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EMÍLIA LIMA

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EMÍLIA LIMA

Nesse sábado de manhã, eu tive que fazer uma força absurda para levantar da cama. Além dos braços fortes e pesados de Gabriel me prenderem ali, o meu corpo estava fraco pela noite de sexo que tive.

Aliso de leve o rosto do homem deitado do meu lado e então me desvencilho de seus braços. Ando, nua mesmo, até o banheiro e tomo um banho.

Me enrolo em uma toalha e saio do banheiro, indo para o quarto. Vejo Gabriel sentado na cama com o seu celular em mãos.

— Bom dia, amor — vou até ele e lhe dou um beijo.

— Bom dia — ele diz — Vou fazer um café pra gente comer.

Mesmo ficando mais de três horas fazendo amor, o meu namorado ainda teve paciência de colocar tudo o que restante dos lanches em potes e os guardou.

— Tudo, menos vitamina de craque — cometo e nós dois rimos.

— Pega uma cueca minha na mochila pra você ir trabalhar — ele diz e joga para mim o estilhaço da minha calcinha.

— Idiota! — grito, tacando o pedaço de pano nele enquanto ele sai pela porta do quarto.

Ando até sua mochila preta no chão do quarto e abro, pegando uma cueca preta dele e visto, depois coloco todo o meu uniforme, o tênis e penteio o meu cabelo.

Quando chego na cozinha, alguns pães e bolos estão na mesa junto com a garrafa de café e uma caixinha de suco. Me sento em uma cadeira e começo a comer enquanto bebo um pouco de café.

— Vamos fazer o que mais tarde? — pergunto quando ele se senta junto a mim.

— Não sei, tem alguma coisa que queira fazer?

— Não... Mas se tiver alguma ideia te aviso — digo.

Terminamos de comer em silêncio, cada um mechendo em seu celular, até que eu vejo que já está no horário de sair de casa.

— Amor, preciso ir — aviso.

— Vou tomar banho e te levo — ele diz e se levanta.

Gabriel demora pouco no banho e sai vestido com uma bermuda tactel rosa e uma camisa regata branca, com sua mochila nas costas.

— Vamos — ele chama e eu pego minha bolsa para sairmos.

Espero ele trancar a casa e descemos pelo elevador até o estacionamento e entramos no seu carro. Ouvindo um pagode, logo estávamos na frente do shopping.

— Até mais tarde — digo e me inclino para lhe dar um selinho.

— Até. Bom trabalho — ele deseja.

— Obrigada.

Abro a porta do carro e desço, entrando dentro do prédio do shopping.

— Como assim?! Eu tinha dito sexta, não sábado! — assim que entro na loja, ouço Carla gritando, mas percebo que ela fala ao celular — E o quê eu faço agora?!

𝑬𝒈𝒐 || 𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍 𝑩𝒂𝒓𝒃𝒐𝒔𝒂 Where stories live. Discover now