;marcado em mim

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GABRIEL BARBOSA

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GABRIEL BARBOSA

Emília sempre foi boa em me tirar do sério. Quando éramos mais novos, ela sempre me provocava com algumas palavras ou gestos que sabia que eu não gostava e eu, como era muito estourado e agressivo, sempre gritava com ela.

Mas eu nunca imaginei que isso aconteceria no nosso relacionamento. Eu nunca cheguei ao ponto que cheguei essa noite com ela e eu acho que ela também não estava em plena noção quando me disse aquilo, mas de toda a forma, o errado fora eu.

Agora, como um puta castigo, eu tenho que ficar dolorido de tão duro vendo a perfeição que é a sua bunda em uma renda finíssima empinada bem na minha direção.

As palavras 'não a toque' brilhavam na minha mente, mas o meu pau só queria se terrar no seu interior quente e apertado. Filha da puta.

Essa hora eu poderia estar quase desmaiando de tanto gozar, depois de ter bebido whisky e cerveja a noite toda, sentindo o álcool no meu corpo e a buceta da minha namorada me apertando, mas eu só sei fazer merda e agora se eu não tocasse uma ou tomasse uma boa ducha fria, eu teria grandes problemas para dormir.

{...}

Acordei bem cedo. Umas seis da manhã, eu acho, Emília ainda dormia profundamente e agora estava coberta e toda enrolada no meu edredom, me fazendo ficar a noite toda passando frio.

Tomei um longo banho e quente e me vesti. O tempo estava frio e caia alguns pingos de chuvas do céu quando sai. Tinha uma reunião com o clube do Flamengo e o representante do Inter.

Eu não tive coragem de encarar muito o corpo dela aquela manhã, nem uma ligação eu fiz, estava me sentindo um covarde, o pior homem do mundo.

Não prestei a atenção em quase nada da reunião, apenas assentia para tudo o que era me perguntado. No final daquilo tudo, eu entrei em meu carro e dirigi o mais rápido possível para a minha casa.

Eu imaginava que Emília não estaria mais lá, ela não queria nada relacionado a mim, mas o que eu mais temia era o que seus pais pensariam sobre o seu pescoço marcado.

Entrei em casa e me livrei dos meus sapatos e do casaco e dei de cara com a minha mãe no sofá assistindo televisão. Eu cumprimentei ela com um simples aceno e andei rápido até o meu quarto.

Quando abro a porta o meu peito aperta com a visão de de Emília sentada sob a minha casa.

O quarto está um completo escuro, apenas a luz da televisão o clareia e tem uma bandeja repleta de comida, intocada, em cima da pequena cômoda ao lado da minha cama.

Mesmo olhando para a televisão os seus olhos estão vazios, sem rumos e fundos. Mesmo com a escuridão eu consigo ver a marca que minha mão deixou em seu pescoço, agora com mais clareza.

Eu suspiro e ando até a cama, me sentando do meu lado. Sinto o seu corpo todo ficar tenso.

— Amor... — eu tento lhe tocar, mas o seu corpo se afasta em um tremor.

𝑬𝒈𝒐 || 𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍 𝑩𝒂𝒓𝒃𝒐𝒔𝒂 Where stories live. Discover now