oitenta ficar sem graça e eu estava só observando  e segurando o riso.

Eles ficaram conversando ali até que minha mãe resolveu entrar na roda e agora sim eu tinha que me preocupar, a minha mania de confessar demais as coisas e só pensar depois havia vindo dela, eu cheguei até a endireitar a minha postura quando ela cumprimentou o Jason.

— Tudo bem filho?

— Tudo ótimo. — riu sem graça e minha mãe deu um sorrisinho.

— Finalmente nos o conhecemos né, amor? — comentou com meu pai e eu já comecei a tremer na base. — Achei que esse namoro não sairia nunca.

— Mãe, nós não estamos namorando. — eu comentei entre os dentes.

— Mas filha, você não disse que estava apa....

— Mãe, não.

— Eu ainda não namoro sua filha, sra. Andrade...

— Ainda? Então existe intenções? — meu pai questionou e eu queria me enfiar num buraco e só ficar lá. Me virei na direção contraria da deles, Jason passou o braço por minha cintura e eu escorei meu rosto em seu ombro, senti ele selar meu ombro e soltar uma risada baixinha.

— Claro, as melhores. 

cheguei, cheguei, cheguei, tanãnãnã
helou bebinas, acho que teremos maratoninha hihi.

já migraram para o gp?
só vem bebês.

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Você Não Ama Ninguém 》XAMÃWhere stories live. Discover now