⋆⊰ Epílogo ⊱⋆

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6 anos depois

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6 anos depois...

É engraçado. Algumas pessoas dizem que os anos tornam as coisas monótonas e sem emoção, mas não vejo dessa forma. Jamais vi.

Deitados nesse sofá enquanto assistimos TV, aprecio o calor da minha mulher. A única mulher da minha vida em todos os sentidos, desde o mais simples. Abraço Ally deitada em meu colo e beijo seu rosto, sentindo-a bem relaxada. Eu não me canso disso, jamais me cansarei, não importa quantos anos se passem. Sempre será como no primeiro dia.

Sou distraído ao ouvir Marie e Luke no quarto e encaro o relógio, vendo que já passam das dez da noite.

— Ally? — Me inclino um pouco, vendo seus olhos fechados e sorrio ao me levantar com cuidado para não a acordar.

Subo as escadas e antes mesmo de chegar à porta do quarto, ouço lamentos.

— Anda, Luke, fica quieto. — A voz de Marie soa concentrada.

— Mas tá apertado demais. Assim eu não consigo. — Luke reclama mais alto.

— Crianças, o que ainda fazem acordadas? — Indago ao adentrar o quarto e me deparo com uma cena inusitada, para se dizer o mínimo.

Marie se afasta rapidamente do irmão e vejo Luke todo amarrado por uma corda que eles brincam para pular. Ela me olha com um semblante de quem está aprontando e Luke de alguém inocente que não está entendendo bem a situação.

— O que estão fazendo? — Começo a desamarrar Luke com um certo espanto.

— Marie estava me desafiando, era pra eu tentar me soltar. — Luke responde com desapontamento ao se ver livre por mim.

Volto minha atenção a Marie que junta as mãos na frente do corpo e olha para cima, com uma carinha sapeca de quem não sabe de nada.

— O nome da brincadeira é "como me livrar do meu irmão"? — Questiono a ela que suspira com apreensão.

Tyler tinha razão quando disse que um dos gêmeos seria atrevido como ele. Marie puxou o humor travesso de Tyler no seu estado mais puro, enquanto Luke é mais tímido e quieto como Ally e eu.

— Vai me dizer que não fazia isso com o tio Tyler quando eram crianças? É muito divertido! Tenho paz por horas! — Ela exclama com orgulho e sorrio, um pouco abatido.

— Queria que tivesse sido divertido assim. — Beijo a testa de ambos e encaro Marie com mais seriedade. — Não é pra fazer mais isso, Marie, ou vai ficar de castigo. Podem se machucar.

— Tá, pai. Desculpa. — Ela abraça meu pescoço e os pego no colo, os colocando em suas devidas camas.

— E você, filho, seja mais esperto com a sua irmã, sabe como ela ama aprontar. Agora vamos dormir.

— Cadê a mamãe? — Luke pergunta com saudade.

— A mamãe já está dormindo, mas eu dou um beijo em vocês por ela. — Deposito carinhosos beijos nos dois e os cubro, apagando as luzes. — Boa noite amo vocês!

Luzes da VidaWhere stories live. Discover now