Arya Kira Clover é uma princesa, destinada a governar todo o Reino Clover. Apesar de viver no conforto de um castelo e usufruir de toda riqueza e privilégios que poderia ter, sua vida nunca foi perfeita como todos pensam.
Depois da morte da mãe, el...
─ Finalmente chegou a noite de lua cheia. A mana que jaz nessas águas vai se enfraquecer e é aí que vamos conseguir chegar ao Templo ─ afirmou o Capitão dos Touros Negros, Yami Sukehiro, olhando seus subordinados. ─ Acho bom vocês estarem preparados.
Todos começaram a gritar, animados, e Arya Kira Clover continuava observando a lua cheia e a beleza de sua luz refletindo no oceano, tentando ignorar o barulho. ─ Eu realmente queria saber de onde vocês tiram toda essa energia.
─ Contamos com você, Noelle! ─ exclamou Asta, sorrindo, mas a nobre ainda parecia muito nervosa, especialmente depois daquele comentário.
─ Se ela está se sentindo pressionada, as coisas podem não dar muito certo. Noelle, relaxe... ─ pediu Yami, com um tom ameno. ─ Mas, se você falhar, eu te mato.
─ Lá vamos nós ─ Noelle Silva respirou fundo e pegou seu grimório. ─ Magia de Criação de Água: Berço do Dragão do Mar!
Uma gigantesca bola de água os cercou e flutuou para dentro do mar, onde havia uma diversidade de peixes e corais. A mana da água ficou mais forte e na frente dos Cavaleiros Mágicos haviam grandes tornados, que sacudiam a bolha. A intensidade então diminuiu conforme passavam daquela área, e eles puderam chegar em um local calmo com diferentes criaturas que nunca haviam visto.
Eles se aproximaram de uma forte barreira mágica, que protegia a cidade subaquática, e Yami ordenou que Asta nadasse até lá e cortasse com sua espada aquele escudo.
─ É que eu descobri um lance doido quando chegamos aqui... Eu não sei nadar! ─ confessou Asta, em um sussurro.
─ Mas nadar pra quê? ─ perguntou Yami, segurando o garoto pela camisa.
─ P-Por favor, espere! Me dê um tempo pra me preparar!
─ Seu tempo é o meu tempo... E o meu tempo é precioso ─ respondeu o capitão, sombriamente. Então ele jogou Asta até a barreira, que com sua espada criou uma brecha grande para o restante passar.
O grupo apreciou a vista do grande Templo Subaquático. Charmy usou um feitiço com algodão doce para serem levados mais rápidos até lá, e pararam em frente da imponente construção de rochas, conchas e algas.
─ Ei! Tem gente ali! ─ gritou Asta, vendo duas pessoas conversando. Os moradores se viraram para vê-los, e em segundos, dezenas de pessoas apareceram os cercando e cumprimentando com felicidade.
─ Que raridade! Finalmente temos visita!
─ Esses mantos... Vocês são Cavaleiros Mágicos?
─ O que vocês fazem lá fora?
─ Muito bem... ─ murmurou Yami, com uma aura obscura o cercando. ─ Andem logo e apareçam com o chefe do templo, tá bom?
─ O Sumo Sacerdote está no fim da escada ─ respondeu um deles. ─ Podemos levar vocês lá.
O morador os guiou até a entrada de um prédio que parecia um coral, e abriu a porta, com todos caminhando a procura do Sacerdote. Como estava muito escuro, Arya fez uma bola de luz aparecer e flutuar para iluminar o local.
─ Ora, ora! Que convidados interessantes! ─ exclamou um senhor de idade, surgindo das sombras. ─ Bem-vindos ao Templo Subaquático! Eu sou o Sumo Sacerdote daqui. Vocês estão atrás da pedra mágica, não é? Se a quiserem, por que não brincamos um pouquinho?
Todos ficaram apreensivos com sua pergunta.
─ O nome da brincadeira é Jogo das Apertadinhas! ─ exclamou ele, olhando com malícia para os corpos de Arya, Noelle e Vanessa.
Noelle desferiu um soco em seu rosto, enraivecida. ─ Ninguém vai jogar isso ─ avisou a nobre, chutando suas costas com força.
─ Seu imoral! ─ exclamou a princesa, enojada.
─ Ei! Sem bater no Sumo Sacerdote! ─ pediu Asta, nervoso. ─ Acho que ele é importante!
─ E nós somos da realeza! ─ exclamou Noelle, apontando para a loira ao seu lado, que era literalmente a segunda pessoa mais importante do reino, atrás apenas do próprio rei (embora aquele homem não fosse relevante).
─ Ah, era brincadeira! ─ desculpou-se o senhor, levantando do chão.
─ Acho bom saber que, neste mundo, tem gente com quem não se brinca ─ avisou Noelle, sombriamente, com uma bola de água em sua mão.
─ Você deveria ter mais consciência de suas ações ou se arrependerá ─ afirmou Arya, liberando sua mana, fazendo o templo tremer.
─ Ei, velho. Não temos tempo de brincar com você ─ falou Magna Swing, irritado. ─ E como você sabia da pedra mágica, afinal?
─ Eu tenho olhos muito bons, sabe? ─ respondeu o mago. ─ E então? Vocês querem a pedra mágica para o seu reino, não querem? Se vocês vencerem o jogo, além da pedra mágica, vou reunir as meninas mais lindas neste templo e promover um banquete incrível com tudo de bom em comidas e bebidas...
─ Beleza, velhote. Pode contar conosco ─ concordou Yami, andando em sua direção. ─ Eu sou um perito em jogos e vou acabar com você. O que vamos jogar? Dados? Roleta?
O Sumo Sacerdote riu histericamente. ─ Uma quentíssima batalha de todos contra todos do templo! Vamos lá, Magia de Jogos: Embaralhar Templo!
Ele utilizou seu grimório e passagens surgiram das paredes subterrâneas, aparecendo magos com máscaras de peixe. Arya estreitou os olhos em sua direção, notando que a mana deles era alta, o que significava que teria que ter cuidado com seus adversários.
─ Que os jogos comecem! ─ exclamou o Sacerdote, abrindo os braços em alegria, então uma onda de água cercou o grupo, os levando para diferentes locais nos túneis. A princesa caiu perto de uma caverna com cachoeira, e não conseguia sentir a mana de ninguém por perto.
─ Teste, teste, teste. Conseguem me ouvir? ─ Arya ouviu a voz do Sumo Sacerdote. ─ Vocês foram espalhados para diferentes áreas dentro do templo. A partir de agora, vocês vão enfrentar os magos do templo. As regras são simples. A vitória vai para o primeiro time que derrotar o outro ou para quem tiver mais membros restando no final. Podem lutar como quiserem! Pode ser um contra um, podem até fugir! Podem encontrar seus amigos e lutarem juntos! Porém, meus feitiços estão espalhados por aí. Cuidado!
─ Podem vir! ─ exclamou Arya, olhando ao redor e se preparando para lutar, com um sorriso no rosto. ─ Vou derrotar todos que encontrar!
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