CAPÍTULO 17

173 46 207
                                    

>> Coloquei a música pra quem quiser ouvir durante a cena de início - Espero que gostem <<

>> Coloquei a música pra quem quiser ouvir durante a cena de início - Espero que gostem <<

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Ouço o estalo de nossos lábios, conforme essa música lenta que toca no rádio do carro.

Estou me deixando levar, com esse beijo intenso e eu não consigo mais parar.

Os pequenos pelos de minha pele se atiçam e meus desejos me consomem.

Seguro sua nuca e ele faz o mesmo, suspirando, eu puxo seu lábio inferior com os meus.

Ele me explora, descendo seus lábios até o meu pescoço, sabendo exatamente como me deixar desse jeito.

Continue, não pare agora. Minha mente implora, sentindo esses lábios macios.

Eu puxo a sua touca cinza e ela sai em minha mão. Estou de olhos fechados, mas posso sentir seu cabelo bagunçado entre meus dedos.

Eu puxo os fios de leve e ele geme baixinho e eu faço o mesmo, deixando meu corpo cair para a porta.

Minha cabeça está sobre a janela embaçada. Por conta do sereno? Ou pela quentura de nossos corpos?

Ele é tão quente, fervendo por cima de mim, quase se deitando. Eu já não consigo relutar. Ele me toca, me invade, tateando-me por toda parte com essas mãos com anéis gelados, rolando sobre minha pele arrepiada.

Essa sensação que eu nunca devo ter sentido antes, está acelerando meus batimentos.

Despindo-me, ele encaixa seu quadril entre minhas pernas que estão para cima e começa a fazer movimentos de vai e vem, fazendo-me sentir sua frente rija pressionando contra minha intimidade por baixo do tecido, enquanto me beija nos lábios, puxando-o com os dentes, dessa maneira envolvente.

Eu estou perdendo meu casaco no carro. Ele está beijando meu ombro exposto, fazendo uma trilha imaginária por aqui.

Parando por um instante, ainda me fazendo sentir seu membro rijo contra a minha intimidade, ele me olha fixamente, com seus olhos penetrantes. Segue com os dentes até o meu lóbulo da orelha e mordisca.

Inclino a cabeça, deixando escapar um gemido mais alto, sentindo um prazer extraordinário e acabo esbarrando minha mão descontrolada na buzina do meu carro.

Nathan pula e eu também pelo susto. Ele acaba batendo a cabeça no teto do veículo.

Cachorros latem; vizinhança se toma atenta.

Droga!

— Argh... Merda. — Nathan está realmente assustado.

— Aí meu Deus. Desculpa. Você está bem? — pergunto ao vê-lo resmungar sentindo meu coração extremamente acelerado.

A Maré das LembrançasWhere stories live. Discover now