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Zaoshang hao, família! — apareci sorridente naquela casa, caminhando com um belo uniforme escolar e uma perfeita cara de sono. 

— Iria lhe questionar por estar tão contente em ir para o colégio logo cedo, mas lembrei que meu filho é um grande anjo celestial esforçado pra caramba. — ela deixou um beijo em meio de meus cabelos assim que passasse sorridente pela cozinha para pegar uma xícara de café e ir em direção a sala de estar, não tão distante.

Eu liguei a tela do meu celular e passei sutilmente os dedos sobre a franja em minha testa. 

"bom dia, ren! estou voltando para a cidade (provavelmente está lendo isso de manhã cedo), me deseje sorte hoje. ah! quero lhe ver assim que possível, bonitão, se prepara"

"[Figurinha]"

Ri da mensagem, mas logo balancei a cabeça e suspirou profundamente. 

— O que houve, querido? — a mais baixa perguntou curiosa, largando as torradas no prato. 

— Nada de mais! — desliguei o celular e guardei-o no bolso — De boa. 

[...]

— Relaxe, respire fundo, dará tudo certo! — Donghyuck beijou minha testa e sorriu com os lábios. 

Estava estranho, claro que não estava pronto para ver Jeno depois de termos terminado os longos meses de compromisso e ainda mais pronto para ter de lidar com o simples fato que eramos colegas de mesa. Tudo estava alinhado para dar tudo errado.

— Jisung, me alcance a garrafa d'água. — disse para o mais novo e assim ele obedeceu. Faltava dez minutos para aquele maldito sinal tocar, e aí de mim se Jeno aparecesse antes. 

Bebi em goles boa quantia do líquido que havia ali dentro e suspirou fundo.

— Calma! Vai se afogar. — Park mencionou tranquilamente enquanto olhava para mim com olhos compreensivos.

— Bom dia meninos! Bom dia meu amor... — assim que Chenle se aproximasse, daria um belo "bom dia" animado para seus amigos e um tímido para seu companheiro. Típico. Beijou o rosto do único rosado entre os quatro e olhou para mim, outra vez — Por que está surtando? — olhei para ele com um olhar óbvio. Chenle revirou os olhos no mesmo instante — Não seja doido. — deu de ombros — Acha mesmo que aquele cretino irá encher seu saco? 

— Provável que eu seja o cretino que encha o saco. — sorri de canto — Eu não estou pronto para vê-lo. Alguém quer matar aula comigo?

Haechan pões suas mãos sobre os meus ombros agitados e olhou fundo em meus olhos. 

— Amigo, relaxe. — articulou bem a última palavra — Se sentir-se sobre pressão ou sozinho mande uma mensagem, juro irei lhe ajudar. 

A questão não era nem um pouco fácil. Bom, o que se esperar com as provas finais chegando no exato último ano do ensino médio com seu ex namorado que não queria que fosse seu ex na mesma sala que você dividindo uma mesma mesa e ar? Não era uma questão nem um pouco simples para raciocinar.

Principalmente quando o sinal tocasse bem em meio de meus devaneios. 

— Acho que vou explodir.

pink letter | renminOn viuen les histories. Descobreix ara