Capítulo 15

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Lorenzo

Eu estou nervoso com o jantar de hoje à noite, não sei como vai ser a reação de todo mundo e espero que seja positiva.

— E aí, papai? — Pierre entra na minha sala.

— Fala mais alto, a empresa inteira escuta e podemos até cancelar o jantar de hoje — me encosto na cadeira.

— Credo! Está estressado? — se senta.

— Nervoso.

— Imagino, mas não precisa ficar, o papai vai amar a notícia de que vai ganhar um neto.

— Eu não estou preocupado com o nosso pai porque eu sei que ele vai gostar da notícia, mas e os pais da Alícia? Eu conheço o senhor Clair, mas pelo que sei a senhora Clair é meio rígida, ela pode ficar brava com a Alícia.

— Alícia reclamou da mãe dela para você?

— A gente conversa de vez em quando sobre nossos pais e eu já percebi que ela tem um carinho maior pelo pai, porque a mãe sempre pega no pé dela sobre esse negócio de não arrumar um namorado e ser meio baladeira. Entendeu?

— Sim, mas isso não ter nada a ver, você vai assumir o bebê e tenho certeza que vai fazer parte da vida da criança quando ela crescer.

— Do jeito que está falando parece que eu vou ver o meu filho de quinze em quinze dias igual aqueles casais divorciados.

— E não vai ser assim?

— Está louco? Eu vou ver o meu filho todos os dias — me levanto e vou até o frigobar para pegar uma garrafinha de água.

— Então você pode ver nos finais de semana, todo dia acho difícil, por conta do horário de trabalho vai vê-lo só dormindo.

— Eu vou morar com a Alícia.

— Ela sabe disso?

— Não, mas depois eu converso com ela — bebo um gole da água depois de abrir.

— Vocês nem são um casal, talvez ela vai se sentir desconfortável por você sugerir isso.

— Eu compro um apartamento no prédio onde ela mora se Alícia não me querer no dela.

— Você está fazendo tudo isso mesmo pelo filho que vão ter juntos ou é por outro motivo?

— É pelo nosso filho, Pierre! Por qual outro motivo seria? — me sento de volta.

— Talvez você esteja gostando da Alícia — ele fala e eu acabo rindo.

— Eu não estou gostando dela, nós somos amigos e isso que você falou não faz nenhum sentido.

— Amigos não tem filhos.

— Vai me dizer que nunca transou com alguma amiga sua? — arqueio uma sobrancelha.

— Não, eu sempre respeitei as minhas amigas.

— Eu sempre respeitei a Alícia, nós apenas nos divertimos juntos algumas vezes.

— Que resultou em um bebê!

— Sai daqui, senhor certinho! Você já está me irritando! — reviro os olhos.

— Revisa esses documentos, por favor — coloca uma pasta em cima da minha mesa e sai da sala.

Eu não estou gostando da Alícia, o único sentimento que existe entre nós é o da amizade e o nosso único amor em comum é o que sentimos pelo nosso filho.

Eu não estou gostando da Alícia, o único sentimento que existe entre nós é o da amizade e o nosso único amor em comum é o que sentimos pelo nosso filho

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