𝐓𝐰𝐢𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭-𝐅𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐚 𝐋𝐮𝐚

29.| Amor, perdão, fé e esperança

✰*.:｡𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰𝑵𝑻𝑬 𝑬 𝑵𝑶𝑽𝑬✰*.:｡

─✧𝗹𝗼𝘃𝗲, 𝗳𝗼𝗿𝗴𝗶𝘃𝗲𝗻𝗲𝘀𝘀, 𝗳𝗮𝗶𝘁𝗵 𝗮𝗻𝗱 𝗵𝗼𝗽𝗲⚘ˎ'-

—eles chegaram, eles chegaram!—Minnie May gritou, entrando no jardim puxando a Srta.Stacy pela mão.

Jade desceu da árvore onde pendurava alguns enfeites, e logo viu Sebastian entrar com Mary no colo. Ela parecia espantada e feliz, seus olhos se encheram de água.

—essa é a sua Páscoa, Mary!—Anne exclamou.

Todos se aproximaram dela, lhe desejando feliz Páscoa. Ela logicamente estava muito emocionada, e ficou mais ainda quando viu a decoração do lugar.

Bash a colocou sentada no coreto que ficava ali no centro do jardim. Era cheio de almofadas e cobertores, para deixá-la confortável. Em volta haviam flores bonitas e coloridas, e penduradas no teto, estavam borboletas de papel.

Anne deu a Mary um pequeno livro de receitas de sua autoria, escritos e decorados a mão. Era muito lindo, e a caligrafia que tinha nele deixava tido muito mais bonito.

Todos encheram Mary de flores e mais flores, já que eles estavam lindas nesta estação. Jade puxou Minnie May para caçar os ovos coloridos, coisa que ela queria fazer desde o início do dia.

—será que vamos achar algum coelho?—a garotinha pergunta.

—eu espero que sim, eles são tão fofinhos!—Jade disse enquanto colocava um ovo rosa em sua cesta.

—e será que eles botam ovos? Eu queria muito ver um coelho botar um ovo.

—bom, tenho certeza que eles não botam ovos.—ela riu.—a minha mãe disse que existe um coelho enorme e felpudo, que faz todos os ovos de Páscoa na toca dele, e os entrega pelo mundo todo!

—eu queria muito vê-lo!

Minnie May achou um ovo azul em um dos arbustos, e correu até Jocelyn e Constance que estavam com Delphine.

—eu peguei este, o turquesa. Combina com ela.

—Minnie May, não corra!—Jade chegou ofegante, cansada por ter que correr atrás da menina.

Anne se aproximou de colocou uma tiara de flores na cabeça da bebê, e ela soltou um riso engraçado, fazendo as mulheres em volta suspirarem encantadas.

—ela parece uma bola de chocolate.—Minnie May disse, vendo as mulheres ali todas a olharem.

"Minnie May, pelo amor de Deus!"—Jade bateu a mão na testa.

Mas o que ela pensava que se tornaria um ambiente de clima estranho, se tornou um ambiente de risadas. Jade soltou o ar que nem sabia que estava segurando, aliviada por Jocelyn e Constance não terem se sentido ofendidas.

—tem razão, Minnie May. Ela é uma linda princesa de chocolate.—Constance riu.

—olhem, coelhos!—Diana exclamou.

Minnie May correu animada em direção aos bichinhos, mas colocou um bico no rosto quando viu que os assustou e os fez se dispersarem.

Era uma família de coelhos, tão bonitos e fofinhos. Jade correu em direção a Gilbert, que estava sentado ao lado de Bash.

—se lembra de quando corríamos pra pegar coelhos?—ela perguntou animada.

—sim, eu lembro.

—quer pegar uns agora?

Nem deu tempo dele responder, Jade já o puxou pela mão e os dois correram pelo jardim.

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"Quando a paz, como um rio aparece no meu caminho..."

Jade começou a cantar, sendo seguida por Anne e Diana. As três deram as mãos, caminhando pelo jardim e contaminando todos com a bonita música.

"Quando tristezas, como ondas do mar, rolam ao meu lado..."

Ao som da linda melodia, todos foram acompanhando a cantoria.

"Qualquer que seja o meu destino, você me ensinou a saber. Está tudo bem, tudo bem com a minha alma.."

E então todos cantavam a música, formando uma roda envolta do pavilhão onde Mary estava sentada, com um coelhinho em seu colo.

"Tudo bem com a minha alma, com a minha alma..."

Com os olhos cheios de lágrimas, ela disse:

—eu não tenho como agradecer vocês.

Jade se soltou das garotas, caminhando até Mary e ficando ao seu lado, enxugando as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

—eu gostaria de ler a minha oração preferida, se não se importarem.—ela pediu.

Gilbert lhe entregou uma Bíblia, e Mary se pôs a folhea-la.

—Senhor...fazei de mim um instrumento da vossa paz...—ela começou, lutando contra o choro.—Onde há ódio, que eu leve o amor.—ela sorriu.

—onde há ofensa, que eu leve o perdão.—Jade continuou, pegando na mão de Mary.

—onde há dúvida, que eu leve a fé.—Gilbert foi em seguida.

"Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver as trevas, que eu leve a luz. Onde houver tristeza, que eu leve alegria."

Um coro lindo começou. Alguns pegaram suas bíblias para acompanharem o texto, enquanto outros apenas fechavam os olhos e escutavam as palavras bonitas.

"Ó mestre. Fazei com que eu procure mais consolar, do que ser consolado. Amar do que ser amado. Pois é dando, que se recebe. É perdoando, que se é perdoado. E é morrendo, que se vive para a vida eterna."

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Eu já conjuguei o verbo chorar e morrer umas quinze vezes escrevendo esse capítulo.

Bloqueio criativo tá foda...

Mas eu ainda estou me esforçando pra terminar de escrever!

Eu amo vocês❤️

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