- Não é para se acostumar, ainda assim devemos nos preparar. - sua parceira responde, de forma sábia, novamente Rhys puxa uma respiração profunda pela pele de seu pescoço antes de responder.

- Enviei mensagens aos outros Grãos Senhores, apenas Helion e Tarquin respondeu até o momento. - ele diz, a voz soando visivelmente frustrada. Rhysand sabia que também não podia esperar muito dos outros Grãos Senhores, de alguns menos do que outros.

Depois da guerra final contra o Rei de Hybern, algumas das Cortes se fecharam tão profundamente dentro de si mesmos que não queriam intervenção de fora. Fora assim com a Invernal, mesmo que Kallias tenha sido mais abrangente nós últimos anos a relação entre eles e a Corte Noturna ainda era algo um tanto quanto... conflitante. Ainda assim, era uma relação melhor que com a corte Primaveril... Rhysand quase não segurou Feyre na última reunião quando Tamlin a provocou tão maldosamente a respeito das condições que ela deixou a corte, para falar a verdade, por um momento, Rhys até cogitou a ideia dele próprio arrancar a língua do desgraçado.

Ainda assim, rumores de guerra, mesmo que todos eles já soubessem que não eram apenas rumores, não era algo a ser tão facilmente ignorado.

- Temos de ter fé, Rhys. - Feyre murmura enquanto passa os dedos pelo cabelo do parceiro, fazendo-o sorrir diabólico com o toque.

- Eu tenho fé que ainda terei um mini eu em sua barriga em alguns meses. - o macho diz, distribuindo beijos pela sua clavícula enquanto ela rir com cócegas. - Podemos começar agora, se você quiser.

Por um momento Feyre para para observá-lo, os grandes olhos um pouco cerrados em direção, um questionamento que Rhysand por um momento não entendeu muito bem.

- Podemos sim, mas... você gostaria de ter um..? - a fêmea questiona, erguendo uma sobrancelha castanha para ele.

Rhysand pisca por alguns segundos, estático com pergunta. Ele pondera, o que faria, se gostaria.. Nunca na vida ele sentiria mais feliz em ter uma criança com a mulher que, antes de ser sua parceira, ele escolheu para amar.. e Rhysand sabia que seria um bastardo mais feliz de toda Prythian e terras humanas e outras terras que poderiam existir fora do mapa se algum dia ele fosse abençoado dessa forma.

- Eu seria o macho mais feliz em toda a existência, se eu fosse abençoado com um filho. - ele diz sinceramente, e Feyre o olha, absorvendo aquela intensidade que fazia com que suas entranhas revirassem mesmo sem um motivo além das grandes íris violetas intensas.

- Que bom. - a fêmea diz, um maldito sorriso lindo esticando o canto de sua boca bem desenhada.

E ela o beija, tão fortemente, tão ferozmente, que é como se todo seu ser pudesse depender daquilo. E de forma, dependia. Sempre dependeu. Ela arqueja quando a língua de Rhys adentra a boca, procurando a dela, e se move mais forte contra ele quando as mãos do macho passa por baixo do tecido leve do vestido, apertando a carne ao mesmo tempo que a puxava mais em direção ao seu membro.

Uma batida soa na porta, e ambos ignoram e imediato. Rhys tira uma das mãos do traseiro de Feyre apenas para movê-la em direção a porta, ao mesmo tempo que ouve-se a tranca ser passada. A batida soa mais forte contra a madeira, e um rosnado impaciente transpassam para dentro.

- Escute Rhysand, eu fiz o que você me pediu, e não tenho boas notícias. - a voz de Amren rosna impaciente do outro lado da porta, e então é como se Rhysand se amaldiçoasse por se lembrar que não estavam sozinhos em casa.

Feyre sorri quando se afasta, e sorri ainda mais quando ouve o ruído de descontentamento que o macho sibila quando se levanta dele.

- Isso não acaba agora.

Príncipe das SombrasWhere stories live. Discover now