;quem fosse preciso

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EMÍLIA LIMA

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EMÍLIA LIMA

Mesmo sendo tudo tão novo para mim, essa relação com Gabriel tem me feito um bem surreal. Querendo ou não, meu pai ter nos permitido namorar apenas aos finais de semana, foi bom, pois não fica aquela coisa sufocante.

Nós passamos a semana toda nos falando por telefone com mensagens, ligações de áudio e até de vídeo, eu me sinto como uma adolescente, com o primeiro amor, Gabriel, no caso, foi bem melhor que ele.

Hoje é sexta e Gabriel e eu decidimos ir para seu apartamento. Ele disse que já pediu para limparem e fez uma pequena compra para abastecer os armários e a geladeira já que não tinha nada, por que, segundo ele, não vai lá há meses.

Estou deixando a loja quando meus olhos para em uma loira sorridente de mãos dadas com um moreno algo e tatuado.

— Nossa, desculpa — peço quando nossos ombros se esbarram.

— Eu te conheço...? — ela faz uma expressão confusa enquanto me analisa — Você é a prima do Gabriel! Qual é o seu nome mesmo?

— Emília... — murmuro, sinto um incomodo estranho por ser chamada de "prima do Gabriel" — Deve ser a Luana, não é?

— Sim. E esse é o Dante, meu namorado — eu aperto a sua mão e a do homem que ela acabou de me apresentar — Nossa, como esse mundo é pequeno...

— Sim — solto uma risada sem jeito.

— De qualquer forma, eu preciso ir, nos vemos por aí, Emília! — ela sorri para mim e praticamente puxa seu parceiro para longe dali — Mande um beijo para Gabriel.

E então ela sai antes mesmo que lhe respondesse algo. Mesmo essa situação sendo completamente estranha, eu pego o meu celular que vibrou no bolso de trás da minha calça e vejo uma mensagem de Gabriel avisando que estava me esperando na praça de alimentação. Ando até lá e o encontro em uma mesa conversando com uma mulher.

— Oi, amor — ele se levanta e beija os meus lábios, então eu me viro e vejo quem é a mulher que ele está acompanhando — Essa é a...

— Anitta?! Aí, meu Deus, não acredito! — eu arregalo os olhos e me aproximo dela.

— Então você é a famosa Emília — ela se levanta com um sorriso e me abraça — Eu precisava ver com os meus próprios olhos quem fez esse grandão recusar uma festa minha.

Olho rapidamente para Gabriel que tem um leve sorriso nos lábios. Mesmo eu amando o trabalho da Anitta, ela ainda é uma mulher. Quanto tempo eles ficaram aqui batendo papinho?

— É... — murmuro.

— Então, eu estava contando pra Larissa todo aquele processo louco para ficarmos juntos — Gabriel diz.

Larissa? Que diabos de intimidade eles tinham pra ele a chamar assim?

— E olha, eu já me envolvi em cada treta, mas tenho que confessar que vocês vencem — ela solta uma risada — Vocês deveriam aparecer lá em casa mais tarde, vou fazer uma social só para os mais chegados.

𝑬𝒈𝒐 || 𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍 𝑩𝒂𝒓𝒃𝒐𝒔𝒂 Onde histórias criam vida. Descubra agora