— Ok. Te espero no seu carro, amiga. — Quinn me incentiva, virando-se de costas e indo pro meu carro.

Carter me pega pela nuca e me beija nos lábios.  Esse beijo molhado me deixa suspirando. Ele para de me beijar, deixando-me com vontade de mais.

Levo minhas mãos até sua nuca. Ele está do meu tamanho por estar escorado na moto.

Eu o puxo para mais perto e o beijo lento. Ele está me acariciando pela cintura, descendo e subindo suas palmas das mãos em carícias, fazendo círculos em volta do meu quadril, aquecendo o tecido da minha calça jeans e apalpando meu bumbum. Eu o deixo me sentir um pouco e o faço parar antes que eu perca o controle na frente da escola e aproximo meus lábios até o seu ouvido.

— Tenho que ir. — eu sussurro.

— Até amanhã, Kris. — ele sussurra lento e suave.

— Até amanhã, Carter. — eu me afasto dele, solto sua mão e vou para o meu carro.

Quinn já está dentro e eu olho para trás.

Nathan me observa ir com o olhar penetrante.

Não sei, mas ele parece que ficou mais sensual nessa moto.

Faço um sorriso bobo sentindo minhas bochechas esquentarem e entro no carro.

Vou embora passando por ele.

Estou me sentindo como se passasse por um déjà-vu doido.

Para onde será que ele vai me levar? Estou curiosíssima agora.

Estaciono o carro em frente à minha casa, cantarolando a música que vim ouvindo na rádio e sigo até a entrada totalmente animada para esse encontro

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Estaciono o carro em frente à minha casa, cantarolando a música que vim ouvindo na rádio e sigo até a entrada totalmente animada para esse encontro.

Vejo uma coisa tombada na frente da porta, no chão.

É o all star preto. Só pode ser o que eu perdi.

Mas quem o trouxe até aqui?

Eu me abaixo confusa e o pego, vendo que na sola dele está escrito a inicial Z como se fosse feito algo pontudo e afiado.

Vejo um pedaço de papel sujo no chão que parece ter caído de dentro do all star.

Eu o pego e sinto o cheiro forte de cigarro no mesmo.

Eu abro o papel e leio.

“Você não se lembra de nada, não é? Seria injusto se lembrar de todos e não se lembrar de mim também, anjinha.”

Eu franzo a testa se perguntando de quem devia me lembrar.

Essa pessoa sabe que eu perdi a memória. Essa pessoa sabe além do que eu sei.

Quem será esse Z.

Eu olho para os lados assustada, vendo se não vejo aquele carro escuro e o cara de capuz me observando. Mas mesmo não vendo ninguém na rua, eu sinto ser observada e entro em casa, trancando a porta depressa.

A Maré das LembrançasWhere stories live. Discover now